Brasília, 10 de fevereiro de 2005 Meu filho:
Não quero mais que você estude. Quero que pare com as aulas do colégio, de inglês e de computação. Universidade? Nem pensar. Tudo isso é bobagem. Não quero que você sofra como eu sofri, para tentar chegar a algum lugar. Não, filho, não estou louco. Apenas quero que você se espelhe em nosso Presidente da República e seja como ele. Apenas quero que você se filie a Sindicato e faça parte da Comissão de Fábrica. Depois, fique amigo dos sindicalistas e se candidate em alguma Chapa. Aí, quando for eleito, você não terá que trabalhar mais ou ter estudado para ser alguém na vida, como nosso Presidente.
*Vejamos:
— Ele não estudou;
— Ele não trabalhou muito, apesar de ser "Líder" dos trabalhadores;
— Ele tem um belo salário como Presidente;
— Ele tem um belo salário do Partido, sem trabalhar;
— Ele também recebe pensão como anistiado;
— Ele tem aposentadoria;
— Ele tem filhos estudando no exterior;
— Ele não paga aluguel da mansão onde mora;
— Ele desconhece os preços de supermercado, padaria, farmácia, açougue, etc;
— Ele viaja ( e muito ) de avião;
— Ele tem carros;
— Ele não fala inglês, espanhol ou outra língua - nem português;
— Ele tem ternos italianos;
— Ele não tem experiência administrativa;
— Ele não tem humildade;
— Ele traiu todos seus compromissos de campanha;
— Ele defende, hoje, tudo quanto atacava e era contra não política do Presidente anterior;
— Ele não tem vergonha em dizer que "é do povo", mesmo vivendo como um rei.
Assim, meu filho, apenas reforço o pedido: siga o exemplo de nosso Presidente, já que tudo que passei na vida (estudos, faculdade, Mestrado, Doutorado, Cursos de Idiomas, Concursos Públicos e trabalho, não me levaram a NADA! ). DA PRÓXIMA VEZ, CORTO O MEU DEDO NA PRENSA E VIRO SINDICALISTA.
Um abraço.
Seu pai.
Detalhe:
"O NOSSO PRESIDENTE", se quisesse, não poderia ser GARI.
O concurso de GARI exige segundo grau completo.
Viva o povo brasileiro!
Lula queria um selo de correio com sua foto para marcar o primeiro aniversário de governo. Duda Mendonça achou boa a idéia e executou o projeto. Lula aprovou e mandou a ECT fazer 10 milhões de selos. Quando o selo foi para as ruas, Lula ficou radiante! Mas, em poucos dias, ele ficou furioso ao ouvir reclamações generalizadas de que o selo não aderia aos envelopes. Convocaram, imediatamente, os responsáveis pela confecção e emissão do selo com a sua imagem, ordenando que investigassem, rigorosamente, o assunto. Comissões, grupos, subgrupos e equipes pesquisaram nas gráficas e agências dos Correios de todo o país, ouviram usuários, balconistas etc. e, finalmente, desvendaram o que estava ocorrendo.
Conclusão do relatório:
"Não há nada de errado com a qualidade dos selos. O problema é que o povo está cuspindo do lado errado."
Collor morre, e como todos já imaginavam, bate na porta do inferno:
Toc-toc-toc... O Diabo em pessoa abre a porta:
— Estávamos a sua espera! Como você enganou todo mundo lá no Brasil, você está condenado a passar a eternidade neste quarto cheio de меrdа atolado até o pescoço!
Estava o Collor no quarto com меrdа até o pescoço, quando olhando para o fundo do quarto, perto da parede, vê o Maluf atolado só até os joelhos.
Intrigado, Collor pergunta:
— Maluf, como pode você, que roubou muito mais do que eu em toda a sua vida, estar com меrdа só até os joelhos, enquanto eu estou aqui atolado até o pescoço?
E o Maluf:
— É que eu estou em cima dos ombros do Quércia...
Numa cidade, um prefeito daqueles bem bandidos, mandava e desmandava na cidade e vivia enfiando a mão nos cofres públicos do lugarzinho.
A zona da cidade ficava numa rua sem calçamento. Era só chover e juntava aquele barro... Quando o prefeito ia lá, as meninas da casa pediam o asfalto.
Na hоrа do bem-bom ele prometia resolver o problema e depois, nada...
Então, elas resolvem mandar uma carta pra ele, tentando explicar que, embora prostitutas, têm preservados todos os seus direitos de cidadãs e reivindicam o tal asfalto.
— "Sua santidade, sr. Prefeito..." - começa a escrever uma delas.
— Que santidade uma ova! - retruca a colega, irritada.
— "Excelentíssimo senhor prefeito"!
— Excelentíssimo porcaria nenhuma! - interrompe uma outra. E começa o bate-boca da mulherada, para resolver qual seria a melhor forma de se dirigir ao prefeito. Nessa hоrа, a dona do bordel corta caminho entre as moças e diz:
— Deixa comigo!
Ela pega a caneta, o papel, e começa a escrever:
— Querido filho!