Papai Noel estava muito aflito porque ainda não tinha embrulhado todos os brinquedos. Uma rena muito doente e a outra quebrou a perna. Ele não podia fazer muita coisa, pensou em chamar o Coelhinho da Páscoa, mas ele estava de férias no Caribe...
Preocupado, decidiu ir beber algo, pra poder relaxar. Pena, que quando chegou na adega, não encontrou nada. Voltou à cozinha para comer qualquer coisa mas os ratos tinham comido tudo. E como se tudo isto não bastasse, encontrou um recado da Mamãe Noel dizendo que sua mãe — a Sogra Noel — ia passar o Natal lá na sua casa...
No meio daquele desespero, alguém bateu à porta. Com a pressa de ir abrir, ele tropeçou, bateu com a cabeça na quina duma mesa, e começou a sangrar muito. Já verde de raiva, ele abriu a porta e deu de cara com um anjinho que lhe disse, com uma voz angelical:
— Olá Papai Noel! Boas Festas! Venho visitá-lo neste dia tão feliz, cheio de paz e amor. Trago aqui esta árvore de Natal. Onde é o senhor quer que eu a coloque?
E foi a partir dessa data que todas as árvores de Natal passaram a ter um anjinho no topo...
Uma mulher bastante gorda, ao passar na catraca de um ônibus, deixa escapar um Megaton de 18 mil watts que faz um enorme estrondo.
Ao vê-la roxa de vergonha, um bêbado tenta consolá-la, falando em voz extremamente alta:
— Minha senhora, não precisa ficar com vergonha só porque peidou. Aqui nesse ônibus todo mundo peida. Eu реidо, essa outra senhora que está sentada ao seu lado peida, aquele garoto também peida, aquela velha ali também peida, o cobrador peida, o motorista peida e até a mãe do motorista peida...
Nesse instante o motorista para o ônibus e coloca o bêbado para fora do veículo.
— Роrrа — reclama ele, sentindo-se injustiçado. — Os outros é que peidam e eu que levo a culpa!
Em um ônibus que passava por Minas, com destino ao Rio de Janeiro, entrou um caipira com três porcos a tira-colo. Um carioca gozador que estava sentado bem na frente resolveu tirar uma com o caipira:
— E aí, rapá! Levando os porquinhos para passear, cumpadi?
— É, sô! Os bichim nunca viro o mar, né!
— Só! — respondeu o carioca, em tom de deboche — E esses "bichim" tem nome?
— Tem sim sinhô... Essas duas aqui são fêmea... Elas se chamam Suatia e Suavó!
— Ah, é? — continuou o carioca — E essa aqui, deve ser Suamãe, acertei?
— Não, sô... Esse é macho! Chama Seupai... Sua mãe eu comi ontem!
Tarde tranquila. A mãe a costurar e a cantar uma terna canção de Roberto Carlos. Aqui, acolá ela corta um pedaço de pano. Corta e costura. Ao lado está a pequerrucha Mariazinha, filha única e mimada, entretida com papel e lápis a desenhar figuras. O tempo passa e passa. A certa altura, a mãe pede a Mariazinha que lhe mostre os desenhos. Ela mostra os desenhos e a mãe toma um grande susto. Um susto tremendo. O que a mãe vê lhe causa uma terrível decepção, um verdadeiro choque. Os desenhos retratam claramente o famoso passaralho ou, para os mais sensíveis, um falo, o símbolo da virilidade: duas bolas e, saindo dentre elas, uma haste. A mãe não acredita no que vê. Como é que uma criancinha tão inocente começa, de repente, a desenhar essas coisas? Ela se controla o mais que pode e pergunta:
— Onde é que você viu isso, Mariazinha?
— Na sua mão, mãezinha.
— O quê??? O que você anda aprontando sua...
A mãe perde o controle. Mulher virtuosa e conhecedora de seu papel de mãe, ela não admite comportamentos indecentes. Desde cedo tem de impor respeito e dignidade à família. Aplica uma bem merecida surra na Mariazinha. Surra, castigo em pé no canto da parede, uma semana sem ver televisão e sem a mesada.
— Quando seu pai chegar você vai ter uma conversinha com ele.
Pobre Mariazinha! Ela chora, soluça desconsolada sem entender direito a gravidade de seus estranhos desenhos. A tarde passa devagar. E a Mariazinha em pé, já cansadinha, a coitada. E chorando aquele triste choro entrecortado de soluços. Como a tarde passa devagar.
Chega finalmente a noite e o pai volta do trabalho. A mãe vai falar com ele e diz para ele ter uma conversa muito séria com a filha. Já é tempo. Envergonhada, não mostra sequer os desenhos: o pai que pergunte à filha.
— O que é que você estava desenhando, Mariazinha? — pergunta o pai.
— A tesoura da mamãe...
Um jovem rico, mas muito tímido, casou-se com uma moça muito bonita e de boa família. À noite foram para a cama e a noiva esperava que ele fizesse aquilo que todos os casais fazem na noite de núpcias. E não aconteceu nada, nem sequer um beijo. Nada! No dia seguinte a esposa foi à casa da mãe chorar a situação.
— Que é que aconteceu de ruim, minha filha? — pergunta a mãe.
— Ele não fez nada, mãe! Ensinei-o como devia fazer, ajudei-o e nada!
— Espera minha filha que eu vou resolver isso.
A sogra foi até a casa e falou para o genro:
— Minha filha está reclamando que você não agiu como um marido com ela ontem à noite.
O genro ficou quieto e a sogra continuou:
— Você não sabe como é que fazem os cães? É isso que você tem que fazer, igualzinho como um сасhоrrо faz! Então logo a noite você faz com a minha filha como os cães fazem com as cadelas, e tudo vai correr bem!
No dia seguinte, a filha voltou a procurar a mãe e chorava mais que no dia anterior.
— Mãe, não sei o que você disse para o meu marido, mas ele ainda foi pior que na noite passada.
— O que é que ele fez? — pergunta a mãe.
— Ele tirou a roupa, tirou a minha roupa, cheirou meu cu, e depois foi mijar contra o armário do quarto.