Numa cidade do interior do rio de janeiro, em uma uma noite de quarta feira de cinzas, havia uma troça carnavalesca que constuma sair com os seus participantes fantasiados, euforicos e embriagados.
Havia nesta mesma cidade uma igreja em que o padre pregava a palavra de deus contra aquelas festas pagãns, que ele constumava atribuir a culpa pelo não comparecimento de muitos fiéis, ao diabo, ele estava pregando com muita euforria e emoção, contra o diabo, naquela noite estava chuvendo fortemente, e muitos trovões eram ouvidos, muitos relâmpagos clariavam a porta de entrada do templo.
Um dos participantes da troça carnavalesca resolveu abrigar-se daquela chuva,e justamente escolheu a marquize da porta de entrada do templo, coensidência ou não, ele estava fantasiado justamente de diabo, com roupas vermelhas, chifres, e até mesmo segurando um tridente; quando derepente ouve-se um grande trovão, a luz do relâmpago ilumina a porta de entrada do templo, e todos olham para traz, se deparando com aquela figura ilusitada do próprio diabo, foi um corre e corre, uma verdadeira loucura, sem entender o que estava ocorrendo o homem, fantasiado de diabo, acabou entrando na igreja, para perguntar a uma única fiél que ficou sentada no mesmo lugar, pois não havia saido correndo como os outros fiéis, assim que o diabo, digo, o homem, se achegou mais perto da mulher, ele pode perceber que ela estava com as duas pernas quebradas, pois havia sido vitima de atropelamento á alguns dias passado, e a mulher assim lhe falou em grande exclamação:
Seu diabo, eu estava aqui na igreja, mas na verdade eu sempre estive mesmo é do seu lado.
Marcelo Rodrigues.