Numa cidade do interior, um casal estava esperando o nascimento do primeiro filho. No dia do parto, tudo ia conforme a rotina, chamaram a parteira, rompe-se a bolsa d'água, mas nada de bebê. Só vento!
E quando a noticia correu, nasceu foi o apelido para o infeliz:
"O pai do vento"
Era o que mais se ouvia quando ele aparecia em algum lugar. O padre local, ao saber que o rapaz comprou uma arma e estava ameaçando os engraçadinhos, mandou chamá-lo e deu-lhe um sermão:
— Meu filho, o povo esquece, não faça uma loucura.
O sujeito concorda e promete guardar a arma. Mas logo depois dele deixar a igreja, o padre escuta dois tiros em frente a igreja. Ao abrir a porta, se depara com o rapaz, com o revolver na mão, e um sujeito caído, esvaindo-se em sangue, ao lado de um fusca, ainda com a porta aberta.
— O que houve, meu filho?
— Seu padre, me chamar de pai do vento, ainda vai. Agora, pedir para eu arriar as calças e encher os pneus do carro já é demais!
Um grupo de freiras morreu e foi para o céu. Nos portões do Paraíso, um anjo se revelou e falou para as mulheres:
— Irmãs, antes de passarem pelos portões, devo pedir-lhes somente uma coisa: que lavem com água benta cada parte do corpo que, enquanto estiveram no mundo carnal, encostaram nas partes íntimas de um homem.
Depois de alguns murmúrios, as freiras começaram: uma lavava a mão - "Esbarrei sem querer", dizia ela. Logo em seguida, outra lavava o abdômen, usando o mesmo argumento. De repente, uma freira gritou:
— Eu quero ir antes da Maria Antônia! Eu quero ir antes da Maria Antônia!
— Por que isso, irmã? - perguntou o anjo.
— É que eu quero fazer gargarejo antes que ela enfie a bunda.
Um pároco de uma igreja no interior de Minas tinha fama de ser bravo e de dar tiro se encontrasse ladrões roubando a igreja. Todo mundo temia o padre. Certo dia dois ladrõezinhos resolveram roubar o cofre da igreja, mesmo sabendo da fama do padre. Entraram bem devagarinho andando em ponta de pés e se enfiaram pelo altar, onde ficava o cofre. O padre, ouvindo barulho, foi ver o que estava acontecendo, já de espingarda na mão, pronto pra dar tiro.
— Quem está ai? Vou atirar, pode ir saindo de mãos pro alto.
— Não atira não, seu padre, que nóis e anjo, só visitando a igreja...
— Anjo? Deixa disso, pode ir saindo - se o seis são anjo, então avua!
— Nóis ainda num sabe avua, padre, nóis ainda e fiote.
Um padre de uma pequena cidade fiса desapontado ao descobrir que alguém roubou sua bicicleta. É uma cidade pequena e como ele não possui um carro, utilizava a bicicleta para chegar em todos os lugares. O mais preocupante é o fato de ele conhecer todos na cidade, já que todos são membros da sua congregação, e mesmo assim ele não consegue descobrir quem teria roubado seu bem mais valioso. Ele ainda reclamava sobre isso durante a reunião da igreja, quando um de seus diáconos vem com uma sugestão:
— Este domingo é uma grande oportunidade para pregar sobre os Dez Mandamentos, e quando chegar ao mandamento "Não roubarás" colocar uma maior ênfase, assim, o ladrão vai se consumir de culpa, se arrepender do pecado e devolver a sua bicicleta.
Todos concordam que é um grande plano, e no domingo com a igreja cheia ele começa a execução. Ele está forte, na metade do sermão sobre os mandamentos, mas muda de assunto e começa a pregar sobre o perdão. Depois que toda a missa se acaba e todos saíram da igreja, o diácono que ofereceu a ideia, questiona o padre:
— O que aconteceu? Eu pensei que você iria pregar fortemente contra roubar, para encontrar o ladrão.
E o padre responde:
— Bem, eu estava preparando para isso, mas quando cheguei no mandamento "Não cometerás adultério", de repente me lembrei onde deixei minha bicicleta.
No confessionário, chega José e confessa:
— Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
— És tu, José?
— Sou, Sr. Padre, sou eu.
— E com quem estivestes tu?
— Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.
— Olha, mais cedo ou mais tarde eu vou saber, assim é melhor que me digas agora!... Foi a Isabel Fonseca?
— Os meus lábios estão selados, disse José.
— A Maria Gomes?
— Por mim, jamais o saberá...
— Ah! A Emengarda?
— Não direi nunca!
— A Rosa do Carmo?
— Padre, não insista!
— Então foi a Catarina da pastelaria, não?
— Padre, isto não faz sentido.
O Padre rói as unhas desesperado e diz-lhe então:
— És um cabeça dura, José, mas no fundo do coração admiro a tua reserva. Vai rezar vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias... Vai com Deus, meu filho...
José sai do confessionário e vai para os bancos da igreja. O seu amigo Maneco desliza para junto dele e sussurra-lhe:
— E então? Conseguiu a lista?
— Consegui. Já tenho cinco nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo.
Muito decepcionada com as atitudes do filho, Dona Antônia, uma mulher muito religiosa, foi pedir auxílio ao padre da paróquia que freqüentava.
— Ai, padre! Eu não sei mais o que eu faço com o meu Joãozinho! Ele anda falando muitos nomes feios!
— Hum... Acho que tenho uma solução, Dona Antônia! A senhora anota em um bloquinho todos os palavrões que ele disser e, no final do mês, faça ele doar para a igreja dez centavos por cada palavrão! Assim ele vai aprender a se controlar...
— Ótima idéia, padre! — disse ela, animada — Vou começar hoje mesmo!
E voltou para casa, confiante.
Um mês depois o padre foi até a casa dela e perguntou:
— Então, Dona Antônia? O garoto falou muitos nomes feios?
— Bastante, padre... Eu até já fiz as contas e deu nove reais e noventa centavos.
Então Joãozinho apareceu com cara de poucos amigos, tirou uma nota de dez reais da carteira e entregou ao padre, que disse:
— Muito bem... Mas infelizmente eu não tenho 10 centavos pra te dar de troco agora, Joãozinho...
— Ah, então o senhor vai tomar no cu e fiса tudo certo!
Chegaram juntos ao céu um advogado e um papa. São Pedro mandou o advogado se instalar em uma bela mansão de 800 metros quadrados, no alto de uma colina, com pomar, piscina, etc...
O papa, que vinha logo atrás, pensou que seria contemplado com um palacete, mas ficou pasmo quando São Pedro disse que ele deveria morar numa kitinete na periferia. Irritado o santo padre observou:
— Não estou entendendo mais nada! Um sujeitinho medíocre como esse, simples advogado, recebe uma mansão daquela e eu, Pontífice da Igreja do Senhor, vou morar nessa espelunca!
Ao que São Pedro respondeu:
— Espero que Sua Santidade compreenda! De papa o céu esta cheio, mas advogado, esse é o primeiro que recebemos!
Um casal tinha dois filhos muito bagunceiros. Eles sabiam que se alguma coisa acontecesse onde moravam, era culpa deles. Um dia, a mãe dos garotos ouviu falar de um padre que sabia como acalmá-los. Ela foi até ele e pediu:
— Seu padre, você pode dar um jeito nesses meus filhos?
E o padre responde:
— Posso sim, mas quero vê-los em horários diferentes na minha igreja.
De manhã, o mais novo vai para a igreja. Chegando lá, senta num banco e aparece o padre, que pergunta:
— Onde está Deus?
O menino começa a suar. Olha pra um lado, pro outro, e o padre repete a pergunta, só que num tom mais severo:
— Onde está Deus?
O garoto começa a suar frio e o padre fala numa voz mais severa ainda:
— Onde está Deus?
O menino apavorado corre pra casa, passa direto pela mãe e se tranca no quarto. O irmão mais velho pergunta pela porta:
— O que aconteceu lá na igreja?
E o mais novo:
— Estamos fodidos. Deus sumiu e acham que foi a gente!