De um dia para o outro, Josevaldo fiса muito mal do estômago, mas muito mal mesmo e, com a certeza de que está nas últimas, diz à mulher:
— Querida, estou muito mal, acho que de hoje eu não passo, então tenho que lhe fazer uma confissão...
— Não precisa, meu bem...
— Precisa sim! Não irei tranqüilo se não dizer... Eu tenho um caso com a...
— Com a Vilma, minha amiga! — completa a mulher — Eu sei de tudo, meu amor! Fique tranqüilo...
— Você sabe? — pergunta o marido, surpreso.
— Claro! Por que você acha que coloquei veneno na sopa que te dei ontem à noite?
O casalsinho da cidade grande vai passar férias no interior e o cara, empolgado com a sabedoria dos matutos, comenta com a namorada:
— Olha, amor, você precisa ver... Eles têm os seus próprios métodos para adivinhar tudo que vai acontecer! O céu, o cheiro do ar, a direção do vento... Desse jeito eles sabem se vai chover, fazer sol, essas coisas... Quer ver? — diz ele se aproximando de um morador da região.
— O amigo sabe dizer se vai chover? — pergunta ele.
— Bão, agora, agora, não... De tarde vai ventá um pôco e vai esfriá... Aí di noite sim, vem chuva...
A moça olha atentamente e fiса boquiaberta. O namorado comenta, vitorioso:
— Não falei? Eles têm o dom de ouvir o que a natureza tem pra dizer... Agora olha só a explicação que ele vai me dar... — e volta-se novamente para o caipira.
— O amigo pode contar pra gente como é que faz pra saber tudo isso?
— Bão, eu vi na TV agora a pôco...
O professor do colégio estava dando uma aula sobre o Amor. Para ilustrar, pede aos seus alunos que deem exemplos de atos de amor.
A Claudinha apresenta o seguinte:
— No dia do aniversário da minha tia, o titio deu a ela uma caixa de bombons!
O Paulinho conta:
— Um dia meu pai chegou em casa com um buquê de rosas para a minha mãe.
Foi quando o Joãozinho pediu para falar:
— No mês passado, meu primo comprou uma moto nova e começou azarar a filha do vizinho. Conversa pra lá, conversa pra cá; ele convenceu a garota a ir dar uma volta de moto. Ela subiu na garupa e eles desceram a rua.
Como a conversa estória estava comprida, o professor pergunta:
— Joãozinho, mas cadê o ato de amor dessa historia?
E o Joãozinho responde:
— Mas eu ainda não terminei! — e toca a história para frente — No fim da ladeira ele virou para pegar a outra rua, só que entrou na mão errada. Quando viu, vinha vindo um ônibus pra cima deles. Assustado ele desgoverna a moto e os dois se arrebentam num muro.
— Mas Joãozinho, onde é que está o ato de amor da sua história? Eu não vi nenhum. — pergunta o professor.
Mas o Joãozinho imediatamente responde:
— É... Eu também não vi o tal ato de amor, mas que eles se fuderam, se fuderam!
Depois de usar um completíssimo kit de cosméticos que garantem alguns anos a menos na aparência, a mulher, beirando os quarenta, vira-se para o maridão e diz:
— Querido, me fale honestamente: que idade você me dá agora?
— Hum, deixe-me ver — responde ele, analisando a esposa — Olhando para o seu rosto, te dou 20! A sua pele... 18! O seu cabelo, hum... 25...
— Ai, bem! Você é um amor!
E o marido continua:
— Calma, ainda nem terminei de somar tudo!
Um lagartixo e uma lagartixa iam de mãos dadas atravessar a rua. Ele era alto, moreno, de olhos azuis, lindo como qualquer príncipe. Ela também era alta, loira, olhos verdes, linda como uma princesa, só que tinha um rаво enorme.
Quando estavam quase chegando no outro lado da rua, o lagartixo nota que a roda de uma bicicleta vem na direção do rаво da namorada e, num desespero de amor, ele empurra-a para cima da calçada e ela se salva.
Mas, por uma ironia do destino, a roda da bicicleta passa bem por cima da sua cabeça e ele morre.
Moral da história: por causa de um bom rаво muitas vezes se perde a cabeça.