Todo dia um bêbado muito chato chegava no bar, tomava umas pingas e depois ficava enchendo o saco de todo mundo. A coisa piorou quando ele começou a falar mal da mãe do Luiz, o dono do bar, que não agüentou e um dia para acabar com o papo do pinguço, colocou soda cáustica na pinga dele.
O bebum tomou e não falou nada. Saiu como se nada tivesse acontecido.
No outro dia, com remorso, Luiz foi procurar o bêbado e surpreso, ao ver o bêbado firme e forte, perguntou:
— E aí, gostou da cachaça de ontem?
O cachaceiro respondeu:
— Até que ela é gostosa, mas não vou querer tomar mais não.
— Porque? — perguntou Luiz.
— Por que ontem, quando cheguei em casa, fui mijar e a privada ficou cheia de furinhos!
Um garotinho andava pelo circo quando de repente viu um homem escondido atrás da arquibancada.
— Ei, tio! — gritou ele — Que coisa plateada é essa que você tá comendo?
— Er, não é nada não, garoto — disse ele, escondendo a comida misteriosa — Vai lá com a sua mãe, vai!
— Nada disso! Eu vi! E também quelo! Me dá um pedaço, senão eu chamo a minha mãe!
— Shiu, não faz isso, garoto! Você não pode comer o que eu tenho aqui!
— Por que não? — gritou o garoto — Eu quelo! Eu quelo!
— Shiu! Não faz barulho, garoto... Tudo bem, eu digo o que eu tenho aqui. São giletes, daquelas de fazer a barba! Você quer comer, quer?
— Blargh! Você come gilete? — pergutou o garoto, assustado — E por que você tá comendo gilete aqui no circo?
— Eu trabalho aqui! Eu sou engolidor de espadas!
— Engolidor de espada? E por que tá comendo gilete?
— Porque eu tô de regime!