Um homem passa pela porta do plenário do Senado e escuta uma gritaria que saía lá de dentro:
— Filho da Рuта, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Mentiroso, Pedófilo, Vаgавundо, Sem Vergonha, Preguiçoso, Vendido, Assaltante, Terrorista...
Assustado o homem pergunta ao segurança parado na porta:
— O que esta acontecendo aí dentro, estão brigando?
— Não — responde o segurança —, acho que estão fazendo a chamada!
Um político, daqueles bem picaretas e caras de раu, sobe no palanque e começa o discurso:
— Meus cidadão! Se eu fô eleito, vô construí as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português do candidato.
— Eu tombém vô construí as egreja, as creche...
O silêncio fiса ainda mais constrangedor. Nessa hоrа, um assessor não aguenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:
— Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político se empolga e responde:
— Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
— Eu vô empregá o plurá!... A mãe do plurá, o pai do plurá, toda a famía do plurá, porque eis merece!
O Fernando Henrique vai na festa do 145º aniversário do Roberto Marinho. Mas ao chegar na entrada da supermansão, percebeu que tinha esquecido a sua carteira.
— Desculpe, mas sem convite não posso deixá-lo entrar — alegou o porteiro, todo educado.
— Mas, eu sou o Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e presidente da República!
— Então, me mostre seus documentos!
— É que também não tenho documentos, esqueci a minha carteira!
— Desculpe-me, mas não vou poder deixar o senhor entrar!
— O que é isso? O senhor nunca me viu na TV? Olha bem para a minha cara!
— De fato, o senhor é muito parecido com o presidente, mas sabe como é... existem muitos sósias seu por aí... o senhor vai ter de provar que é o senhor mesmo!
— Mas o que você quer que eu faça?
— Não sei! O Pelé também se esqueceu dos documentos, aí eu lhe dei uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu. O Oscar também esqueceu os documentos e eu lhe dei uma bola de basquete e ele fez uma demonstração e provou que era o grande Oscar.
— Pô, mas eu não sei fazer nada!
— Ok! Pode entrar!
O presidente faz uma visita a uma escola em Brasília e entra numa sala de aula no meio de uma discussão sobre significado das palavras. A professora pergunta ao presidente se ele gostaria de conduzir o tema na discussão da palavra "Tragédia". Ele aceita e pede à turma que lhe dê um exemplo de tragédia. Um garoto se levanta e diz:
— Se meu melhor amigo está brincando na rua e um carro o atropela, isto seria uma tragédia.
— Não - diz o presidente — isto seria um ACIDENTE.
Uma garotinha levanta a mão.
— Se um ônibus escolar levando cinqüenta crianças — pergunta ela — caísse na ribanceira, matando todo mundo, isto seria uma tragédia?
— Também não — explica o presidente — Neste caso, seria uma GRANDE PERDA.
A sala fiса em silêncio. Nenhum voluntário. O presidente olha para a turma:
— Não há ninguém aqui que pode me dar um exemplo de tragédia?
Finalmente, lá no fundo da sala, um garotinho levanta a mão. Com uma voz tranquila ele diz:
— Se o avião presidencial, levando o senhor e dona Ruth, fosse atingido por um míssil, matando todos os ocupantes, isto seria uma tragédia!
— Fantástico! — exclama o presidente — Correto! E você pode me dizer por que seria uma tragédia?
— Bem, — diz o garoto — porque não seria um acidente, e também não seria uma grande perda!
Lula morreu, e Deus e o Diabo brigam porque nenhum dos dois quer ficar com ele. Sem acordo, pedem a mediadores uma solução, que decidem por uma proposta obrigatória: que se alterne um mês no céu e outro no inferno.
No 1° mês Lula vai para o céu. Deus não sabe o que fazer, quase fiса louco. O metalúrgico bagunça tudo. Atrapalha todos os elementos das orações e da liturgia. Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos, tenta formar uma coligação de maioria absoluta na base da compra de votos. Suborna os arcanjos e os querubins. Transfere um km quadrado do céu para o inferno. Nomeia anjos provisórios aos milhares. Intervém nas comunicacões aos Santos. Troca as placas das portas de São Pedro. Envia um projeto de lei aos apóstolos para reformar os Dez Mandamentos e anistiar Lúcifer. Funda o PTC - Partido dos Trabalhadores Celestiais, com estrela azul clarinho. O céu vira um caos. As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hоrа de chegar o fim do mês para mandá-lo para o inferno.
Quando Lula finalmente se vai, Deus respira aliviado. Mas lá pelo dia 20, começa a sofrer novamente, pensando que dentro de 10 dias terá que voltar a vê-lo. No primeiro dia do mês seguinte nada acontece e Lula não volta do Inferno. No 5° dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Lula poderia querer passar dois meses seguidos no Paraíso...
Desesperado com a mera possibilidade, Deus decide chamar o inferno por telefone para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.
Ring... ring... ring... Atende um diabinho, e Deus pergunta:
— Por favor, posso falar com o Demônio?
— Qual dos dois? — responde o empregado — O vermelho com chifres ou o filho da рuта sem dedo?
O engenheiro ordenou a seu сасhоrrо:
— Escalímetro mostra tuas habilidades!
O cãozinho pegou um martelo, umas tábuas e num instante construiu um casinha para cachorros. Todos admitiram que era um façanha.
O contador disse que seu cão podia fazer algo melhor:
— Cash Flow, mostra tuas habilidades!
O сасhоrrо foi à cozinha, voltou com 24 bolinhos, dividiu os 24 bolinhos em 8 pilhas de 3 bolinhos cada. Todos admitiram que era genial.
O químico disse que seu cão podia fazer algo melhor:
— Óxido, mostra tuas habilidades!
Óxido caminhou até a geladeira, pegou um litro de leite, umas bananas, colocou tudo no liquidificador e fez uma vitamina. Todos aceitaram que era impressionante.
O informático sabia que podia ganhar de todos:
— Megabyte, vamos lá!
Megabyte atravessou o quarto, ligou o computador, verificou se tinha vírus, redimensionou o sistema operativo, mandou um e-mail e instalou um jogo excelente. Todos sabiam que este era muito difícil de superar.
Todos olharam para o político e disseram:
— E seu cão, o que pode fazer?
O político chamou seu cão e disse:
— Deputado, mostra tuas habilidades!
Deputado deu um salto, comeu os bolinhos, tomou a vitamina, fez cocô na casinha, deletou todos os arquivos do computador, armou a maior zоrrа com os outros cachorros. E expulsou todo mundo, exibindo um título falso de propriedade. Em seguida, alegou imunidade parlamentar.