Por causa de sua preguiça de estudar, a professora estava sempre gritando com Tenóbio.
— Você me deixa louca, Tenóbio! Você não tem jeito!
Um dia, a mãe de Tenóbio foi até a escola para verificar como seu filho estava indo. A professora disse honestamente para a mãe que seu filho era um desastre, tinha notas muito baixas e que ela nunca viu um menino assim tão еsтúрidо em toda sua vida profissional ensinando crianças. A mãe ficou tão chocada com esta sincera conversa que ela tirou seu filho da escola, saiu do interior e mudou-se para São Paulo.
Vinte cinco anos depois, esta mesma professora foi diagnosticada com uma grave enfermidade no coração quase incurável. Todos os médicos de sua região indicaram a ela que necessitava de uma cirurgia do coração, mas que este tipo de operação somente um médico em São Paulo era capaz de fazer. Deixada sem otimismo, a professora decidiu tentar esta última esperança.
Ela foi para São Paulo e num hospital de lá realizou com sucesso a tal operação. Quando ela abriu os olhos, voltando da cirurgia, ela viu um belo e jovem médico à sua frente, sorrindo para ela. Ela queria agradecer a ele, mas não pode falar. Sua face se tornou azul, ela levantou sua mão, tentou gritar sem conseguir e rapidamente ela morreu. O médico ficou chocado, tentando entender o que aconteceu de errado. Então, ele olhou para o lado e viu que o маldiто faxineiro Tenóbio, que trabalhava no hospital, desligou os equipamentos de suporte à vida da tomada do quarto, para ligar seu aspirador de pó e limpar o corredor.
E você pensou que Tenóbio tinha se tornado um cirurgião cardiovascular? Não estude não, pra você ver!
A professora estava tendo dificuldades com um dos alunos.
— Joãozinho, qual é o problema?
— Sou muito inteligente para estar no primeiro ano. Minha irmã está no terceiro ano e eu sou mais inteligente do que ela. Eu quero ir para o terceiro ano também!
A professora vê que não vai conseguir resolver este problema e o manda para a diretoria. Enquanto o Joãozinho espera na ante-sala, a professora explica a situação ao diretor. O diretor diz para a professora que ele vai fazer um теsте com o garoto, e como ele não vai conseguir responder a todas as perguntas, vai mesmo ficar no primeiro ano.
A professora concorda. Chama o Joãozinho e explica-lhe que ele vai ter que passar por um теsте e o menino aceita.
Então o diretor começa:
— Joãozinho, quanto é 3 vezes 3?
— 9.
— E quanto é 6 vezes 6?
— 36.
E o diretor continua com a bateria de perguntas que um aluno do terceiro ano deve saber responder e Joãozinho não comete erro algum. O diretor, então, diz para a professora:
— Acho que temos mesmo que colocar o Joãozinho no terceiro ano.
— Posso fazer algumas perguntas também? — fala a professora.
O diretor e o Joãozinho concordam. A professora pergunta:
— O que é que a vаса tem quatro e eu só tenho duas?
Joãozinho pensa um instante e responde:
— Pernas.
Ela faz outra pergunta:
— O que é que há nas suas calças que não há nas minhas?
O diretor arregala os olhos, mas não tem tempo de interromper...
— Bolsos — responde Joãozinho.
— O que é que entra na frente da mulher e que só pode entrar atrás do homem?
Estupefato com os questionamentos, o diretor prende a respiração...
— A letra "M". — responde o garoto.
A professora continua a arguição:
— Onde é que a mulher tem o cabelo mais enroladinho?
— Na África. — responde Joãozinho de primeira.
— O que é mole, mas na mão das mulheres fiса durо?
— Esmalte. — responde Joãozinho sem pestanejar — O que as mulheres têm no meio das pernas?
— O joelho. — Joãozinho responde mais rápido ainda.
— O que é que a mulher casada tem mais larga que a solteira?
— A cama.
— Qual o monossílabo tônico que começa com a letra C e termina com a letra U e ora está sujo ora está limpo?
O Diretor começa a suar frio.
— O céu, professora.
— O que é que começa com C tem duas letras, um buraco no meio e eu já dei para várias pessoas?
— Cd.
Não mais se contendo, o diretor interrompe, respira aliviado e diz para a professora:
— Coloque logo o Joãozinho no quarto ano. Eu mesmo teria errado todas!