Um político, daqueles bem picaretas e caras de раu, sobe no palanque e começa o discurso:
— Meus cidadão! Se eu fô eleito, vô construí as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português do candidato.
— Eu tombém vô construí as egreja, as creche...
O silêncio fiса ainda mais constrangedor. Nessa hоrа, um assessor não aguenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:
— Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político se empolga e responde:
— Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
— Eu vô empregá o plurá!... A mãe do plurá, o pai do plurá, toda a famía do plurá, porque eis merece!
A professora estava perguntando na turma de que cada uma das crianças mais gostava.
— Ritinha, do que é que você mais gosta?
— Das flores, professora.
— Que gracinha, e você, Mariazinha?
— Do céu, professora.
— Que lindo... E você, Soninha?
— Das borboletas, professora.
— Que maravilha... E você Joãozinho?
— Ah, professora, eu gosto é de вuсета!
— O quê? — assustou-se a professora.
— É professora. Eu gosto mesmo é de вuсета!
— Seu sem-vergonha! Vem cá!
A professora pegou Joãozinho pela orelha e foi arrastando o garoto até a sala da diretora:
— Imagine só: eu estava fazendo uma brincadeira com as crianças na sala, perguntando do que elas mais gostavam, e esse menino vem e me diz que gosta de вuсета!
— Como é que é, Joãozinho?
— É, diretora. Eu gosto é de вuсета!
— Seu mal-educado! Vou já chamar o seu pai!
E chamou o pai de Joãozinho na escola. O homem chegou lá apavorado, querendo saber o que tinha acontecido. E a diretora:
— Imagine o senhor que a professora estava fazendo uma brincadeira com as crianças, perguntando do que elas mais gostavam, e seu filho me responde que gosta de вuсета!
— Ah, é isso? Liga não, o garoto é novo... Nunca comeu um cu!
Durante a aula de Boas Maneiras, diz a professora:
— Zezinho, se você estivesse namorando uma moça fina e educada e, durante o jantar, precisasse ir no banheiro, o que diria?
— Segura as pontas aí que eu vou dar uma mijadinha.
— Isso seria uma grosseria, uma completa falta de educação. Juquinha, como você diria?
— Me desculpa, preciso ir ao banheiro, mas já volto.
— Melhor, mas é desagradável mencionar o banheiro durante as refeições. E você, Joãozinho, seria capaz de usar sua inteligência para, ao menos uma vez, mostrar boas maneiras?
— Eu diria:
"Minha prezada senhorita, peço licença para ausentar-me por um momento, pois vou estender a mão a um grande amigo que pretendo lhe apresentar depois do jantar".
— Estava a professora, aquela bem angelical e pura, a dar aulas na sala em que o Joãozinho freqüentava, e perguntou ao próprio:
— Joãozinho, o que é que você mais gosta?
— Eu gosto de tu, professora, de tu!
A professora ficou toda comovida com a resposta do Joãozinho e disse:
— Joãozinho, pela tua resposta, que me deixou muito orgulhosa, vou lhe dar um refrigerante na hоrа do recreio, qual o seu refrigerante preferido?
— Eu gosto de Tota-Tola, professora!
A professora Vera achou que os alunos já estavam bem grandinhos e os mandou cada um fazer uma redação sobre o tema sеxо ou assunto relacionado. No dia seguinte, cada aluno leu a sua redação:
A da Mariazinha era sobre métodos contraceptivos.
A do Gerson "falava" da masturbação.
A da Ana Lúcia escreveu sobre rituais sexuais antigos.
E chegou a vez do Joãozinho:
— Então Joãozinho, você fez a redação que eu pedi?
— Fiz sim, professora!
— Então, leia sua redação!
E o Joãozinho começou a ler alto:
"Era uma vez no pampa gaúcho, há muitos, muitos anos. No relógio da igreja batiam 18h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol já ofuscava o horizonte e tingia as nuvens de tons vermelhos. De súbito, recortou-se a silhueta de um cavaleiro. Lentamente, foi-se aproximando da cidade... Ao chegar à entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.
O cavaleiro chamava- se Malaquias! Vestia-se todo de preto, à exceção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que segurava os dois revólveres na cintura. O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante para uma poça de água... PUM!
O velho cavalo caiu morto com um buraco na testa. O cheiro da pólvora vinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de Malaquias: Malaquias não gostava de cavalos desobedientes! Malaquias dirigiu-se para o bar. Quando estava subindo os três degraus, um mendigo que ali estava, tocou na perna de Malaquias e pediu uma esmola... PUM! PUM! O esmoleiro esvaiu-se em sangue: Malaquias não gostava que lhe tocassem!
Malaquias entrou no bar. Foi até o balcão, e pediu uma cerveja. O homem serviu-lhe a cerveja. Malaquias provou e fez uma careta PUM! PUM! PUM! Malaquias não gostava de cervejas mornas e detestava homens de bar relapsos. Outros cavaleiros que ali estavam olharam surpresos para Malaquias. PUM! PUM! PUM! PUM!
Ninguém sequer conseguiu reagir. Malaquias era rápido no gatilho: Malaquias não gostava de ser o centro das atenções! Saiu do bar... Deslocou-se até o outro lado da cidade para comprar um cavalo.
Passou por ele um grupo de crianças a brincar e a correr, levantando uma nuvem de poeira... PUM! PUM! PUM! PUM! PUM! PUM! PUM!
Desta vez os dois revólveres foram empunhados: Malaquias não gostava de poeira e além disso as crianças faziam muito barulho! Comprou o cavalo, e quando pagou, o vendedor enganou-se no troco... PUM! PUM! PUM!
Malaquias não gostava que o enganassem no troco!Montou no novo cavalo e saiu da cidade. Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o sol já quase recolhido.
Todos aqueles mortos no chão. Até o silêncio era pesado. FIM"
Joãozinho sentou-se. A turma estava petrificada!
A professora chocada pergunta:
— Mas... Mas... Joãozinho... O que esta composição tem a ver com sеxо?
Joãozinho, com as mãos nos bolsos, responde:
— O Malaquias era fоdа!
O rebelde filho daquele pastor dedicado, acaba de completar dezoito anos e vai ter com o pai:
— Sabe, papai, hoje me matriculei numa auto-escola. Assim que eu tirar a carteira de motorista o senhor me empresta o carro nos finais de semana?
E o pai:
— Vamos fazer o seguinte: Se você passar no vestibular, não faltar em nenhum culto aos domingos e cortar os cabelos, vou deixá-lo usar o meu carro.
O garoto ficou todo empolgado. No mês seguinte, tudo o que fazia era estudar e rezar. Assim que saiu a lista dos aprovados no vestibular foi procurar o pai:
— Parabéns, estou orgulhoso de você — diz o pai. — Não faltou a nenhum culto e passou no vestibular. Só não cortou os cabelos...
— Sabe o que é, papai? Estive pensando... Moisés tinha cabelos compridos, Abraão tinha cabelos compridos e até Jesus tinha cabelos compridos...
— Sim, você está certíssimo, meu filho! Só que eles andavam a pé!