O macaco vivia sempre feliz e de excelente humor, e ficou mais feliz ainda ao cumprir o sonho de sua vida e se casar com a girafa.
Uma semana após a boda, porém, reapareceu no barzinho que freqüentava quando solteiro e encontrou seus velhos amigos macacos. Todos se surpreenderam com a aparência lamentável do recém-casado: olheiras, respiração ofegante, ar cansado e triste.
— O que aconteceu? - perguntou um dos amigos. - Um cara como você, feliz, brincalhão, alegre, sempre pra cima, agora parece acabado...
— E eu estou mesmo acabado... A vida de casado não é fácil... antes eu estava sempre pra cima, mas agora estou pra cima, pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima, pra baixo...
— Como assim "pra cima, pra baixo, pra cima, pra baixo"? - interrompeu um dos macaquinhos.
— Pra cima pra beijar, pra baixo pra meter, pra cima pra beijar, pra baixo pra meter...
Três lisboetas com a boca torta vão para um hotel.
Quando lá chegam, pedem um quarto e, quando lá chegam, deparam-se com um problema. O hotel era velho e a única luz era uma vela.
Ora, como tinham a boca torta, sopraram e sopraram, voltaram a soprar mas não a conseguiram apagar.
Nisto chega um alentejano, também com a boca torta. O recepcionista, vendo as semelhanças, despacha-o para o quarto dos lisboetas.
Quando lá chega, os lisboetas, no gozo, pedem-lhe para apagar a luz.
O alentejano, para não se cansar muito a soprar, molha o dedo na boca e apaga a luz.
O gaúcho vai ao médico com o rаво todo estourado.
— Sabe o que é, doutor? - ele começa a se explicar. - Ontem de manhã eu fui apanhar uma goiaba de uma árvore, escorreguei e caí sentado bem em cima de um toco.
O doutor o examina e conclui:
— Isso não é estrago de toco não, isso foi é рiса!
— Báh tchê! O doutor 'tá me estranhando? Eu não lhe disse? Foi um toco!
— Não senhor! Eu conheço bem! O senhor leva esse remédio... ele é ótimo para curar estrago de рiса.
— Que é isso, doutor? O senhor me dê um remédio pra estrago de toco!
— Tá bom! Eu vou te dar remédio pra toco, mas se for рiса você pode morrer!
— Então, está bem, doutor! Eu não vou ficar mais discutindo com o senhor, dá logo esse remédio pra рiса, mesmo! Mas que foi toco, foi toco!
Gaúcho chegou na delegacia, desesperado.
— Bah, tchê! Bah, tchê!
— O que foi, gaúcho? — disse o delegado, aflito.
— Acabei de ser atacado por um sujeito alto, forte, cheio de tatuagens!
— E o que ele fez?
— Me atacou, me dominou, tchê! Me estuprou, me comeu, tchê! E depois fugiu, tchê!
— Como ele era?
— Moreno, alto, musculoso...
— Fique tranqüilo. Nós vamos encontrar esse sujeito e prendê-lo!
— Barbaridade! Encontrá-lo tudo bem... Mas se o senhor não se incomodar eu queria prender o gato lá em casa!