Um português que tinha acabado de se mudar para o Rio de Janeiro, abriu um bar, já sabendo da fama de espertos dos cariocas.
No 1º dia de funcionamento do bar, já com alguns fregueses bebendo e conversando, chega um carioca muito simpático cumprimentando todos e diz ao português:
— E aí português, tudo bem com vc e com a sua família ?
Então o português:
— Tudo bem... em que posso ajudar ?
— Coloca uma pinguinha para mim... põe uma também pra aquele, pra este, pro outro (apontando com o dedo) e põe uma pra vc também.
O português gostou da atitudo do carioca e fez o que ele disse e também tomou a pinguinha por conta do freguês. Eis que o carioca tomou a sua e saiu sem dar satisfações. O português achou o comportamento meio estranho, mas como o cara era legal ele pensou que ele voltaria e acertaria a conta no outro dia.
No dia seguinte, dito e feito, apareceu novamente o carioca:
— E aí português tudo bem com vc e com a sua família ?
O português respondeu já esperando que o sujeito acertasse a conta anterior, quando o carioca disse:
— Ô português... põe uma pinguinha pra mim, pra ele, pra aquele, pra aquele outro ali... e põe uma pra vc também.
O português novamente obedeceu e tomou a sua pinguinha. Alguns instantes depois, o carioca sai outra vez sem dar satisfações, então o português perdeu a paciência e planejou o seguinte:
"Vou deixar um сасете embaixo do balcão, quando aquele sujeito voltar aqui amanhã, assim que estiver saindo, eu vou descer o сасете nele".
No dia seguinte, o carioca apareceu:
— E aí português... beleza ?
O português respondeu e esperou a mesma coisa:
— Ô português... põe uma pinguinha pra mim, pra ele, pra aquele, pra aquele outro ali... e põe uma pra vc também.
O português novamente obedeceu e tomou a sua pinguinha. Alguns instantes depois, o carioca ia saindo quando o português pegou o сасете, pulou o balcão e moeu o carioca de tanta pancada... espirrava sangue por todo lado. Uma coisa horrível !
Depois disto, o português voltou aliviado para trás do balcão e continuou o seu serviço.
No dia seguinte, aparece o carioca todo cheio de curativos, ematomas, mancando e diz:
— E aí português... beleza ?
Antes que o português respondesse, o carioca continuou:
— Ô português, faz favor... põe uma pinguinha pra mim, pra ele, pra aquele, pra aquele outro ali... mas pra vc não, porquê quando vc bebe vc fiса muito nervoso !!