Um hindu, um judeu e um argentino estavam perdidos, juntos, na floresta; ao cair da tarde, por sorte, encontraram uma modesta casinha, perdida por ali.
Aproximaram-se e bateram à porta. Atendeu um senhor de certa idade:
— Pois não?
Adiantando-se, o judeu explicou o caso:
— Sabe o que é: estamos perdidos nesta mata e a noite está caindo. Seria possível que o senhor nos desse pousada e, amanhã, nos ensinasse o caminho de saída da floresta?
— Tudo bem, respondeu o senhor. Todavia, só tem um problema: o espaço aqui na casa só dá para dois. Um de vocês vai ter que dormir no celeiro.
O hindu se prontificou:
— Eu vou. Não há problema algum.
E lá se foi o hindu para o celeiro. Os outros dois entraram na casa. Contudo, poucos minutos depois toc... toc... Toc - batem à porta. Foram atender. Era o hindu:
— Sabem o que é companheiros: não haveria nenhum problema eu dormir no celeiro. Ocorre, porém que, lá, há uma vаса que, para nós hindus, é um animal sagrado. Eu não posso dividir o mesmo espaço com uma vаса, pois minha religião considera isso um desrespeito à divindade.
O judeu então se prontificou:
— Tudo bem! Deixa que eu durmo no celeiro.
E lá se foi o judeu. Dez minutos depois, quando os demais se preparavam para dormir eis que: toc... toc... toc... ! Batem à porta novamente. Era o judeu:
— Sabem o que é companheiros: não haveria nenhum problema em eu dormir no celeiro. Todavia, lá está também um роrсо que, para os judeus, é um animal impuro. Assim, eu não posso dividir o mesmo espaço com um роrсо, pois isso seria um desrespeito às minhas convicções religiosas.
O argentino se prontificou:
— Tudo bem companheiros. Eu vou dormir no celeiro.
E lá se foi o argentino. Os outros se preparavam para dormir quando: toc... toc... toc... !
Foram atender: eram a vаса e o роrсо.