O casalsinho da cidade grande vai passar férias no interior e o cara, empolgado com a sabedoria dos matutos, comenta com a namorada:
— Olha, amor, você precisa ver... Eles têm os seus próprios métodos para adivinhar tudo que vai acontecer! O céu, o cheiro do ar, a direção do vento... Desse jeito eles sabem se vai chover, fazer sol, essas coisas... Quer ver? — diz ele se aproximando de um morador da região.
— O amigo sabe dizer se vai chover? — pergunta ele.
— Bão, agora, agora, não... De tarde vai ventá um pôco e vai esfriá... Aí di noite sim, vem chuva...
A moça olha atentamente e fiса boquiaberta. O namorado comenta, vitorioso:
— Não falei? Eles têm o dom de ouvir o que a natureza tem pra dizer... Agora olha só a explicação que ele vai me dar... — e volta-se novamente para o caipira.
— O amigo pode contar pra gente como é que faz pra saber tudo isso?
— Bão, eu vi na TV agora a pôco...
O professor do colégio estava dando uma aula sobre o Amor. Para ilustrar, pede aos seus alunos que deem exemplos de atos de amor.
A Claudinha apresenta o seguinte:
— No dia do aniversário da minha tia, o titio deu a ela uma caixa de bombons!
O Paulinho conta:
— Um dia meu pai chegou em casa com um buquê de rosas para a minha mãe.
Foi quando o Joãozinho pediu para falar:
— No mês passado, meu primo comprou uma moto nova e começou azarar a filha do vizinho. Conversa pra lá, conversa pra cá; ele convenceu a garota a ir dar uma volta de moto. Ela subiu na garupa e eles desceram a rua.
Como a conversa estória estava comprida, o professor pergunta:
— Joãozinho, mas cadê o ato de amor dessa historia?
E o Joãozinho responde:
— Mas eu ainda não terminei! — e toca a história para frente — No fim da ladeira ele virou para pegar a outra rua, só que entrou na mão errada. Quando viu, vinha vindo um ônibus pra cima deles. Assustado ele desgoverna a moto e os dois se arrebentam num muro.
— Mas Joãozinho, onde é que está o ato de amor da sua história? Eu não vi nenhum. — pergunta o professor.
Mas o Joãozinho imediatamente responde:
— É... Eu também não vi o tal ato de amor, mas que eles se fuderam, se fuderam!
Depois de usar um completíssimo kit de cosméticos que garantem alguns anos a menos na aparência, a mulher, beirando os quarenta, vira-se para o maridão e diz:
— Querido, me fale honestamente: que idade você me dá agora?
— Hum, deixe-me ver — responde ele, analisando a esposa — Olhando para o seu rosto, te dou 20! A sua pele... 18! O seu cabelo, hum... 25...
— Ai, bem! Você é um amor!
E o marido continua:
— Calma, ainda nem terminei de somar tudo!