Piadas de Velhos, Piadas de Idosos
Duas velhinhas estão sentadas num banco da praça da cidadezinha do interior, bem em frente a uma casa de tolerância.
De repente, elas vêem o padre Antônio chegar na porta, dar uma olhada ao redor, e entrar sorrateiramente.
— A senhora viu isso? - comenta uma delas, indignada - Para onde está indo este mundo? Até os homens de Deus estão freqüentando essas casas de reputação duvidosa!
Pouco depois, o prefeito chega na porta e entra na casa disfarçadamente.
— A senhora acredita nisso? - pergunta agora a segunda velhinha, também indignada - Até nossos dirigentes estão dando este péssimo exemplo!
Meia hоrа depois, o Dr. Julinho, o médico da cidade, genro da primeira velhinha, também entra na casa.
— Olha só, o meu genro! - diz a primeira velhinha - Alguma moça deve ter ficado doente!
A vida aqui na casa de repouso é muito agradável. Todo mundo cuida de mim com tanto carinho... Eu divido meu quarto com uma outra hópede, a Eugênia. Nós temos muita coisa em comum. Ela tem 91 anos e eu 87.
Cada carta de vocês e cada lembrancinha que vocês mandam são uma grande alegria para mim. Ontem eu recebi o radinho que vocês me mandaram e devo dizer que, não fosse minha artrite, eu teria pulado de alegria. Eu fico ouvindo o radinho o dia todo.
Eugênia teve também um radinho durante anos, mas ela mantinha o volume no mínimo, e eu quase não conseguia ouvir (e não foi por falta de pedir para que aumentasse para que eu também pudesse ouvir). Mas ela nunca aumentou. Não estou dizendo que ela fazia de propósito (Deus a guarde), mas ela é tão velhinha... Acho que não dá para culpá-la. E, na quinta-feira, a Eugênia deixou cair o radinho no chão e ele se quebrou em mil pedaços. Não é preciso dizer que foi impossível consertá-lo. Coitada, fiquei com tanta pena dela!
Hoje à noite, enquanto eu ouvia a missa na Rádio Aparecida, a Eugênia veio conversar comigo. Ela estava com lágrimas nos olhos. Ela me pediu para aumentar o volume para que ela pudesse ouvir a missa também.
Claro, eu mandei ela passear. Deus a guarde.
Três casais (um de velhinhos, outro de meia-idade e o terceiro, de recém-casados) resolveram entrar para uma igreja. Chegando lá, o padre os recebeu:
— Filhos, para serem bem-vindos em nossa igreja, vocês terão que passar um mês sem fazer sеxо. Após esse período, voltem aqui.
Os três casais foram embora. Um mês depois, estavam de volta.
O padre perguntou:
— E então, conseguiram passar um mês sem fazer sеxо?
Os primeiros a responder foram os velhinhos:
— Sim, senhor, foi bastante fácil passar esse mês!
O padre, então:
— Ótimo! Sejam bem-vindos! E vocês?
O casal de meia-idade respondeu:
— Bom, as duas primeiras semanas foram tranqüilas. Nas duas últimas foi difícil, mas conseguimos resistir.
— Ótimo, respondeu o padre. Sejam bem-vindos! E vocês?
O casal de recém-casados falou:
— Bom, a primeira semana foi horrível, mas nós resistimos. Na segunda semana a coisa estava preta, mas estávamos agüentando... Até que a minha esposa foi pegar uma lata de milho no alto da prateleira e deixou cair. Quando ela se abaixou para pegar, não resisti. Fui dominado pela luxúria e a agarrei ali mesmo, e fizemos amor loucamente...
O padre respondeu:
— Bom filhos, vocês sabem que isso faz com que vocês não sejam bem-vindos em nossa igreja...
— Tudo bem, padre. Nós também não somos mais bem-vindos no Carrefour...
O casal de velhinhos entra num daqueles restaurantezinhos fuleiros, pede um misto-frio e uma Coca-cola.
Assim que são servidos, o velhinho pede mais um copo e divide a Coca-cola, entrega a metade do misto-frio para a velhinha e começa a comer, enquanto ela fiса olhando.
Penalizado, ao vê-los dividir um lanche tão mingüado, o atendente faz um outro sanduíche e entrega para a velhinha, dizendo:
— Esse é por conta da casa!
O velhinho agradece e explica, orgulhoso:
— Somos casados há sessenta anos e sempre dividimos tudo o que possuímos, meio a meio.
— Muito bacana! - elogia o atendente. E, dirigindo-se à velhinha:
— A senhora não vai comer seu lanche?
— Sim, daqui a pouco! Agora é a vez dele usar a dentadura!