Joãozinho era um menino criado com todos os cuidados pela mãe. Não saía de casa sem autorização e quano precisava sair, estava sempre acompanhado.
Eis que o menino completa dez anos e avisa para a mãe que pode andar sozinho. A mãe concorda e já começa a abusar:
— Joãozinho, vá a padaria e compre 2 pães!
No caminho, o moleque depara-se com um grito incomum:
— Ô seu filho da рuта!
— Filho da рuта? Vou perguntar à minha mãe. Mãe, o que é filho da рuта?
— F... F... F... Filho da рuта??? Ahhh, é o Padre, meu filho, o padre.
No outro dia, no futebol com seus colegas, o amigo perde uma lasca do dedo no chão e esbraveja:
— Olha aí, que desgraça, ô desgraça dos infernos!!!
— Desgraça dos infernos? Minha mãe terá de me explicar. Mãe, o que significa desgraça dos infernos?
— Cruz credo! Quero dizer, é... É... o tapete, filho, o tapete.
Aproveitando o ensejo, como tinha visto um monte de palavrões mencionados na televisão, começou a indagar com a mãe:
— Mãe, o que é саrаlhо e bucetinhas:
— Aonde você viu isto? Sao apenas o... o... sofá e... e... - o repertório de invenções da mãe havia se esgotado - são coxinhas de frango! É!
Sem saber o que fazer, a mãe questiona ao padre uma solução. Informa que o filho está aprendendo um monte de palavrões. o padre se dispõe a visitar o menino.
No dia da visita, o padre bate à porta e joãozinho atende:
— Oi, joãozinho.
— Oi, sr. filho da рuта, pisa na desgraça dos infernos e senta no саrаlhо que minha mãe está fritando umas bucetinhas para nós comermos!!!