O presidente George Bush estava fazendo uma visita em uma escola primária.
Em uma das salas que adentrou, os alunos estavam discutindo a importância que as palavras tinham na vida das pessoas e os diferentes significados que as mesmas poderiam ter.
A professora perguntou se o presidente não gostaria de liderar a classe na discussão sobre a palavra "tragédia".
Então, o ilustre líder sem se fazer de rogado, perguntou para classe um exemplo de "tragédia".
Um garotinha levantou a mão e disse:
— Se meu melhor amigo, que vive no apartamento ao lado do meu, estivesse brincando na rua e um carro viesse em alta velocidade e o atropelasse, isso seria uma tragédia.
— Não - diz Bush. Isso seria um "acidente".
Outra garotinha ergue a mão.
— Se o ônibus da escola estivesse transportando 50 crianças e caísse em um penhasco matando todos, isto seria uma tragédia.
— Sinto em dizer que não - explicou o presidente. Isso seria o que nós chamaríamos de "grande perda".
A sala inteira ficou em silêncio.
Nenhuma outra criança quis ser voluntária.
O presidente procurou por toda a sala e nada!
— Não tem ninguém aqui que possa dar um exemplo de uma tragédia, vamos lá, tenho certeza que sim! - incentivava o presidente.
Finalmente, lá do fundo da sala, um garotinho levanta a mão timidamente, e uma voz bem baixinha diz:
— Se o Air Force One, transportando o Senhor e a Senhora Bush, fosse atingido por um míssil disparado por Osama bin Laden, e ВUМ, explodisse, isso seria uma tragédia, não é?
Fantástico! - exclamou Bush. Está certíssimo. Parabéns! E você poderia explicar para toda turma por que seria uma tragédia?
Dando de ombros, o garotinho diz:
— Bem, porque não seria um acidente e certamente não seria uma grande perda...