Piadas de Caipira, Piadas de Caipiras
Um gerente de vendas recebeu o seguinte e-mail de um de seus novos vendedores:
"Seo Gomis, o criente de Belzonti pidiu mais cuatrocenta pessa. Faz favô di tomá as providenssa. Abrasso, Nirso"
Aproximadamente uma hоrа depois, recebeu outro e-mail:
"Seo Gomis, os relatório di venda vai xegâ trazado proque nóis tá fexano umas venda. Temô di mandá mais treis mir pessa. Amanhã tô xegano. Abrasso, Nirso"
No dia seguinte, mais um e-mail:
"Seo Gomis, num xeguei pucauza de que vendi mais deis mir pessa em Beraba. Tô ino pra Brazilha. Abrasso, Nirso"
No outro dia:
"Seo Gomis, Brazilha fexô vinte mir. Vô pra Frolinopis e di lá pra Sum Paulo nu vinhão das cete hоrа. Abrasso, Nirso"
E assim foi o mês inteiro.
O gerente, muito preocupado coma a imagem da empresa frente aos clientes, levou ao presidente as mensagens que recebeu do vendedor.
O presidente escutou atentamente ao gerente e disse:
— Deixa comigo! Eu tomarei as providências necessárias. E as tomou...
Redigiu de próprio punho o seguinte um aviso e o afixou no mural da empresa, juntamente com os e-mails do vendedor:
"A partí di ogi nóis tudo vamô fazê feito o Nirso, vamô si priocupá menus im iscrevê serto, módi vendê mais. Acinado, O Prezidenti."
Um caipira estava num bar quando um outro freguês falou:
— Zé, vamos brincar de antônimo?
— O que é isso?
— É o contrário. Exemplo: doença e saúde, seco e molhado.
— Ah, bão! Então vamo.
— Valendo uma cerveja, tá bem?
— Tá bão!
— Vamos lá, Zé. Qual é o antônimo de preto?
— Branco.
— Muito bem. E o antônimo de verde?
— Verde? Verde num tem antônimo, não.
— Tem, sim. É maduro. Manda uma cerveja aí, seu Antônio. É por conta do Zé.
O Zé ficou na dele, sem reclamar. Passados uns dez minutos, o pentelho chega de novo no Zé:
— Zé, agora você me pergunta e eu respondo, valendo duas cervejas. Valeu?
— Valeu.
— Pode perguntar, Zé!
— Tá bão. Qual é o antônimo de fumo?
— Zé, fumo não tem antônimo.
— Tem sim.
— E qual é?
— É vortemo. Tonho, manda duas cerveja!
O mineirinho saiu do escritório, encontrou a sua secretária no ponto de ônibus e caía a maior chuva. Ele parou o carro e perguntou:
— Você quer uma carona?
— Claro… respondeu ela, entrando no carro.
Chegando no edifício onde ela mora, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar no seu apartamento.
— Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa?
— Não, obrigado, tenho que ir para casa.
— Imagine, o senhor foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho.
Ele subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem no apartamento, ele tomava seu drink enquanto ela foi para dentro e voltou, toda gostosa e perfumada.
Depois de alguns gorós, quem pode aguentar? Ele caiu, literalmente. Transou com a secretária e acabou adormecendo.
Por volta das 4:00 hs da manhã, ele acordou, olhou no relógio e levou o maior susto. Aí ele pensou um pouco e disse à sua secretária:
— Você me empresta um pedaço de giz?
Ela entregou-lhe o giz, ele pegou, colocou atrás da orelha e foi pra casa… Lá chegando, encontrou a mulher louca de raiva e ele foi logo contando… — Quando saí do trabalho dei carona para a minha secretária. Depois que chegamos no prédio onde ela mora, ela me convidou para subir e me ofereceu um drink. Em seguida, ela foi para o banho e retornou com uma camisola transparente e muito linda, e após vários goles acabamos indo para a cama e fizemos amor. Aí dormi e acordei agora há pouco… A mulher deu um berro e falou… — Seu mentiroso sem vergonha, estava no bar jogando sinuca com os seus amigos. Nem sabe mentir, até esqueceu o giz aí atrás da orelha...
Um dia a mulher acordou, olhou pela janela e viu que a única vaquinha que eles tinham estava morta. A Velha ficou desesperada. E agora como iam alimentar a família? A vaquinha era o único bem que tinham. Deprimida, a mulher se suicidou.
Quando o marido acordou e viu a mulher e a vaquinha morta, ele não agüentou e teve um ataque cardíaco fulminante.
O filho mais velho acordou e viu a situação. Tomou uma decisão drástica: foi ate o rio para se afogar. Quando chegou no rio, deu de cara com uma sereia:
— Eu sei o que aconteceu com a sua família!
Disse a sereia:
— Mas se você transar comigo cinco vezes seguidas, eu trago todo mundo de volta!
O cara mandou ver. Mas só agüentou quatro vezes, na quinta ele broxou. A sereia ficou nervosa e o jogou no rio onde ele morreu afogado.
Então acordou outro irmão. Foi ate o rio atrás do irmão mais velho e encontrou a sereia.
— Se você transar comigo sete vezes seguidas, eu trago todo mundo de volta! — propôs a sereia.
O cara mandou ver, mas na sexta transada ele não agüentou e broxou. A sereia afogou ele no rio.
Então foi a vez do caçula, com doze anos. Ele foi ate o rio e encontrou a sereia.
— Se você transar comigo dez vezes, eu trago todo mundo de volta! — propôs a sereia.
— Dez vezes? — pergunta o caçula — E se você não agüentar e morrer que nem a vaquinha?
O mineiro comprou uma câmera digital e levou para seu sítio. Chegando lá, mostrou aquela novidade para todos. Nunca ninguém tinha visto algo igual e ele diz:
— Pessoar, todo mundo pra-per-da-cerca-di-arami farpado ali, pra modi quê vô tirá umas foto du-cêis.
Ele então programou o temporizador e correu pra junto de todos. Nessa, quando os outros o viram correr na direção deles, saíram correndo, atravessando acerca de arame farpado, rasgando-se todos. Então ele pergunta:
— O quê qui aconteceu, uai?
E sua tia, com as duas orelhas penduradas, respondeu:
— Si ocê qui cunhece esse trem ficou сuм medo, imagine nóis qui num cunhece...