Joãozinho vai fazer uma pescaria com o pai.
— Pai, como é que os peixes respiram debaixo d'água?
— Não sei, meu filho!
Pouco depois:
— Pai, por que os barcos não afundam?
— Não sei, meu filho!
Pouco depois:
— Pai, por que o céu é azul?
— Isso eu também não sei, meu filho.
— Pai, você não se incomoda de eu ficar fazendo essas perguntas, não é?
— Claro que não, meu filho! Se você não perguntar, nunca vai aprender nada!
O professor do colégio estava dando uma aula sobre o Amor. Para ilustrar, pede aos seus alunos que deem exemplos de atos de amor.
A Claudinha apresenta o seguinte:
— No dia do aniversário da minha tia, o titio deu a ela uma caixa de bombons!
O Paulinho conta:
— Um dia meu pai chegou em casa com um buquê de rosas para a minha mãe.
Foi quando o Joãozinho pediu para falar:
— No mês passado, meu primo comprou uma moto nova e começou azarar a filha do vizinho. Conversa pra lá, conversa pra cá; ele convenceu a garota a ir dar uma volta de moto. Ela subiu na garupa e eles desceram a rua.
Como a conversa estória estava comprida, o professor pergunta:
— Joãozinho, mas cadê o ato de amor dessa historia?
E o Joãozinho responde:
— Mas eu ainda não terminei! — e toca a história para frente — No fim da ladeira ele virou para pegar a outra rua, só que entrou na mão errada. Quando viu, vinha vindo um ônibus pra cima deles. Assustado ele desgoverna a moto e os dois se arrebentam num muro.
— Mas Joãozinho, onde é que está o ato de amor da sua história? Eu não vi nenhum. — pergunta o professor.
Mas o Joãozinho imediatamente responde:
— É... Eu também não vi o tal ato de amor, mas que eles se fuderam, se fuderam!
Naquela segunda-feira, os alunos entregam a redação que a professora havia encomendado no final de semana. Todo mundo entrega uma folhinha ou no máximo duas, somente o Joãozinho aparece com um calhamaço de papel encadernado.
— O que é isso, Joãozinho? — pergunta a professora.
— É a minha redação professora!
Cheia de curiosidade, a professora toma aquele enorme volume na mão. Abre a primeira página e lê:
"A Grande Cavalgada"
. Vira a segunda:
"Cataplóc, Cataplóc, Cataplóc"
E na terceira:
"Cataplóc, Cataplóc, Cataplóc"
E na quarta:
"Cataplóc, Cataplóc, Cataplóc". E assim sucessivamente, ela vai lendo uma a uma, as páginas do livro e em todas as mesmas palavras "Cataplóc, Cataplóc, Cataplóc".
Até que ela chega à última página "Cataplóc, Cataplóc, Cataplóc... ôôôôôôôôôaaaaa".