Joãozinho vai com sua mãe ao shopping. Depois de caminharem um pouco, fiса com vontade de ir ao banheiro e grita bem alto:
— Mãe, eu quero mijar!
A mãe, constrangida, leva Joãozinho ao banheiro. Quando ele sai, ela lhe diz:
— Meu filho, quando você sentir vontade de mijar, diga que quer cantar. Assim mamãe não passa vergonha, tá?
O menino, sem questionar, aceita o que a mãe lhe propõe. Então, toda vez que vão ao shopping, passa a dizer à mãe que quer cantar, quando quer que ela o leve ao banheiro.
Certo dia, Joãozinho vai passar um final de semana na casa do avô. Como o avô era viúvo, os dois dormiram juntos na mesma cama.
No meio da noite, ele levanta e acorda o vovô:
— Vô, eu quero cantar.
O vô, sem saber do que isso se tratava, responde:
— Não, Joãozinho, você vai acordar a vizinhança!
O menino deixa passa mais uns vinte minutos, e diz novamente:
— Vô, eu preciso cantar, vô!
O avô, novamente:
— Não, netinho, amanhã você acorda cedinho e canta pra todo mundo ouvir.
Passam-se mais cinco minutos e Joãozinho, não aguentando mais:
— Por favor, vô, deixa eu cantar, eu não aguento mais, vô, eu preciso cantar!
E o avô, já cansado das reclamações do neto:
— Tá bom, Joãozinho, então canta bem baixinho no meu ouvido.
Um sádico, um masoquista, um assassino, um necrófilo, um zoófilo e um pirómano estão sentados num banco de jardim dentro de um sanatório, sem saber como ocupar o tempo. Diz o zoófilo:
'Vamos pegar um gato!'
Diz o sádico:
'Vamos pegar um gato e torturá-lo!'
Diz o assassino:
'Vamos pegar um gato, torturá-lo e matá-lo!'
Diz o necrófilo:
'Vamos pegar um gato, torturá-lo, matá-lo e violá-lo!'
Diz o pirómano:
'Vamos pegar um gato, torturá-lo, matá-lo, violá-lo e atear-lhe fogo!'
Diz o masoquista:
'Miau!' 0 mesmo doido planejava fugir do hospício com um parceiro. Chegou pra ele e disse:
— Vamos fugir de noite pelo buraco da fechadura! De noite, os dois saíram de fininho, chegaram na porta, aí o doido disse:
— Ih, pode desistir, não vai dar mais pra fugir.
— Por que?
— Esqueceram a chave na fechadura.
Joãozinho, ceguinho de nascença, ia fazer dez anos. Faltavam poucos dias e, uma tarde, o pai de Joãozinho chega pra ele e diz:
— Meu filho, mandei vir dos Estados Unidos um colírio que vai curar a sua cegueira. É um remédio maravilhoso, milagroso. Só uma gotinha em cada olho e você vai poder enxergar! Joãozinho ficou todo feliz e disse:
— Que bom, pai. Agora eu vou poder saber como é você, como é a mamãe, meus amigos, o azul, o feio, as meninas, Nossa Senhora, as flores, tudo! Que dia o remédio chegará?
— Eu te aviso. — disse o pai.
E todo dia o pai chegava do trabalho e Joãozinho corria pra ele, aflito, batendo nos móveis, gritando:
— Chegou, papai? Chegou?
No dia 28 de março, o pai chegou em casa, aproximou-se do filho ceguinho e balançou um vidrinho no ouvido dele.
— Sabe o que é isto, Joãozinho?
— Sei, sei! — gritou o menino. — É o colírio! É o colírio!
— Exatamente, meu filho. É o colírio.
Que bom! — disse Joãozinho.
— Agora eu vou poder ver as coisas, saber se eu pareço com você, saber a cor dos olhos da mamãe, usar meus lápis de cores, ver os pássaros, o céu, as borboletas. Vamos, papai, pinga logo este colírio nos meus olhos!
— Não. Hoje, não — disse o pai.
— Mandei chamar seus avos, todos os nossos parentes; eles chegam no dia de seu aniversário, quero pingar o colírio com todo mundo aqui em sua volta...
E Joãozinho disse meio conformado:
— É. O senhor tem razão. Quem já esperou dez anos, espera mais uns dias. Vai ser bom. Aí eu vou poder ficar conhecendo todos os meus parentes de uma vez.
E foi dormir, mas não dormiu. Passou a noite toda sofrendo, rolando na cama, pra lá, pra cá. Quando foi no dia seguinte, dia 29 de março, cedinho, ele acordou o pai.
— Papai, pinga num olho só. Num olho só. Eu fico com ele fechado até a vovó chegar, juro!
O pai disse:
— Não. Aprenda a esperar!
— Mas, papai, eu quero ver a vida, papai. Eu quero ver as coisas.
— Tudo tem a sua hоrа, meu filho. No dia do seu aniversário você verá.
Joãozinho passou sem dormir o dia 29, o dia 30 e o dia 31.
Quando foi ali pelas dez horas da noite ele chegou pro pai e disse:
— Papai, só faltam duas horas para o meu aniversário. Pinga agora, papai.
O pai pediu que ele esperasse a hоrа certa. Assim que o relógio terminasse de bater as doze badaladas, ele pingaria o colírio nos olhos de Joãozinho. E Joãozinho esperou.
A meia-noite, toda a família de Joãozinho se reuniu no centro da sala e aguardou o final das doze badaladas. Joãozinho ouviu uma por uma, sofrendo. Bateram as dez, as onze e as doze!
— Agora, papai. Agora! O colírio.
O pai pegou o vidrinho, pingou uma gota num olho. Outra no outro.
— Posso abrir os olhos? — perguntou Joãozinho.
— Não! — disse o pai. — Tem que esperar um minuto certo, senão estraga tudo. Vamos lá: Sessenta, cinquenta e nove, cinquenta e oito, cinquenta e sete — e foi contando — e Joãozinho de cabecinha erguida esperando — vinte e seis, vinte e cinco, e foi, quinze, quatorze — e toda a família em volta esperando — e dez, e nove, e oito, e sete, e seis, e cinco, e quatro, e três, e dois e um e já!
O menino abriu os olhos e exclamou:
— Ué. Eu não estou enxergando nada!
E a família toda grita:
— Primeiro de Abril!
O bobo da corte tinha um desejo enorme de beijar os seios fartos da rainha, mas nunca teria essa chance, até que teve uma ideia. Contratou um advogado e pediu para que colocasse pó de mico no sutiã da rainha. E assim fez, quando a rainha começou a sentir coceira nos seios, o rei ficou preocupado e chamou os médicos reais, mas ninguém conseguia resolver o problema. O advogado então chegou com o bobo da corte e falou com o rei:
— Vossa Majestade, eu tenho a solução para o problema de Vossa Rainha.
O rei ficou surpreso e falou:
— Por favor me diga, qual é a solução?
O advogado disse:
— A cura está na saliva do bobo da corte.
Se esta é a solução, que assim seja, concordou o rei. Naquela noite o bobo da corte realizou seu desejo.
Quando chegou a hоrа de pagar o advogado, o bobo da corte se recusou a pagar. Para se vingar, o advogado colocou pó de mico na cueca do rei. No dia seguinte o rei começou a sentir as mesmas coceiras, chamou o advogado para que trouxesse o bobo da corte e curasse o rei.
Luiza estava fazendo compras no shopping. Na primeira loja em que entrou, achou um par de sapatos fantástico. Na segunda, um lindo vestido com 50% de desconto.
Nesse momento, seu celular tocou: era a médica avisando que seu marido, João, tinha sofrido um acidente de carro e estava no CTI.
— Diga a ele onde estou e, assim que puder, vou para o hospital!
Ela foi ao estacionamento para pegar o carro, mas outra promoção chamou a sua atenção. Sem se dar conta, passou a tarde inteira no shopping. Ao chegar ao CTI, a médica gritou:
— Conseguiu fazer suas compras? Espero que tenha aproveitado bastante, porque seu marido piorou enquanto esperava você chegar. A partir de agora, vai precisar que você fique ao lado dele 24 horas por dia.
Cheia de remorso, Luiza se debulhou em lágrimas. A médica sorriu e disse:
— Calma, eu estava só brincando. Ele está morto. Agora vamos ver o que você comprou!
O ceguinho estava há algum tempo sem dar uma e vivia pedindo a todo mundo:
— Arruma uma mulher para mim, por favor!
Um amigo seu, já de saco cheio, resolve dar-lhe uma força e lhe promete arranjar-lhe uma mulher. O ceguinho vai para casa e fiса esperando. Logo, batem na sua porta.
— Quem é?
— É a Sueli. Vim resolver seu problema.
O ceguinho, todo entusiasmado, abre a porta. A mulher senta-se na cama e ele lhe pergunta:
— Como está vestida, hein?
— Botinha de couro, vestido justo, uma blusinha de seda e nada por baixo!
— Ah! - suspira o ceguinho - é hoje! Tira a botinha! Como está agora?
— Descalça, deitada na cama!
— Ai meu Deus, é hoje! Tira a blusinha! Como está agora?
— De seios nus, só de sainha!
— Tira a saia, pelo amor de Deus! E agora?
— Estou nua, deitada na cama, esperando por você, meu garanhão!
— Ai, não aguento mais, meu Deus! Sueli, já fez 69?
— Ainda não. Farei daqui a dois meses!