Um rato corre desesperadamente pela casa, com um gato em seu encalço. Para sua sorte, o pequeno roedor encontra uma buraco no rodapé da sala e se acomoda lá dentro. Depois de algum tempo de silêncio absoluto, o rato ouve latidos do lado de fora e pensa:
"Deve ter aparecido um сасhоrrо, que espantou o gato. Como сасhоrrо não liga para rato, estou salvo"
. E sai do buraco. Imediatamente, é apanhado pelo gato. Assustado, o rato pergunta:
— Mas como você pode estar aqui ainda, se eu ouvi uns latidos de сасhоrrо?
— Ah, meu caro, hoje em dia, quem não falar dois idiomas morre de fome!
O sujeito vai andando pela estrada montado num jegue quando, de repente, o вiсhо empaca.
O sujeito puxa pelo cabresto, empurra, mete o chicote e nada. De repente, ele vê uma faixa:
"Consertam-se jegues". Ele vai andando até a oficina, procura o responsável, descreve o problema e o mecânico manda o ajudante guinchar o animal.
Chegam no local, o guindaste levanta o jegue, coloca-o sobre a carroceria e seguem todos para a oficina. Ao chegar lá, o dono da oficina fala pro ajudante:
— Bota ele na rampa!
O guindaste coloca o jegue na rampa. O dono da oficina pega duas pesadas raquetes de madeira, aproxima-se do jegue e dá uma bruta raquetada espremendo os testículos do animal que sai em disparada.
O dono do jegue, atônito com a eficiência do serviço, pergunta:
— E agora? Como é que vou pegar o jegue?
O dono da oficina fala pro ajudante:
— Bota ele na rampa!
Um avião vinha do Nordeste para o Rio de Janeiro, então os funcionários do setor de desembarque de cargas perceberam que um cachorrinho chegou morto.
Desesperados, eles atrasaram o desembarque da bagagem dando uma desculpa qualquer, como sempre...
Depois de muita confusão, os funcionários concluíram que o comandante se esqueceu de aquecer o porão de cargas, o que matou o coitado do totó. Com medo de perder o emprego, um funcionário foi até um canil próximo e achou um сасhоrrо idêntico ao falecido.
Liberaram as bagagens e entregaram o сасhоrrо para a dona. Mas, apesar do esforço, a mulher insistia que aquele não era seu сасhоrrо.
E os funcionários insistiam no contrário.
Por fim, um funcionário disse que ela não estava reconhecendo o cachorrinho era por causa da pressurização que afeta as pessoas.
Aí, a dona respondeu:
— Esta pressurização deve ser boa mesmo, pois meu cão embarcou morto no Nordeste para ser enterrado aqui no Rio.