Certa vez, uma gordinha estava em frente ao espelho de um banheiro feminino, tentando se admirar. Para piorar ainda mais a sua falta de auto-estima, entra uma loira de olhos azuis, cintura fina, vestindo uma justa calça de couro. Ela se olha no espelho, se admira, e arruma os cabelos, para o desespero da gordinha, que olha cheia de inveja para os esculturais dotes da moça. Então ela se encara no espelho e, toda cheia de si, sussurra:
— Obrigada, Diet Coke - e sai desfilando do banheiro.
A gordinha fiса paralisada com o lápis borrando a boca enquanto vê a loira saindo.
Então ela tenta se conformar, e se contentar com o que tem, quando, antes dela se recompor entra uma maravilhosa morena ainda mais sensual do que a loira, com um corpo escultural e delicado, umbigo à mostra, saia justa e um olhar muito sedutor. Ao sair do banheiro, uma cena parecida: Ela olha fixamente para o espelho e convincentemente diz:
— Obrigada, Seven Day Diet - e se dirige para a porta.
A gordinha fiса ainda mais arrasada e borra metade do rosto com batom.
Pelo visto a tortura tinha acabado, e tirando alguns traumas e crises de existencialismo, não sobravam grandes prejuízos.
Quando para a surpresa e contida admiração da nossa amiga gordinha, entra uma modelo maravilhosa de 1.80 de altura, cabelos ruivos, reluzentes olhos azuis, e pele clara. Com ar de superioridade, ela pára alguns minutos frente ao espelho, e incansavelmente se admira. A gordinha estava quase explodindo de raiva, quando a modelo termina de se arrumar, chega bem perto dela e, olhando para o seu bolso traseiro, diz, com voz lânguida:
— Obrigada, Diet Shake - e sai lentamente do banheiro.
Nisso, a gordinha, farta de toda aquela humilhação, rapidamente termina de se pintar, olha para o espelho e diz:
— Vá se fоdеr, Mc Donalds!...
Um engenheiro meio introvertido finalmente conseguiu realizar o sonho da sua vida: um cruzeiro. Era a coisa mais doida que tinha feito ate então. Estava comecando a desfrutar da viagem quando um furacão virou o navio como se fosse uma caixa de fósforos. O rapaz conseguiu agarrar-se a um salva-vidas e chegar a uma ilha aparentemente deserta e muito escondida. Deparou com uma cena belíssima: cachoeira, bananas, coqueiros... mas quase nada além disso. Ele se sentiu desesperado e completamente abandonado.
Vários meses se passaram, e um belo dia apareceu, remando, uma belíssima moça, daquelas de fazer parar o trânsito em São Paulo. A moça comecou uma conversa:
* Eu sou do outro lado da ilha. Você também estava no cruzeiro?
* Estava! Mas onde conseguiu esse bote?
* Simples! Tirei alguns galhos de árvores, sangrei alguma borracha, reforcei os galhos, e fiz a quilha e os remos com madeira de eucalipto.
* Mas... com que ferramentas?
* Bom, achei uma camada de material rochoso, evidentemente formada por aluviões. Eu descobri que esquentando este material a uma certa temperatura, ele assumia uma forma muito maleável. Mas chega disso! Onde você tem vivido esse tempo todo? Nao vejo nada parecido com um teto...
* Para ser franco, eu tenho dormido na praia...
* Quer vir a minha casa? O engenheiro aceitou, meio sem jeito. A moça remou com extrema destreza ao redor da ilha. Quando chegou no "seu" lado, amarrou a canoa com uma corda que mais parecia uma obra prima de artesanato. Os dois caminharam por uma passarela de pedras construída pela moça, e depararam, atrás de um coqueiro, com um lindo chalé pintado de azul e branco.
* Nao é muito - disse ela - mas eu o chamo de "lar". Já dentro, ela convidou:
* Sente-se, por favor! Aceita um drinque?
* Não, obrigado! Não aguento mais água de coco!
* Mas não é água de coco! Eu tenho um alambique meio rudimentar lá fora, de forma que podemos tomar Pinas-coladas autênticas! Tentando esconder a surpresa, o engenheiro aceitou. Sentaram no sofá dela para conversar. Depois de contarem suas histórias, a moca perguntou:
* Você sempre teve barba?
* Não. Toda a vida eu andei bem barbeado.
* Bom, se quer se barbear, tem uma navalha lá em cima, no armarinho do banheiro.
O homem já nao perguntava mais nada. Foi em cima no banheiro e fez a barba com um complicado aparelho feito de osso e conchas, tão afiado quanto uma navalha. A seguir, tomou um bom banho, sem nem querer arriscar palpites sobre como ela tinha água quente no banheiro. Desceu sem poder deixar de se maravilhar com o acabamento do corrimão.
* Voce ficou ótimo! Vou lá em cima também me trocar por algo mais confortável. Nosso herói continuou bebericando sua pina colada. Em instantes, a moça estava de volta, com um delicioso perfume de gardênias, e vestindo um estonteante e revelador robe, muito bem trabalhado em folhas de palmeira.
* Bom - disse ela - ambos temos passado um longo tempo sem qualquer companhia... Você não tem se sentido solitário? Ha alguma coisa de que você sente muita saudade? Que lhe faz muita falta e do qual todos os homens e mulheres precisam?
* Mas é claro! - disse ele esquecendo um pouco sua timidez. Tem algo que venho querendo todo esse tempo. Mas... aqui nesta ilha... sabe como é... era simplesmente impossível.
* Bom - disse ela - já não e mais impossível, se é que você me entende...
O rapaz, tomado de uma excitação incontrolável, disse, quase sem alento:
* Não acredito! Voce não está querendo dizer que... você bolou um jeito de pegar os seus e-mails aqui, na ilha?
Um garotão estava tomando banho completamente nu numa praia deserta quando vê, lá adiante, duas velhinhas passeando na areia. Com vergonha das velhinhas ele se enterra na areia deixando, sem querer, o рiru do lado de fora.
As senhoras foram chegando e ao passarem por onde o rapaz estava enterrado, uma delas percebe aquele рiru no seu caminho.
E comenta com ar de tristeza:
— Vê só como é o mundo, Maricota!... - aos dez anos eu tinha pavor disso. Aos vinte, morria de curiosidade.
Aos trinta eu era louca por isso. Aos cinquenta, implorava por um pouco disso. Aos setenta, já cansada, acabei desistindo. E agora, Maricota, aos oitenta, quando já nem me interesso mais, taí ó, brotando na areia pra quem quiser!!
O padre e a freira estão viajando pelo Canadá e acabam ficando presos numa tempestade de neve. Por sorte, encontram uma cabana abandonada e resolvem passar a noite ali mesmo.
Como só havia uma cama, o padre improvisa um colchão e deita-se no chão.
Logo ele ouve a voz da freira:
— Padre, estou com frio!
Ele levanta-se, vai até um armário, pega um cobertor, coloca-o sobre a freira e volta a se deitar.
— Padre, ainda estou com frio! - geme a freira.
Ele levanta-se novamente, vai até o armário, pega outro cobertor, coloca-o sobre a freira e volta a se deitar.
— Padre, ainda estou com muito frio! - geme a freira, pela terceira vez.
— Escuta irmã - diz ele, sem se levantar. - Eu tenho uma idéia, já que estamos aqui perdidos, a milhares de quilômetros de distância da civilização e tudo o que fizermos nessa cabana só ficará entre nós dois, que tal se fingíssimos que somos casados?
— Por mim está ótimo! - responde a freira.
— Então, vê se levanta da меrdа dessa cama e pega a роrrа do cobertor!