Dois amigos conversavam na porta de um bar, quando observaram que vinha um enterro.
— Ih Zé, deve ter morrido alguém muito importante.
— Porquê Tião?
— Olha o tantão de gente acompanhando aquele en- terro!
— É mesmo! Deve ter mais ou menos 537 pessoas.
— Por aí!
— Manja só, que маssа, tem um сасhоrrо andando debaixo do caixão.
E esse сасhоrrо, que vinha o tempo todo debaixo do caixão, acabou encucando os dois...
— Porque será em Tião!?
— Sei lá. Vou perguntar pra aquele cara ali!
— Vai lá cumpanhero, depois cê me fala!
Ele se aproximou de um dos homens que seguravam a alça da urna e perguntou:
— Boa tarde amigo. Quem faleceu?
— Minha sogra, respondeu o homem.
— Ela era importante?
— Não, quase ninguém a conhecia.
— E esse сасhоrrо, debaixo do caixão?
— Era dela!
— E a velha, morreu de que?
— Esse сасhоrrо a mordeu e logo depois ela morreu.
— Oh amigo, você podia vender o bichinho para mim.
— Até vendo, mas você vai ter que entrar nessa fila aí atráz...
O homem explica ao delegado o drama que viveu:
— Pois é doutor, minha mulher pediu pra levar minha sogra às compras. Eu estava caminhando a pé com ela, numa travessa pouco movimentada quando apareceu esse rapaz, que deve ser um drogado ou vândalo e começou a bater na minha sogra sem qualquer motivo aparente. Ele bateu até minha sogra caiu no chão e mesmo com ela caída continuou chutando!
— O rapaz estava armado?
— Não, doutor!
— Era forte?
— Até que era meio raquítico, mas minha sogra já é idosa!
— Eu não consigo entender - disse o delegado, indignado - como é que o senhor, ao ver um homem agredindo a sua sogra, pôde permanecer de braços cruzados!
— Pois é, doutor! Eu até que estava com vontade de fazer alguma coisa, mas...
— Mas, o quê?
— Achei que dois caras batendo numa velhinha seria muita covardia!
A sogra era uma verdadeira peste, vivia atormentado o cara. Eis que um dia ela passa muito mal, e bate as botas.
Na hоrа do enterro, quando seu caixao está sendo levado para a sepultura, um dos homens que ajudava a carregá-lo de repente tropeça num toco, e o caixão cai no chão e a tampa abre, e a velha se levanta e sai, deixando todos espantados. Vendo que nao tinha outro jeito, o genro resolve levar a sogra pra sua casa de novo.
Passado um tempo, a velha morre pra valer.
E chega o dia do enterro, estão carregando seu caixao, quando o genro vê um toco e exclama:
— Cuidado com o toco, cuidado com o toco!!!
Dona Maria, já com seus 70 e muitos anos, possuía um genro generoso, que todos os dias ia a um bar, a uns 4 quilômetros, aproximadamente, buscar um masso de cigarro. Um dia, a velha veio a falecer. O genro generoso, para despedida, colocou no caixão uns 20 pacotes do citado cigarro. Quando chegou um amigo e o alertou, perguntando:
— Você realmente gostava mesmo de sua sogra? E ele respodeu que a adorava. O amigo lhe perguntou:
— Já que você disse que gosta dela, eu acredito, vendo que você até mandou cigarros. E por que não manda também umas caixas de fósforo? E o genro respondeu:
— Liga não, amigo, porque para onde ela vai existe muito fogo.