Dia do Juízo Final.
Milhões de pessoas começam a ressuscitar e vão se apresentando para um velhinho que ia indicando onde as pessoas deveriam ficar.
— Nome e profissão?
— Orestes Quércia, político!
— Ala 75! (devia ser o inferno) - Nome?
— Madre Tereza de Calcutá, madre!
— Ala 22! (devia ser o céu) Nisso, Jesus Cristo se aproxima do homem e pergunta:
— O senhor sabe onde está o meu pai?
— Ala 32, segunda fileira, terceiro assento!
Ao chegar no local indicado, Jesus vê um velhinho caindo aos pedaços e não o reconhece.
— Por favor, eu gostaria de falar com o senhor.
— O que você quer?
— O senhor por acaso era marceneiro, lá na terra?
— Sim, era!
— Tinha um filho que ficou muito famoso?
— Bem... não era meu filho, mas eu o tratava como se fosse!
Louco de alegria, Jesus o abraça e grita:
— Papai!
E o velhinho:
— Pinóquio!
A beata fervorosa morre e chega ao céu.
— Ai, São Pedro! Quanto prazer em te conhecer! O senhor é muito mais bonito pessoalmente do que nos santinhos!
— Minha senhora, contenha-se, senão te mando para o inferno! E, por favor, aguarde naquela salinha que estamos atendendo outra pessoa no momento.
Ela senta-se, e logo ouve uns gritos:
— Aáááááiiiiiiiiiiiii! Aááááááiiiiiii! Aáááiii!
Ao vê-la tão assustada São Pedro explica:
— Eles estão furando as costas de um recém-chegado para colocar as asas!
— Ah! — fez a mulher, desconsolada!
E pouco depois:
— Aáááááiiiiiiiiiiiii! Aááááááiiiiiii! Aáááiii!
— Agora eles estão furando a cabeça do recém-chegado para poder colocar a auréola.
— Credo, desse jeito prefiro mesmo ir para o inferno!
— É uma opção, mas fique sabendo que no inferno o diabo vai te fоdеr de tudo quanto é jeito!
— Bem, mas pelo menos os buracos já estão feitos!
Um dia, na sala de aula, o professor estava explicando a teoria da evolução aos alunos. Ele perguntou a um dos estudantes:
— Tomás, vês a árvore lá fora?
— Sim, respondeu o menino.
O Professor voltou a perguntar:
— Vês a Grama?
E o menino respondeu prontamente:
— Sim.
Então o professor mandou Tomás sair da sala e lhe disse para olhar pra cima e ver se ele enxergava o céu. Tomás entrou e disse:
— Sim, professor, eu vi o céu.
— Viste a Deus? Perguntou o professor.
O menino respondeu que não. O professor, olhando para os demais alunos disse:
— É disso que eu estou falando! Tomás não pode ver a Deus, porque Deus não está ali! Podemos concluir então que Deus não existe.
Nesse momento Pedrinho se levantou e pediu permissão ao professor para fazer mais algumas perguntas a Tomás.
— Tomás,vês a grama lá fora?
— Sim.
— Vês as árvores?
— Sim.
— Vês o céu?
— Sim.
— Vês o professor?
— Sim.
— Vês o cérebro dele?
— Não - disse Tomás.
Pedrinho então, dirigindo-se aos seus companheiros, disse:
— Colegas, de acordo com o que aprendemos hoje, concluímos que o professor não tem cérebro.
Costa do Mar Vermelho, 1278, a tripulação do Capitão Gancho prepara-se para começar mais uma viagem após um longo período de férias.
Todos a bordo, faltava apenas o capitão, quando eis que surge ele, todo machucado, cambaleando, apoiado em uma bengala. Logo, um de seus criados pergunta:
— Capitão, capitão... O que aconteceu com o seu braço?
— Antes de vir embarcar defrontei-me com o Peter Panco e travei uma árdua batalha com ele. Esta ferida em meu braço foi ele quem fez com aquela mísera faquinha!
— E essa ferida no seu olho? Também foi o Peter?
— Não, isso foi ontem à noite... Meu olho começou a coçar e eu esqueci que tinha um gancho em uma das mãos!
O velhinho está no ponto do ônibus, apoiado na sua bengala. No ponto também está um senhor com uma dúzia de filhos. Chega o ônibus, e osgarotos sobem primeiro e tomam todos os lugares vagos, obrigando ovelhinho a ficar em pé. De repente, o ônibus dá uma brecada e ovelhinho é jogado para frente do ônibus. Ele se levanta frustrado, evolta para o lugar em que estava, de pé, perto do cobrador. Mas oônibus dá outra brecada e, mesmo com a bengala, o velhinho acabasendo jogado para frente do ônibus. O pai dos doze moleques lhe diz:
— Se o senhor tivesse uma borracha na ponta de sua bengala, não teriacaído duas vezes...
E o velhinho responde:
— Certo. Mas se o senhor tivesse colocado uma borracha na ponta da sua, eu poderia estar sentado agora!
A velhinha já ia entrando no ônibus, com um cachorrinho no colo, quando o motorista a barrou:
— Sinto muito, minha senhora. Não é permitido viajar com animais em veículos públicos. (Logo se vê que é piada... tá pra nascer um motorista de ônibus com tanta educação.) A velhinha embirrou, não queria descer de jeito nenhum, começou a bater boca com o motorista até que por fim, entregou-se:
— Tudo bem, vou descer, mas... você sabe onde eu acho que você deveria enfiar esse ônibus?
— Sei sim! E, se a senhora fizer o mesmo com o сасhоrrо, não precisa nem descer!
A esposa, sempre insegura, pergunta:
— Maridinho, você me ama de verdade?
— Amo mulher!
— Você trocaria um passeio em Fernando de Noronha, com tudo pago, somente para ficar ao meu lado?
— Claro que sim, prefiro ficar do seu lado, meu docinho de coco.
— Em um dia muito cansativo, você trocaria uma cama bem macia e cheirosa somente para ficar ao meu lado sentado nesta calçada?
— Claro que sim, meu amorzinho.
— E se aquele passeio em Fernando de Noronha fosse acompanhado com a Juliana Paes, Gisele Bundchen, etc... Ainda assim você desistiria do passeio para ficar ao meu lado?
— Amorzinho, eu não te troco por nada neste mundo!
— Em um dia muito quente, você trocaria uma cervejinha bem geladinha, daquelas que deixa o copo todo molhadinho por fora?
— Hum, de que marca?
Juca era um cara muito esquecido, vivia com a cabeça na lua. Um dia, ele disse que ia na esquina comprar cigarro e desapareceu.
Ficou dez anos desaparecido.
Passado esse tempo, ele reapareceu. Bateu na porta de sua casa. Sua mulher foi abrir, e lá estava ele. Dez anos mais velho. Quieto. Sem dizer uma palavra.
A mulher despejou sua revolta em cima dele:
— Seu маldiто! Seu сrетinо! Você diz que vai na esquina comprar cigarro e desaparece?
Não contente a mulher continua:
— Me abandona, abandona as crianças, fiса dez anos sem dar notícia e ainda tem a cara de раu, o acinte, a coragem de reaparecer deste jeito? Pois você vai me pagar. Eu não vou lhe perdoar nunca. Está ouvindo? Nunca. Entre, mas prepare-se para...
Nisso, o homem deu um tapa na testa, disse:
— Putz! Esqueci os fósforos.