Duas mortas conversam:
— Morri congelada.
— Ai que horror!
— Deve ter sido horrível!
— Como é morrer congelada?
— Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios, depois as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo congelando...
Mas, depois veio um sono muito forte e eu perdi a consciência.
— E você, como morreu?
— Eu? Morri de ataque cardíaco.
— Eu estava desconfiada que meu marido estivesse me traindo. Então, um dia cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto e ele estava na cama, calmamente assistindo televisão. Ainda desconfiada, corri até o porão para ver se encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei ninguém. Depois, corri até o segundo andar, mas também não vi ninguém. Subi até o sótão e, ao subir as escadas, esbaforida, tive um ataque cardíaco e caí morta.
— Puxa que pena... Se você tivesse procurado no freezer, nós duas estaríamos vivas.
Dois amigos se encontram no bar. Um deles está com um olho roxo.
— O que foi que te aconteceu? — pergunta o outro.
— Eu levei um frango congelado na cara, só isso!
— Mas como foi que aconteceu isso?
— É que ontem minha mulher estava de mini-saia e ela abaixou no congelador para pegar alguma coisa. Eu estava atrás dela e não resisti, agarrei ela ali mesmo.
— Sério?
— Claro! E ela não queria, se remexia, e eu fiquei com mais tesão ainda, e mais ela gritava, mais eu continuava… — Pô!
— E ela se debatia como uma louca, e eu cada vez com mais tesão… — Só estou imaginando a cena! — diz o outro, excitado.
— E então, enquanto eu transava, ela conseguiu pegar um frango congelado e o jogou na minha cara!
— Mas que coisa! Tua mulher não gosta de transar?
— No Supermercado não!
O português veio para o Brasil deixando na terrinha a sua querida mulher. Anos depois mandou buscá-la. Na noite em que os dois se encontraram, mortos de saudade, começaram a conversar:
— Como é, Maria? Você manteve o pacto de fidelidade que nos fizemos? Quero saber, Maria, porque eu cumpri. Eu fui cem por cento com você, Maria. Imagine, aqui, nesta terra quente, cheia de mulatas tão bonitas, eu fiquei firme, Maria. às vezes, ficava que já morrer de desespero. Aí não aguentava. Pegava uma mulata, levava pra casa. Ah, Maria, quantas vezes isso aconteceu... Aí, na hоrа agá, Maria, eu me lembrava de ti e, cheio de lágrimas nos olhos, saia de cima, Maria. E tu, Maria, como é que foi?
— Bem, Manoel, tu sabes... sair de baixo e muito mais difícil do que sair de cima.