Dizem que esta história é real, um caipira de uma pequena cidadezinha do interior, certo dia foi até a cidade, num prédio onde tinha diversos consultórios e laboratórios médicos.
Ele entrou na sala de um médico oftalmologista, com uma caixinha de sapato em baixo dos braços, chega para a recepcionista do médico e fala:
— Dona, eu quero marcar uma consulta com o doutô médico das vista.
Era uma tarde muito quente, a pequena sala estava lotada de pacientes, e daquela caixinha ali embaixo dos braços do caipira, exalava um cheiro horrível, um fedor de bosta. A recepcionista foi logo se adiantando:
— Meu senhor, o exame de fezes não é aqui não. É lá no quarto andar.
— Não dona, eu preciso falá com o doutô.
— Mas meu senhor, não adianta insistir, o médico aqui não vai resolver o seu problema.
— Não dona, eu só saio daqui depois de falá com o doutô.
O povo reclamando muito:
— Pô cara, vê se enxerga meu! Aqui não faz exame de bosta não.
E o caipira ficou no cantinho quetinho, só aguardando a sua vez.
Foi aí que todo mundo, não aguentando mais a catinga fedorenta, saíram da sala e ficaram esperando lá fora.
Então o médico termina de atender um paciente, e abre a porta, e quando sente o fedor vai logo falando:
— Meu senhor, aqui não fazemos exame de fezes não.
E a recepcionista:
— Eu avisei para ele doutor, mas ele insistiu que só saía daqui após o senhor atender ele.
O médico percebendo que não tinha outra alternativa, para se livrar logo do capiau, resolve atender ele logo de uma vez, na frente dos outros pacientes.
O médico pergunta o problema, e o caipira abre a caixinha, e dentro tinha um baita tijolão, um baita troço enorme. Aí o caipira explica:
— Doutô, toda vez que eu faço um desses, sai uma lágrima dos meus olhos; o senhor não quer dar uma olhadinha nos meus olhos?