O fazendeiro resolve trocar o seu galo por outro que desse conta das inúmeras galinhas. Ao chegar o novo galo e, percebendo que perderia suas funções, o velho galo foi conversar com seu substituto:
— Olha, sei que já estou velho e é por isso que meu dono o trouxe aqui, mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim?
— Que é isso, velhote? Vou ficar com todas.
— Mas só duas... — ainda insistiu o galo.
— Não. Já disse! São todas minhas!
— Então vamos fazer o seguinte: Apostamos uma corrida em volta do galinheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, são todas suas.
O galo jovem mede o galo velho de cima abaixo e pensa que certamente ele não será capaz de vencê-lo:
— Tudo bem, velhote, eu aceito!
— Já que realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar a vinte passos a frente — pediu o galo velho.
O mais jovem pensou por uns instantes e aceitou as condições do galo velho.
Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para alcançar o outro galo. O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente está sendo alcançado pelo mais jovem.
No momento em que o mais velho ia ser alcançado pelo mais novo, o fazendeiro pega sua espingarda e atira sem piedade no galo jovem. Guardando a arma, comenta com a mulher:
— Num tô intendendo, uai! É o quinto galo viаdо que a gente compra esta semana.
Um cantor sertanejo em fase inicial de carreira, estava com seu Fusquinha 66 por uma estradinha. Poeira e buraco a mil, até que de repente... Catapimba! Quebrou a suspensão do poizé...
— Oh, meu Senhor... que maçada!
Já noite escura e não passa uma vivalma por ali... Quase desacorçoado o futuro cantor, coçando a cabeça, viu a uma certa distancia, uma pequena luz acesa.. Fechou o poizé e dirigiu-se para lá... Amanhã eu vejo o que fazer com o poizé... Chegou à casa d'onde ele viu a luz... Uma velhinha dos seus 70, o recebeu sorrindo com aquela boquinha enrrugada, zóinho manso, voz tênue mas delicada...
— Ôi moço, qui que eu posso fazê pô ce fio?
Contou pra véinha o ocorrido e só pediu pousada, que graciosamente foi atendido... Mais noitinha uma canjinha de gаlinhа e foram dormir... Havia uma cama só.. O rapaz educadamente deitou bem no cantinho , para nem relar na véia... Noite a dentro a véia começou a roçar no rapaz e tentando abraça-lo e êle, delicadamente, se esquivando... Amanheceu o dia, lindo, radiante, cheirinho de café novo, a galinhada cacarejando no quintal ciscando e vários galos entre elas... O rapaz, tomando um cafezinho, comentou...
— Ô vó! Com tantos galos no meio das galinhas não sai briga entre eles?
— Chiiiii fio... comentou a véinha... Galo mesmo é só aquele carijozão ali porque o resto é tudo cantor, viu?
Um dono de uma fazenda estava afim de comprar um galo que desse conta das suas duzentas galinhas, certo dia ele foi no local pra comprar um galo que desse conta das galinhas, comprou um galo com a capa do batman e soltou no galinheiro, o galo então comeu a primeira gаlinhа, a segunda na terceira morreu. O fazendeiro então voltou no local pedindo outro galo, o vendendor lhe concedeu outro com a capa do super-homem, chegando no terreno soltou o galo, o galo comeu a primeira a segunda a terceira e na quarta morreu. Mas uma vez voltou ao local e pediu um galo relmente bom que desse conta das 200 galinhas, o vendedor então lhe deu um galo com aparência de todo acabado, e falou: só me restou esse. E chegando de volta ao terreno o fazendeiro soltou o galo, o galo comeu todas as galinhas, comeu os cachorros, os gatos, o gado, e fugiu. quando o dono percebeu a sua ausência pensou: ELE VAI COMER OS ANIMAIS DA VIZINHAÇA. E foi atrás do galo, passando pelos terrenos encontrou um cavalo com a bunda pro sol, a vаса colocando gelo na bunda, o boi passando pomada na bunda e avistou o bem longe o galo no chão com muitos urubús ao redor, então ele chegando perto do galo disse: agora que conseguir um galo pra dar em todas as minhas galinhas ele morre. E o galo levantando a cabeça disse: Psiu calma, eles ja estão descendo.
Aquele famoso fazendeiro era dono do maior galinheiro da região.
Certo dia, conversando com um amigo, ele comenta:
— É Zé, tô сuм problemão que ocê nem imagina...
— É memo, uai? Que pobrema?
— Num consigo encontrar um galo pra cruzar todas minhas galinhas!
— Ora, mais isso é fácir de arresorvê! Tenho um galo aqui que parece um garanhão. Pode levá procê!
Alguns dias depois:
— Ô Zé, aquele galo num guentô o baque! Depois de cobrir metade das galinhas o bichinho caiu mortinho no chão.
— Êta, diacho! Os galos de hoje em dia só são bão de garganta! Mais num perca as isperança, meu amigo, você leva o Dão Ruão, tenho certeza de que ele vai arresorvê o seu pobrema.
E vai se embora o fazendeiro, com o Dão Ruão debaixo do braço.
Naquela noite, era tanto o barulho do cacarejar da galinhada que ele nem conseguiu dormir direito.
No dia seguinte, logo ao acordar, todas as galinhas estavam com um sorriso estampado nos bicos, mas, para sua decepção, o Dão Ruão estava estirado no chão, imóvel, rodeado de urubus.
— Рuта que pariu! — lamentou. E foi buscar uma pá para enterrá-lo.
Contudo, quando se aproximou do bichinho, este levantou um pouquinho a cabeça, abriu um dos olhos e sussurrou:
— Psiu... Não faz barulho que eu quero ver se pego uma dessas moreninhas!