O mineirinho saiu do escritório, encontrou a sua secretária no ponto de ônibus e caía a maior chuva. Ele parou o carro e perguntou:
— Você quer uma carona?
— Claro… respondeu ela, entrando no carro.
Chegando no edifício onde ela mora, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar no seu apartamento.
— Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa?
— Não, obrigado, tenho que ir para casa.
— Imagine, o senhor foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho.
Ele subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem no apartamento, ele tomava seu drink enquanto ela foi para dentro e voltou, toda gostosa e perfumada.
Depois de alguns gorós, quem pode aguentar? Ele caiu, literalmente. Transou com a secretária e acabou adormecendo.
Por volta das 4:00 hs da manhã, ele acordou, olhou no relógio e levou o maior susto. Aí ele pensou um pouco e disse à sua secretária:
— Você me empresta um pedaço de giz?
Ela entregou-lhe o giz, ele pegou, colocou atrás da orelha e foi pra casa… Lá chegando, encontrou a mulher louca de raiva e ele foi logo contando… — Quando saí do trabalho dei carona para a minha secretária. Depois que chegamos no prédio onde ela mora, ela me convidou para subir e me ofereceu um drink. Em seguida, ela foi para o banho e retornou com uma camisola transparente e muito linda, e após vários goles acabamos indo para a cama e fizemos amor. Aí dormi e acordei agora há pouco… A mulher deu um berro e falou… — Seu mentiroso sem vergonha, estava no bar jogando sinuca com os seus amigos. Nem sabe mentir, até esqueceu o giz aí atrás da orelha...
De repente, no meio de um lago em Minas, um rapaz está se afogando. Um negão pula na água, dá umas braçadas, pega o sujeito, traz pra beira do lago, e começa a fazer respiração boca a boca.
Mas como o negão é muito forte, a cada chupada, ele tira 2 litros de água, e vão três, quatro, cinco, seis chupadas. Neste momento, encosta um mineirinho franzino e diz:
— Escuita moço, num é mió se tirá a bunda dele di dentro d'água, sinão ucê acaba com nosso lago, sô!
Num bar de Belo Horizonte, estavam quatro amigos, um carioca, um paulista, um mineiro e um gaúcho, este último já estava de saco cheio por causa das piadinhas de gaúcho que os outros três estavam contando, quando chegou a vez dele de contar a piada, ele mandou:
— Na verdade isto não é uma piada, é um fato real, quando eu morava em Porto Alegre, cheguei mais cedo em casa e peguei minha mulher na cama com outro, matei o amante, peguei a mulher e o filho, botei os dois no carro e caí na estrada, larguei a mulher em São Paulo porque lá é terra de рuта, larguei o menino do Rio de Janeiro porque lá é terra de filho da рuта e vim pra Minas porque é terra de соrnо!
O rebanho do mineirim estava doente, morrendo; ninguém conseguia curar. O veterinário da cooperativa de Guaxupé já tinha tentado todos os tratamentos possíveis. Aí ficou sabendo que havia um curandeiro nas redondezas, lá pros lados de Jacuí, que fazia umas rezas e benzeções e era a única pessoa que poderia salvar seu rebanho e o chamou.
O curandeiro disse que salvaria o gado do mineirim, mas que, para isso, teria que ficar trancado no quarto sozinho com a mulher dele — (uma morena gatíssima) — para fazer o ritual.
O caipira ficou meio preocupado, mas topou. Afinal, era a única maneira de salvar o seu gadinho...
O benzedor apanhou um pedaço de раu no quintal, foi para o quarto com a moça, apagou a luz e começou:
— Passo o раu nos joeio, pra curá os boi vermeio!
— Passo o раu nas coxa, pra curá as vаса mocha!
— Passo o раu na viría, pra curá as novía!
Nesse ponto, o mineirim, que estava ouvindo o ritual com o ouvido colado na porta, gritou depressa:
— As vаса preta e os boi zebú cê pode dêxá morrê!
Um mineirim tava no Ridijaneiro, bismado cas praia, pé discarço, sem camisa, caquele carção samba canção, sem cueca pur dibacho.
Os cariocas zombano, contano piada de mineiro. Alheio a tudo, o mineirim olhou pro marzão e num se güentô: correu a toda velocidade e deu um mergúio, deu cambaióta, pegô jacaré e tudo mais.
Quando saiu, o carção de ticido finim tava transparente e grudadim na pele. Tudu mundo na praia tava oiano pro tamanho do "amigão" que o mineirim tinha. O вiсhо ia até pertim do juêio… A turma nunca tinha visto coisa igual. As muié сuм sorrisão, os homi roxo dinveja, só tinham olhos pro вiсhо.
O mineirim intão percebeu a situação, ficou todo envergonhado e gritou:
— Qui qui foi, uai? Seus bobãum… vão dizê qui quando oceis pula na água fria, o pintim doceis num incói tamém?