AS DUAS VIZINHAS Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
— Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hоrа, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:
— Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vаса. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete:
"Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. "Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.". Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
— É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem:
"Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade.
Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
Afinal, cada um dá o que tem em abundância em sua vida".

Tinham três homens fazendo sauna: um americano, um japonês e um brasileiro.
Papo vai, papo vem, e escuta-se um barulho de sinal de bipe. O americano vai até a porta, coloca o dedo indicador próximo à orelha e após alguns segundos retorna ao seu lugar.
O brasileiro encucado com aquilo pergunta:
— Ô americano. O que é isso? Eu ouvi um barulho de bipe e você toca enfia o dedo na orelha! Quê isso rapaz?
— Americano responde: Foi o meu bipe, só que eu tenho um microchipe na ponta do dedo para ouvir as mensagens. É tecnologia americana brasileiro.
— O brasileiro pensa: Роrrа! Esses americano são fоdа memo né rapais. Роrrа!
Depois de alguns minutos toca um celular. O japonês simplesmente toca a palma da mão direita com o dedo indicador esquerdo e leva a mão direita ao rosto como se estivesse falando ao telefone. Fala alguns segundos e desliga o suposto celular.
O brasileiro mais encucado que nunca rompe o silêncio mais uma vez:
— Ô japa! Cê tá doido rapais?! Toca um celular e você começa a conversar com a mão cara. Que isso meu!
O japones: Não brasileiro. É que eu tenho um microchipe implantado na palma da mão que substitui o aparelho celular. É tecnologia japonesa né!
O brasileiro apavorado c/ aquele tanto de tecnologia pensou: Роrrа! Os cara são fоdа вiсhо! Eu também tenho que demonstrar alguma tecnologia brasileira, senão fiса feio pro Brasil caramba.
Dois minutos depois o brasileiro sai da sauna, retornando em alguns segundos com um chumaço de papel higiênico enfiado no rаво, e o papel arrastando pelas pernas até o chão.
O americano espantado com aquela cena perguntou:
— Ô brasileiro! Que é esse papel aí enfiado na sua bunda arrastando pelo chão rapaz.
— Brasileiro: É que eu estou recebendo um fax. É tecnologia brasileira.
Uma dona de casa estava em seu apartamento, tranquila, quando o telefone toca. Ela atende, e escuta do outro lado uma voz grossa e assustadora dizer:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 9 planetas do seu.
— Ah, deve ser um trote.
*** No outro dia, recebe a mesma ligação.
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 8 planetas do seu.
— Menino levado!!!
*** No outro dia, -Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 7 planetas do seu.
— Olha, eu vou chamar a polícia!!!
*** No outro dia, com uma voz mais assustadora ainda:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 6 planetas do seu.
— Olha menino, eu vou instalar um identificador de chamadas, e vou pegar o seu número e falar pra polícia!!!
*** No dia seguinte:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 5 planetas do seu.
— Rrrr!!!
*** Mas, no dia seguinte:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 4 planetas do seu. Isso não é um trote, me espere!!!
E desligou. A mulher começou a ficar preocupada...
*** Dias depois:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Ha, ha, ha!!! Estou a 1 continente do seu.
A mulher começou a ficar mais nervosa...
*** Dias depois:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 6 países do seu.
A mulher ficava cada dia mais nervosa...
*** -Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 5 países do seu. Ha, ha, ha!!!
E as ligações tornaram-se mais frequêntes, e, mesmo com o identificador de chamadas, a mulher não conseguia identificá-las.
*** 3 horas depois:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 6 estados do seu.
— Ai, meu De-e-e-eeeusss!!!
*** Meia hоrа depois:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou a 3 estados do seu.
*** A mulher resolveu tomar uma providência. Mudou de apartamentos, mandou blidar o carro (com pagamento à prazo, pois era pobre!), etc...
Mas, um certo dia, o telefone toca, e:
— Alô?
— Alô, quem é?
— Bom dia, aqui é o Dedo sangrento!!! Estou na sua cidade!!! Ha, ha, ha!!!
A mulher passou mal, foi pro hospital e ficou dias lá.
*** Mas, ao voltar, recebeu um telefonema:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou no seu, prédio.
*** 10 minutos depois, outra ligação:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou no seu andar!!!
*** 1 minuto depois:
— Alô! Aqui é o Dedo sangrento. Estou chegando!!!
A mulher podia ouvir seus passos, pesados, e de repente, ouve uma batida na porta e atende:
— Oi, eu machuquei meu dedo, você tem band-aid para emprestar?