Um gaúcho se dirigiu à atendente da casa lotérica:
— Olha, não tenho a menor idéia sobre quais números escolher para comprar um bilhete da Loteria Federal. Você poderia me ajudar?
— Claro, respondeu ela, vamos lá. Durante quantos anos você freqüentou a escola?
— 8 — Perfeito, temos um 8.
— Quantos filhos você tem?
— 3 — Ótimo, já temos um 8 e um 3. Quantos livros você já leu até hoje?
— 9 — Certo, temos um 8, um 3 e um 9. Quantas vezes por mês você faz amor com sua mulher?
— Caramba, isso é uma coisa muito pessoal — diz ele.
— Mas você não quer ganhar na loteria?
— Está bem, 2 vezes.
— Só? Bom, deixa pra lá. Agora que já temos confiança um com o outro, me diga quantas vezes você já deu a bunda?
— Qual é a sua? — diz o homem — Sou espada!
— Não fique chateado. Vamos considerar então zero vezes. Com isso já temos todos os números: 83920.
O sujeito comprou o bilhete que correspondia ao número escolhido. No dia seguinte foi conferir o resultado. O bilhete premiado foi o de nº 83921. Cheio de raiva, comentou:
— Рuта que pariu! Por causa de uma mentirinha besta eu não fiquei milionário!
Num bar de Belo Horizonte, estavam quatro amigos, um carioca, um paulista, um mineiro e um gaúcho, este último já estava de saco cheio por causa das piadinhas de gaúcho que os outros três estavam contando, quando chegou a vez dele de contar a piada, ele mandou:
— Na verdade isto não é uma piada, é um fato real, quando eu morava em Porto Alegre, cheguei mais cedo em casa e peguei minha mulher na cama com outro, matei o amante, peguei a mulher e o filho, botei os dois no carro e caí na estrada, larguei a mulher em São Paulo porque lá é terra de рuта, larguei o menino do Rio de Janeiro porque lá é terra de filho da рuта e vim pra Minas porque é terra de соrnо!
Estava o Gaudério em sua estância trabalhando, quando olhou para o relógio e exclamou assustado!
— A las frescas! To mais atrasado que tartaruga em desfile de lebre! O fandango começa daqui a pouco, tche!
Apressadíssimo, o Gaudério correu para a casa e no caminho falou pro guri que trabalhava na fazenda:
— Piá! Encilha ligeiro um animal pra mim que eu to lосо de atrasado pro baile!
E o menino nem bem acabou e o Gaudério montou e se mandou correndo para chegar em tempo ao baile. No caminho resolveu pegar um atalho que, diziam, tinha assombração. Mesmo assim ele não quis saber. De repente, no meio do mato, surgiu o diabo, o capeta em pessoa. O Gaudério, mais branco que lenço de padre, tremia todo:
— Coisa ruim! Por favor não me mate, tchê!
— Calma gaúcho — respondeu o tristonho — Pelo contrário, vou te conceder três pedidos. Peça o que quiser.
— Ah, é assim? Pois então, quero ter um rosto de galã de cinema, que minha guaiaca fique cheia de dinheiro, e um órgão sеxuаl igual ao deste animal que estou montando!
— Pode ir pro baile — disse o demo — vou te atender a todos teus desejos.
E o Gaudério chegou no fandango, atiçado. Foi pro banheiro conferir o resultado dos pedidos. Primeiro olhou no espelho e tava com o rosto do Tom Cruise. Depois abriu a guaiaca e era dinheiro que não cabia mais. Finalmente baixou a calça pra conferir o terceiro pedido:
— Piá de меrdа! O menino me encilhou a égua!
A professora Vera achou que os alunos já estavam bem grandinhos e os mandou cada um fazer uma redação sobre o tema sеxо ou assunto relacionado. No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação:
A da Mariazinha era sobre métodos contraceptivos.
A do Gerson "falava" da masturbação.
A da Ana Lúcia escreveu sobre rituais sexuais antigos.
E chegou a vez do Joãozinho:
— Então Joãozinho, você fez a redação que eu pedi?
— Fiz sim, professora!
— Então, leia sua redação!
E o Joãozinho começou a ler alto:
"Era uma vez no pampa gaúcho, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam 18h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol já ofuscava o horizonte e tingia as nuvens de tons vermelhos. De súbito, recortou-se a silhueta de um cavaleiro. Lentamente, foi-se aproximando da cidade... Ao chegar à entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava- se Malaquias! Vestia-se todo de preto, à exceção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que segurava os dois revólveres na cintura. O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água... PUM!
O velho cavalo caiu morto com um buraco na testa. O cheiro da pólvora vinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de Malaquias: Malaquias não gostava de cavalos desobedientes! Malaquias dirigiu-se para o bar. Quando estava subindo os três degraus, um mendigo que ali estava, tocou na perna de Malaquias e pediu uma esmola... PUM! PUM! O esmoleiro esvaiu-se em sangue: Malaquias não gostava que lhe tocassem!
Malaquias entrou no bar. Foi até o balcão, e pediu uma cerveja. O homem serviu-lhe a cerveja. Malaquias provou e fez uma careta PUM! PUM! PUM! Malaquias não gostava de cervejas mornas e detestava homens de bar relapsos. Outros cavaleiros que ali estavam olharam surpresos para Malaquias. PUM! PUM! PUM! PUM!
Ninguém sequer conseguiu reagir. Malaquias era rápido no gatilho: Malaquias não gostava de ser o centro das atenções! Saiu do bar... Deslocou-se até o outro lado da cidade para comprar um cavalo.
Passou por ele um grupo de crianças a brincar e a correr, levantando uma nuvem de poeira... PUM! PUM! PUM! PUM! PUM! PUM! PUM!
Desta vez os dois revólveres foram empunhados: Malaquias não gostava de poeira e além disso as crianças faziam muito barulho! Comprou o cavalo, e quando pagou, o vendedor enganou-se no troco... PUM! PUM! PUM!
Malaquias não gostava que o enganassem no troco!Montou no novo cavalo e saiu da cidade. Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o sol já quase recolhido.
Todos aqueles mortos no chão. Até o silêncio era pesado. FIM"
Joãozinho sentou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
— Mas... Mas... Joãozinho... O que esta composição tem a ver com sеxо?
Joãozinho, com as mãos nos bolsos, responde:
— O Malaquias era fоdа!
O gaúcho, muito macho, foi fazer o seu exame de próstata. A sala de espera estava lotada de homens que, como ele, estavam condenados à maior humilhação da vida de um macho. Depois de entrar na sala e ficar de quatro em cima da mesa o médico colocou a luva e — pimba! — tacou o dedo pra dentro.
— Ai, tchê! — gemeu o gaúcho.
— Está doendo? — perguntou o médico.
— Eu não tô agüentando, Doutor... Eu vou gritar!
— Olha, eu acho melhor você se segurar! A recepção está lotada de pacientes e vai ficar uma situação embaraçosa...
— Bah! Mas eu não estou agüentando, Doutor! Vou gritar! Vou gritar!
— Calma, rapaz... Já está acabando...
— Mas eu não agüento, Doutor... Eu vou gritar! Eu vou gritar...
O doutor, já ficando de saco cheio de toda essa ladainha, consentiu:
— Então grita!
E o gaúcho:
— Bah! Mas que coisa deliciosa, tchê!
O gaúcho chega em uma churrascaria em São Paulo, senta e, indignado, chama o garçom que vem com o cardápio na mesa:
— Mas tchê! Na minha terra não tem essa história de cardápio tchê. A gente escolhe a carne cheirando a faca!
O garçom deu um sorriso irônico, mas como não queria perder o cliente, o atendeu a caráter.
O garçom dirigiu-se ao assador da carne, pegou sua faca que tinha acabado de cortar um cupim e levou-a ao gaúcho. O gaúcho pegou a faca, colocou-a em frente de seu nariz e exclamou:
— Mas tchê! Esse cupim está maravilhoso, me traz um pedaço!
O garçom, assustado, serviu o gaúcho e, logo após, buscou a faca utilizada para cortar a costela e deu para o gaúcho. O mesmo exclamou:
— Mas tchê! Essa costela está no ponto pode trazer!
O garçom, louco da vida com o gaúcho, buscou uma faca e pediu pro churrasqueiro Waldemar:
— Waldemar passa a mão no pinto e depois esfrega nessa faca!
Dito e feito, o garçom pegou a faca e entregou para o gaúcho, ele a colocou em frente do nariz, suspirou fundo e disse:
— Mas tchê! Como esse mundo é pequeno! Não acredito tchê, o Waldemar na cozinha?