O turista visita o Museu de Cérebros, em Portugal. Acondicionado numa redoma de vidro, conservado em formol, tá lá o cérebro de Einstein, orçado em vinte mil dólares. Mais à frente, o turista encontra exposto o cérebro de Isaac Newton, orçado em trinta mil dólares.
No final do corredor, guardado com toda segurança, o visitante se depara com um cérebro cujo valor é de dois milhões de dólares! Lê a pequena inscrição, abaixo da redoma:
"Cérebro pertencente a Manoel, homem mais inteligente de Portugal".
Abismado com a discrepância de preços entre cérebros de figuras tão eminentes e o cérebro de um simples português, chama o guarda do Museu, também português, que lhe explica:
— Faz sentido ser caro. O Manoel não deixava de jeito nenhum que lhe arrancassem o seu cérebro.