Era uma cidadezinha pequena bem na divisa entre Brasil e Argentina.
Um sábado chegou um novo padre para a única igreja da cidade, que ficava no lado brasileiro. No domingo de manha a igreja ficou cheia para a missa. Argentinos, brasileiros, o prefeito, toda a cidade estava lá.
O novo padre começou o sermão:
— Irmãos. Estamos reunidos hoje aqui para falar dos fariseus... Aquela gente FILHA DA РUТА, COMO ESTES ARGENTINOS QUE ESTÃO AQUI!
O constrangimento é geral. O maior tumulto toma conta da igreja! Os argentinos saem xingando o padre, há briga na porta da igreja, a maior confusão.
Acalmados os ânimos o prefeito procura o padre na sacristia:
— Padre, pega leve. Os argentinos gastam nas lojas, nos restaurantes, trazem divisas para o nosso lado da cidade! Não faça mais isso!
Relutante, o padre concordou. No domingo seguinte, começou seu sermão:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falar de uma pessoa. Uma pessoa muito importante: Maria Madalena. AQUELA РUТА QUE TENTOU JESUS COMO ESTAS ARGENTINAS QUE ESTÃO AQUI!
Pancadaria na igreja. Tapas. Socos. Pontapés. Varias pessoas acabam internadas no pronto socorro da cidade! O prefeito novamente vai ao encontro do padre:
— Padre! Pelo amor de Deus, o senhor não disse que ia pegar leve? Já era difícil o comercio nessa cidade, agora vai ficar pior ainda!
— Padre, se o senhor não amansar eu vou escrever uma carta para o bispo e pedir sua retirada imediata!
O padre novamente concordou. Na manhã de domingo, o prefeito, precavido, entrou na sacristia com a polícia e a brigada militar.
— Padre, pega leve dessa vez senão te levo em cana!
A igreja estava lotada, saindo gente pelo ladrão. Tinha gente pendurada nos lustres e então o padre começou o sermão:
— Irmãos, estamos aqui reunidos hoje para falarmos do momento que precedeu a paixão de Cristo: a santa ceia.
O prefeito respirou aliviado. O padre continuou:
— Ao fim da ceia, Jesus disse aos seus apóstolos:
"Essa noite, um de vos irá me trair".
— Paulo lhe perguntou:
"Mestre, serei eu?"
— E Jesus respondeu:
"Não Paulo, não será você"
— Pedro também lhe perguntou:
"Mestre, serei eu?"
— E Cristo respondeu:
"Não Pedro, não será você"
— Então Judаs perguntou:
"Maestro, seré yo?"
Viajando por uma região de canibais, um arqueólogo chega a uma lanchonete escondida no meio da selva. O cardápio chama sua atenção.
Restaurante Canibal - Só servimos carne importada - Missionário inglês frito......................... US$ 30,00 - Turista americano à moda do chef........ US$ 25,00 - Político brasileiro ao forno................... US$ 250,00 - Político brasileiro do PT ao forno........ US$ 1.000,00 Não aceitamos cheques.
Intrigado com a disparidade de preços, ele pergunta ao dono da espelunca a razão dos pratos elaborados com políticos brasileiros serem tão caros. O empresário, então, lhe explica:
— Bom, o cara lá do Brasil, que exporta para nós, garante que político brasileiro é muito difícil de ser caçado, principalmente o do PT. Para piorar, meu cozinheiro disse que eles levam horas e horas cozinhando. E tem mais: o senhor, por acaso, já tentou limpar um deles?
Era uma vez um homem que tinha uma paixão terrível:
Feijões cozidos com bacon.
Ele os adorava, mas eles provocavam muitos gases, criando uma situação um pouco embaraçosa ao homem. Um dia, ele conheceu uma garota e se apaixonou.
Quando estava aparente que eles iriam se casar, ele pensou:
— Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito.
Então, ele fez um supremo sacrifício e largou os feijões.
Pouco depois eles se casaram...
Alguns meses depois, ao sair em serviço, o carro dele quebrou e, como eles viviam fora da cidade, ele telefonou para sua esposa dizendo a ela que chegaria atrasado porque teria de voltar a pé.
No caminho de volta para casa, ele passou por um pequeno restaurante, que exalava um maravilhoso e inebriante aroma de feijões cozidos com bacon.
Como ainda tinha que andar alguns quilômetros até em casa, ele pensou que qualquer efeito negativo passaria muito antes de chegar.
Não teve dúvidas, entrou e pediu, babando, duas porções caprichadas de feijões. Já retornando para casa, sua volta foi marcada por estrondosos e contínuos gases, os quais, sem o menor constrangimento ou inibição, ele soltava com um misto de prazer e realização.
Chegando em casa, sentiu-se bem aliviado e seguro. Sua esposa o encontrou na porta e, parecendo bastante excitada, lhe disse:
— Querido, eu tenho a maior surpresa para você no jantar de hoje! Coloque essa venda para não estragá-la.
Vendado, ela o guiou até a cadeira na cabeceira da mesa de jantar. O fez sentar-se e prometer que não olharia em hipótese nenhuma.
Neste ponto, ele sentiu que havia um enorme flato a caminho. Um suor frio percorreu-lhe a coluna, ao segurar aquilo que lhe pareceu ser todo o gás de um Zeppelin. Mas ele o segurou brava e heroicamente.
Quando sua esposa estava prestes a remover a venda, o telefone tocou.
Ela, novamente, o fez prometer que não ia olhar até que ela voltasse e saiu para atender o telefone. Enquanto ela estava fora, ele aproveitou a oportunidade.
Jogou seu peso para apenas uma perna e soltou um que, não apenas saiu alto, como tinha o som daqueles apitos de marinheiro embarcando.
Tendo em vista a dificuldade para respirar, devido ao mau cheiro, ele procurou pelo guardanapo e começou a abanar o ar em volta de si. Estava começando a se sentir melhor quando outro surgiu a toda força.
Levantou a perna e RRRIIIPPPPP! Soou como um motor a diesel pegando e, agora, fedeu mais ainda. Parecia com o fedor de animal morto, mas com carniça de toda uma parelha de cavalos!
Esperando que aquele nausebundo odor se dissipasse, começou a sacudir os braços loucamente.
As coisas começavam a voltar ao normal quando sentiu os loucos ímpetos de mais um. Levantou uma perna, igual a um lutador de sumô, e mandou ver...
O barulho foi como se tivessem tocado os trombones do inferno.
Esse foi um legítimo merecedor de uma medalha de ouro.
Seis graus na escala Richter!!! Nem um tiro do canhão Bertha da Primeira Guerra (que atingia Paris a 60 km de distância) era igual em decibéis.
As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu e, setenta segundos depois, a rosa sobre a mesa feneceu.
Após noventa, morreu sequinha! Enquanto ficava com um ouvido atento à conversa da mulher no telefone e mantendo a sua promessa de não tirar a venda, ele manteve uma cadência de fogo cerrado.
Uma barragem de artilharia, mesmo! Quase seis minutos dando tiros e abanando-se ora com os braços, ora com o guardanapo.
Quando ouviu a mulher despedir-se no telefone, suavemente depositou o guardanapo no colo e cruzou por sobre ele suas mãos.
Um sorriso, um misto de marotice e inocência, marcava a expressão angelical da sua cara, quando sua esposa entrou pedindo desculpas por haver demorando tanto.
Perguntou-lhe se havia olhado a mesa de jantar, o que ele negou, veementemente. Certificando-se de que não a enganara, a esposa, retirou sua venda e gritou:
— Surpresa!!!
Para seu choque e horror estavam doze convidados, com caras que iam do espanto incrédulo ao horror tragicômico, sentados na mesa, ao seu redor, para a festa surpresa do seu ANIVERSÁRIO.