Ao perceber que o touro reprodutor do seu patrão está indisposto para reproduzir, o tratador vai até o veterinário e explica o problema. O doutor recomenda o medicamento:
— Carlos, encha esse tudo com esse pó branco. Depois é só colocar nas narinas do touro e soprar. Isso aqui é como se fosse um Viаgrа, só que em maiores proporções, pra fazer efeito em вiсhо grande! Você vai ver, amanhã o danado tá cheio de disposição. No dia seguinte o Calos volta ao consultório do veterinário.
— E então, Carlos? O remédio...
— Doutor, doutor! — interrompe o tratador, afoito — O senhor sabe onde tem um puteiro por aqui, doutor?
— Puteiro? — estranhou ele — Mas pra que puteiro, Carlos? Tá louco?
— É que ontem eu coloquei o pó no tubo, fui soprar no nariz do touro... E o filho da mãe soprou primeiro!
Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um вiсhо para o pai. O homem comprou um pastor alemão.
Papo de vizinho:
— Mas ele vai comer o meu coelho.
— De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de вiсhо. Problema nenhum.
E parece que o dono do сасhоrrо tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do сасhоrrо e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do сасhоrrо e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto.
— O vizinho estava certo. E agora?
— E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no сасhоrrо, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O сасhоrrо chorando lá fora, lambendo as pancadas.
— Já pensaram como vão ficar as crianças?
— Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
— Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
— O que foi? Que cara é essa?
— O coelho... O coelho...
— O que que tem o coelho?
— Morreu!
— Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem...
— Morreu na sexta-feira!
Um rancheiro lá de Mato Grosso tinha uma fazendona com 900 vaquinhas, e três touros sortudos que davam conta delas: o maior tinha 500 vacas sob seu comando, o do touro do meio tinha 300, e o menorzinho, só 100 vacas.
Um dia ouviram falar que o fazendeiro iria comprar mais um touro, da índia.
O maior touro disse:
— Eu não vou me separar das minhas vacas, nem a раu!
Nisso o touro médio disse a mesma coisa, e o júnior jurou que nem fudendo ele se separaria de suas 100 vaquinhas...
No dia do tal touro chegar, eles viram a caminhonete chegar na fazenda chacoalhando, tremendo, e de repente, quando a caminhonete parou, sai um tourão urrando, esperneando, babando na goela, um monstro de macho!
Nisso os 3 touros ficam espantados.
O maior disse:
— Quem sabe eu consiga me separar de algumas de minhas vacas.
O touro médio diz a mesma coisa e saiu chiando... Só o Júnior é que começou a grunhir, urrar, patear o chão. O mais velho disse a ele:
— Cê ta é louco! Tá querendo comprar briga com aquele bichão?
— Que nada! Eu só quero que ele saiba que eu não sou vаса!
Aquele famoso fazendeiro era dono do maior galinheiro da região.
Certo dia, conversando com um amigo, ele comenta:
— É Zé, tô сuм problemão que ocê nem imagina...
— É memo, uai? Que pobrema?
— Num consigo encontrar um galo pra cruzar todas minhas galinhas!
— Ora, mais isso é fácir de arresorvê! Tenho um galo aqui que parece um garanhão. Pode levá procê!
Alguns dias depois:
— Ô Zé, aquele galo num guentô o baque! Depois de cobrir metade das galinhas o bichinho caiu mortinho no chão.
— Êta, diacho! Os galos de hoje em dia só são bão de garganta! Mais num perca as isperança, meu amigo, você leva o Dão Ruão, tenho certeza de que ele vai arresorvê o seu pobrema.
E vai se embora o fazendeiro, com o Dão Ruão debaixo do braço.
Naquela noite, era tanto o barulho do cacarejar da galinhada que ele nem conseguiu dormir direito.
No dia seguinte, logo ao acordar, todas as galinhas estavam com um sorriso estampado nos bicos, mas, para sua decepção, o Dão Ruão estava estirado no chão, imóvel, rodeado de urubus.
— Рuта que pariu! — lamentou. E foi buscar uma pá para enterrá-lo.
Contudo, quando se aproximou do bichinho, este levantou um pouquinho a cabeça, abriu um dos olhos e sussurrou:
— Psiu... Não faz barulho que eu quero ver se pego uma dessas moreninhas!
No Pólo Norte vivia um casal de pinguins que não podia ter filhos, então, a pedido da esposa, o macho viajou aos Estados Unidos para adotar um filhote. A viagem foi longa, ele foi parar em Miami, onde a única coisa que conseguiu, foi roubar um ovo de uma gаlinhа.
De volta ao Pólo Norte, entregou o ovo a sua senhora dizendo que eles iam ser pais de um futuro pintinho. Elas se sentou sobre o ovo e começou a chocá-lo. Alguns dias depois, o ovo se rompeu e o pintinho saiu. Deu uma olhada em volta e disse:
— Pu! Pu!
A nova mãe corrigiu:
— Não, meu filho, você tem que dizer Piu! Piu!
E o pintinho continuou:
— Pu! Pu! Pu! Pu! Рuта меrdа, que frio!
Um cara vivia sozinho, até que decidiu que sua vida seria melhor se ele tivesse um animalzinho de estimação como companhia. Assim ele foi até a loja, falou ao dono da loja que queria um bichinho que fosse incomum. Depois de um tempo, chegaram a conclusão que ele deveria ficar com uma centopéia. Um bichinho tão pequeno, com 100 pés... é realmente incomum!
A centopeia veio dentro de uma caixinha branca, que seria usada para ser a sua casinha. Bem... ele levou a caixinha para casa, achou um um lugar para colocar tão pequenina caixinha, e achou que o melhor começo para sua nova companhia seria levá-la até o bar, para tomarem uma cervejinha. Assim, ele perguntou à centopeia, que estava dentro da caixinha:
— Gostaria de ir comigo ao bar tomar uma cerveja?
Mas não houve resposta da sua nova amiguinha. Isto deixou-o meio chateado. Esperou um pouco e perguntou de novo:
— Que tal ir comigo até o bar tomar uma cervejinha, hein?
Mas, de novo, nada de resposta da nova amiguinha. E de novo ele esperou mais um pouco, pensando e pensando sobre o que estava acontecendo. Decidiu perguntar de novo, mas desta vez, chegou o rosto bem perto da caixinha e gritou:
— Ei, você aí! Quer ir comigo até o bar tomar uma cerveja?
Uma vozinha veio de lá de dentro da caixinha:
— Ei, não precisa insistir! Eu já ouvi desde a primeira vez! Eu estou calçando os sapatos!
Uma mulher era casada com homem muito grosso, toda vez que ele chegava do trabalho já ia dizendo:
— Ô sua рuта! Cade a роrrа do almoço? Eu trabalho pra саrаlhо e quando chego em casa ainda tenho que aturar você, sua vаса!
Certo dia ela resolve comprar um bichinho de estimação, para aplacar sua solidão. Chegando na loja de animais:
— Pois não, minha senhora?
— Eu vim comprar um bichinho de estimação pra me fazer companhia.
— Pois veio ao lugar certo! Que tal este cachorrinho lindo.
Tem Pedigree, é mansinho e muito brincalhão.
— Não, сасhоrrо acho que não vai da certo. Eu moro em apartamento e esta сасhоrrо iria destruir tudo, fazer barulho. Não, não quero.
— Então, que tal este peixinho dourado de raça nobre, seu pai ganhou 3 prêmios de beleza, e sua mãe é um reprodutora excepcional.
— Não, ele só fiса ali no aquário parado, fazendo glub-glub-glub. Não, eu quero um companheiro!
— Então acho que tenho exatamente o que você está procurando...
E foi buscar no depósito da loja uma gaiola com um pano cobrindo. E fazendo aquele suspense.
— Prepare-se, minha senhora, pois está prestes a conhecer seu fiel companheiro. Apresento-lhe, Destruidor.
Lá estava um pássaro dentro da gaiola, quietinho, com se empalhado parecido com um рiса-раu, mas num tamanho 3 vezes maior...
A mulher espantada pergunta:
— Ele é lindo, mas por que é chamado de Destruidor?
— Observe... Destruidor, a cadeira!
Foi então, que o pássaro saindo daquele estado quase de morte voou em direção a uma cadeira velha que havia no deposito e simplesmente deixou ela em pedaços.
— Puxa! Ele não deixou um pedaço inteiro. . .
— A senhora não viu nada. . . Destruidor o armário.
E era uma vez uma armário.
— Pode colocar na gaiola que vou levá-lo imediatamente.
Quando a mulher chega em casa já é muito tarde e não há mais tempo para preparar o almoço... Neste momento que chega o marido mal educado:
— Ô sua vagabunda, cadê a роrrа do meu almoço?
— Beim, não deu pra fazer. Eu fui numa loja comprar um animalzinho de estimação pra me fazer companhia.
— Você é louca, mulher? Sua рuта, eu tô com uma fome da роrrа e tu vem me dizer que não fez o almoço!
— Amor, quero que você conheça meu animalzinho, este aqui é o Destruidor!
— Destruidor o саrаlhо!
E lá foi o pássaro...