Depois de vários meses de sua chegada no Brasil, batendo cabeça pra lá e pra cá, trabalhando de porteiro de zona, manequim de piada, enxugador de gelo etc..., Joaquim Manoel conseguiu juntar um dinheirinho e montar o seu próprio negócio: uma pensão modesta e barata, no centro de São Paulo.
Um mês depois, todo eufórico, escreveu para a Maria, sua esposa:
"Querida, montei um negócio aqui no Brasil que vai me deixar rico. Com vinte e cinco camas, no primeiro mês já ganhei trinta mil escudos."
Alguns dias depois, recebeu a resposta:
"Joaquim, então acho que vou ficar milionária, pois com uma cama só, num mês já ganhei quarenta mil escudos!"
Daquele naufrágio salvaram-se apenas um casal de portugueses e um brasileiro que, depois de passarem o dia todo boiando com a ajuda dos destroços do navio, foram aportar em uma ilhota que, de tão pequena, tinha apenas um coqueiro.
O tempo foi passando e nada de aparecer alguém para salvá-los.
Então o brasileiro, doido para dividir os favores conjugais da bela esposa do Manoel, teve uma idéia:
— Manoel! Vou subir no alto do coqueiro e ficar acenando com a minha camisa para ver se conseguimos chamar a atenção de algum navio!
— Boa idéia, ó gajo! Depois será a minha vez!
Assim que chegou no topo do coqueiro, o brasileiro gritou:
— Ô, Manoel! Pára de тrераr, senão eu também vou ficar com vontade!
— Mas eu não estou a тrераr - protestou o Portuga. - Eu e a Maria estamos cá embaixo, só conversando!
Pouco depois, o brasileiro gritou novamente:
— Ô, Manoel! Pára de тrераr, senão eu também vou ficar com vontade!
— Já te disse, ó gajo! Não estou a тrераr!
E assim foi, durante as duas horas que ele esteve de vigia. Quando ele desceu, virou-se para o português e falou:
— Não agüento mais! Agora é a sua vez, Manoel!
Assim que o português chegou no topo do coqueiro, disse para si mesmo:
— E não é que esse rapaz tinha razão?! Daqui de cima tem-se a impressão que eles estão realmente trepando?
Estava havendo uma reunião maçônica e alguns garotos jogavam bola perto do prédio. Dado um chute mais forte, a bola entra por uma janela e cai dentro de onde os maçons estavam reunidos.
— E agora? - perguntou um dos garotos, enquanto os outros observavam assustados.
— Ora, você são um bando de maricas! - Disse Joãozinho, o mais corajoso - Vou busca essa bola!
Ele pulou pela janela. Quando desceu dentro da sala, caiu em cima de uma estante derrubando no chão tudo que havia lá. Os maçons, imediatamente, tamanho o desrespeito do garoto, tiraram as calças dele e bateram em sua bunda com uma vara, até ficar bem vermelha e dolorida. Depois, num gesto ainda mais humilhante, jogaram joãozinho de volta pela janela. Quando caiu do outro lado, os amiguinhos perguntaram para ele:
— Afinal, o que tem lá dentro da maçonaria?
E o garoto, sem perder a pose:
— Agora sou maçom, não posso contar!
Um general, responsável por uma das divisões norte-americanas na guerra contra o Iraque, reparou que um dos soldados tinha um comportamento estranho. Durante o treinamento, o recruta catava qualquer pedaço de papel que via no chão, lia e dizia:
— Não, não é isso... - e o descartava de novo.
O hábito continuou por algum tempo. E foi ficando mais preocupante quando, já em território árabe, o jovem encarava fixamente a areia do deserto até achar um panfleto de guerra, um pedaço de jornal ou outro papel qualquer. Ele pegava, lia o conteúdo e exclamava:
— Não! Não é isso!
Finalmente, temendo que o jovem, enlouquecido, pudesse prejudicar a tropa, o general conseguiu que o soldado passasse por um теsте mental.
No consultório do psiquiatra o comportamento foi o mesmo: o jovem mexeu em todos os papéis que estavam na mesa do médico. Pegava uma folha, depois outra, sempre exclamando, em alto e bom tom:
— Não isso, poxa! Não é isso!
O psicólogo concluiu que o recruta estava desequilibrado e escreveu um notificação pedindo que o rapaz fosse dispensado do Exército. O soldado pegou a nota, sorriu e disse:
— Ah!... É isso!!!
Um caipira comprou um sítio que estava em péssimo estado, um verdadeiro matagal. Sozinho, foi trabalhar a roça. Capinou, arou, construiu um galinheiro, um pomar, fez uma horta e uma casinha de dar inveja. Trabalho muito durо e ninguém na comunidade se ofereceu pra ajudar. Um dia, quando já estava tudo pronto, o padre da vila próxima resolveu aparecer para pedir um donativo. Ele viu tudo arrumadinho e, já armando o bote pra pedir a grana, comentou:
— Que belo trabalho vocês fizeram aqui!
— Ocêis? - Disse o caipira, espantado.
— Sim, você e Deus!
— É verdade... - disse o caipira, coçando o queixo - Mais o sinhô precisava di vê cumé qui tava isso aqui nas época quando Ele cuidava sozinho, inhantes deu chegá!
Veja as piadas de outros dias
Um vigário de um pequeno vilarejo tinha um peru como mascote, um certo dia ele notou que o peru havia desaparecido, e ele suspeitou de que alguém no vilarejo o havia roubado.
No dia seguinte na missa, o vigário perguntou a congregação:
— Algum de vocês aqui tem um peru?
Todos os homens se levantaram! Não, não, disse o vigário, não foi isso que eu quis dizer.
— Algum de vocês viu um peru?
Todas as mulheres se levantaram!!
— Não, não, repetiu o vigário; o que eu quero dizer e se algum de vocês viu um peru que não lhes pertence.
Metade das mulheres se levantaram!
— Não, não, disse o vigário novamente. Talvez me faltou formular bem a pergunta:
— Algum de vocês viu o meu peru?
Todos os coroinhas se levantaram!!!!!!!!!!
Manuel entra em uma farmácia e pergunta ao balconista:
— Xi faiz favoire, o senhor pode me vender um pouquinho de farinha?
O balconista, atônito, respondeu:
— Farinha? Eu não vendo farinha.
O português foi embora, mas no dia seguinte ele voltou:
— Bom dia, senhor! Tem farinha hoje?
O balconista, impaciente, respondeu:
— Não, hoje não! - e deu as costas para o português.
Ele foi embora chateado, mas acabou voltando no dia seguinte, e no seguinte e no seguinte. Até que no sexto dia ele não agüentou mais.
— Oilá. - disse o português.
— Bom dia!
— Adivinha o que estou precisando comprar?... Farinha!!
O balconista desesperadamente respondeu:
— Eu não agüento mais o senhor aqui todo o dia me pedindo farinha. Será que não deu pra perceber que isso aqui é uma farmácia e que em farmácias ninguém compra farinha?
Ao ouvir tamanha bronca o português ainda insistiu:
— Ninguém compra, porque você não vende. Se vendesse...
O balconista perdeu o sentido e antes que o português terminasse, ameaçou:
— Se o senhor me aparecer aqui novamente e pra me pedir farinha, eu juro que vou pregar seus pés na calçada.
Ao ouvir isso o português saiu de fininho. Mas por incrível que pareça, ele voltou:
— Bom dia! Xi faiz favoire?
O balconista ao ver o português já arregaça as mangas e começa a espumar de ódio. O português então pergunta ao balconista:
— O senhor tem pregos?
O balconista, aliviado, responde:
— Não, claro que não...
— Ah, então o senhor me veja um pouquinho de farinha!