Era uma cidadezinha pequena, bem na fronteira do Brasil e Argentina. A Igreja fiса cheia para a missa das 10: argentinos, brasileiros, o prefeito, etc...
Começa o sermão:
— Irmãos, estamos hoje aqui reunidos para falar dos Fariseus, aquele povo desgraçado como esses argentinos que estão aqui...
— Ohhhhhhh!
O maior tumulto tomou conta da igreja. Os argentinos saíram xingando o padre. Houve briga na porta da igreja. O prefeito levou a mão à cabeça, indignado.
Acabada a confusão, o prefeito foi falar com o padre na sacristia:
— Padre, pega leve, os argentinos vêm para este lado, gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para a cidade. Não faça mais isto.
Durante a semana a conversa entre todos era a mesma: O padre e o sermão do domingo. Aquele zum-zum-zum todo foi fazendo as pessoas ficarem curiosas e querendo saber o que mais tinha acontecido.
Finalmente, chega o domingo seguinte. O prefeito chega na sacristia e comenta com o padre:
— Padre, o senhor lembra do que conversamos antes, não? Por favor, não arrume nenhuma encrenca hoje, certo?
Começa o sermão:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa da Bíblia: Maria Madalena. Aquela mulher, a prostituta que tentou Jesus, como essas argentinas que estão aqui. . .
Não deu outra: Pancadaria na igreja, quebraram velas nos corredores, tapas, socos e algumas internações no pronto-socorro da cidade. O prefeito novamente foi ao encontro do padre:
— Padre, o senhor não me disse que iria pegar leve? Padre, se o senhor não amansar, vou escrever uma carta à Congregação e pedir a sua retirada imediata.
Naquela semana, o tumulto era maior ainda. As conversas eram maiores ainda e ninguém perderia a missa do próximo domingo, nem por decreto. Na manhã do domingo, o prefeito entra na sacristia com a polícia e a espalha pela igreja:
— Padre, pega leve desta vez, senão te levo em cana!
A igreja estava abarrotada. Quase não se conseguia respirar de tanta gente. E o padre inicia:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar do momento mais importante da vida de Cristo: A Santa Ceia.
O prefeito então respirou aliviado. E o padre começa o sermão em seguida:
— Jesus, naquele momento disse aos apóstolos:
"— Esta noite, um de vós irá me trair. Então João perguntou: — Mestre, sou eu? E Jesus respondeu: — Não, João, não é você. E Pedro perguntou: — Mestre, sou eu? E Cristo respondeu: — Não, Pedro, não é você. Então, Judаs perguntou: — Mestre, acaso soy yo?..."
Um Argentino chegou na Rodoviária em Curitiba e pediu uma informação :
— Oye!. Onde tem um autocarro pra ir asta la a estacion pra apanhar um comboio para Paranaguá?
— Aqui não chamamos autocarro, chamamos onibus.
— OK. Entonces como apanho o onibus pra ir asta la estacion e apanhar o comboio?
— Aqui não chamamos estacion, chamamos ferroviária.
— Muy bien. Entonces, onde tem o onibus pra ir até a ferroviária e apanhar o comboio?
— Aqui não chamamos comboio , chamamos trem.
— Caramba! Entonces, my hermano, como apanho o ônibus pra ir à ferroviária para apanhar o trem?
— Aqui não dizemos apanhar, mas sim pegar.
— Саrаjо, me dejas de bromas? Muy bien, como pego o onibus pra ir à ferroviária para pegar o trem?
— Não precisa ir, é aqui mesmo...
— Joda! Hay que preguntar: Como é que ustedes chamam "filho da рuта" acá em Curitiba?
— Não chamamos. Eles vêm da Argentina sem ninguém chamar.
Um brasileiro está calmamente tomando o café da manha quando um argentino típico, mascando chicletes, senta-se ao lado dele.
O brasileiro ignora o argentino que, não conformado, começa a puxar conversa:
— Você come este pão inteirinho?
— Claro.
— Nós não. Nós comemos só o miolo, a casca nós vamos juntando num container, depois processamos, transformamos em croissant e vendemos para o Brasil.
O Brasileiro ouve calado.
O Argentino insiste:
— Você come esta geléia com o pão?
— Claro.
— Nós, não. Nós comemos frutas frescas no café da manhã, jogamos todas as cascas, sementes e bagaços em containers, depois processamos, transformamos em geléia e vendemos para o Brasil.
O brasileiro então pergunta:
— E o que vocês fazem com as camisinhas depois de usadas?
— Jogamos fora, claro!
— Nós não. Vamos guardando tudo em containers, depois processamos, transformamos em chicletes e vendemos para a Argentina.
Um avião caiu na floresta. Restaram apenas 3 sobreviventes. Um indiano, um judeu e um argentino.
Caminhando entre as árvores da grande floresta, eles encontraram uma pequena casa e pediram para passar a noite. O dono da casa disse:
— Minha casa é muito pequena, posso acomodar somente 2 pessoas, 1 terá que dormir no curral.
O indiano respondeu: — Eu dormirei no curral, sou indiano e hinduísta, necessito praticar o bem. Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era o indiano, que disse:
— Não posso ficar no curral, lá tem uma vаса, que é um animal sagrado, e eu não posso dormir junto a um animal sagrado.
Então o judeu respondeu:
— Eu dormirei no curral, somos um muito povo humilde e sem preconceitos.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era o judeu, que disse:
— Não posso ficar no curral, lá tem um роrсо, que é um animal impuro, eu não posso dormir junto a um animal que não seja puro.
Então, o argentino, "muy putón de la vida", aceitou dormir no curral.
Após uns 30 minutos alguém bate na porta da casa. Era a vаса e o роrсо...
Ontem à noite fiz amor com a minha mulher quatro vezes seguidas, disse o argentino, e de manhã, ela me disse que me amava muito!
— Ah, ontem à noite fiz amor com a minha seis vezes, disse o boliviano, e de manhã ela fez um delicioso café da manhã e disse que eu era o homem da vida dela...
Como o brasileiro ficou calado, o argentino perguntou:
— Quantas vezes é que fez amor com a sua mulher ontem à noite?
— Uma — respondeu o brasileiro.
— Só uma? — Exclamou o boliviano — E de manhã, o que é que ela disse?
— Fiса aí, não para não, que tá muito bom!
Em visita ao gabinete do presidente da Bolívia, o presidente argentino vê um telefone vermelho, com a inscrição "Diablo" em cima da mesa. Muito curioso, ele não resiste e pergunta:
— Para que sierves este teléfono viermelho, señor?
— Ah, соn este teléfono, hablo directamente соn el diablo! — responde o boliviano.
— Соn el capeta? — pergunta o argentino, assustado.
— Si, соn ele miesmo! O único problema é que a conta és muy cara! Mil dólares por minuto!
— Nuessa! — exclamou o argentino — És muy caro! Mas miesmo assí yo gostei!
Quero um desse para mi!
Então o argentino voltou pra sua terra natal, instalou um telefone "Diablo" na sua mesa e foi logo conversando. Conversou duas horas com o demo e, ao final da ligação, a telefonista disse:
— São cinco dólares, señor!
— O quê? — gritou o argentino, surpreso — És muy barato! El presidente boliviano me disse que esta ligación custa mil dólares por minuto!
— É verdad! — respondeu a telefonista — Mas a tua chamada és local!