Parece capricho de madame, mas não é. Os membros de uma associação de proteção dos animais da Tasmânia, na Austrália, estão vestindo os pingüins com pequenos suéteres de lã. 'Fazemos isso para evitar que eles retirem o petróleo de suas penas com o bico ', explica a bióloga Jo Castle, da Tasmanian Conservation Trust, organização de defesa do meio ambiente. Tudo isso porque recentemente dois navios derramaram óleo no mar próximo à ilha, encharcando milhares de aves. Ao se limpar com o bico, os pingüins acabam se intoxicando e morrem. Como a entidade não tinha condições de confeccionar sozinha as roupas protetoras, fez um apelo na imprensa. A resposta foi avassaladora. 'Já recebemos mais de mil suéteres, boa parte vinda do Japão', diz Castle. Os pingüins, obviamente, detestam as roupinhas e tentam evitar a todo custo vesti-las. 'Mas nós não desistimos e vamos até o fim', conta a pesquisadora.
Os loiros e as loiras não serão extintos em 200 anos. O que fora divulgado como um 'estudo científico' na semana passada acabou revelando-se uma piada, ou uma mera confusão. A OMS (Organização Mundial da Saúde), que é ligada à ONU (Organização das Nações Unidas), negou hoje que tenha conduzido um estudo prevendo a extinção do gene do cabelo loiro, apesar de certas notícias da imprensa sobre a 'pesquisa'. A informação havia sido divulgada em vários meios de comunicação, como as redes norte-americanas de televisão CNN e ABC News e o jornal britânico Daily Mail, entre outros. Segundo as notícias, o 'estudo' apontava que o cabelo loiro natural estaria extinto até 2202. Em comunicado, a Organização Mundial da Saúde afirma 'não ter conhecimento de como essas informações se originaram, mas gostaria de ressaltar que não tem nenhuma opinião sobre o futuro da existência dos (cabelos) loiros.' Segundo as notícias publicadas pela imprensa, a OMS previa que o último loiro ou loira no planeta estaria na Finlândia, onde há a maior concentração mundial de loiros naturais. As notícias diziam que o cabelo loiro é resultado de um gene recessivo. Desta maneira, tanto o pai quanto a mãe deveriam ter os genes para poder transmiti-los a seus filhos.
CANBERRA, Austrália -- O uso dos telefones celulares está tão disseminado que alguns pássaros estão imitando os sons do sem fio como parte de seus cantos de acasalamento e de território, alertaram nesta terça-feira especialistas. Austrália tem seis tipos de pássaro que imitam os sons da natureza, particularmente os chamados de outros pássaros, em seus cantos. E também tem um dos mais altos índices de uso de telefone celular. Os pássaros australianos, que imitam os sons, estão cada vez mais expostos aos sons das chamadas de telefones celulares em áreas rurais, alertou o especialista Greg Czechura, do Museu de Queensland. Em geral, são os machos que procuram imitar os novos sons estão fazendo isso', explicou. 'Isso significa que há um macho que está atualizado,
com os últimos sons.' A ave-do-paraíso da Austrália, considerada o mais repetidor dos pássaros, já imita diversos barulhos como os câmeras fotográficas e o roncar de motocicletas.
Homens, aparelhos de barbear a mão! É que um estudo de uma universidade da Inglaterra revelou que os homens que não se barbeiam todo dia possivelmente terão uma vida bem menos feliz do que os caras que estão todo dia com uma cara de bundinha de nenê. Para começar, o estudo diz que os homens que não se barbeiam todos os dias possuem menos chances de se casar e maiores chances de se tornarem trabalhadores braçais. Eles também têm menos orgasmos, tendem a ser mais baixos e sofrem mais de problemas cardíacos. O estudo feito por uma equipe da Universidade Bristol, que examinou a relação entre o ato de se barbear e doenças cardíacas em 2.438 homens de meia-idade, revela também que os não-barbeados possuem uma vida se*xual menos ativa e têm risco 70% maior de sofrer um enfarte. No transcorrer de 20 anos de estudo, houve 835 mortes entre os homens analisados, escreveram os pesquisadores em um artigo publicado na revista American Journal of Epidemiology. No total, 45% dos homens que não se barbeavam todos os dias morreram, contra 31% do outro grupo. Uma boa parte das mortes estava relacionada a um alto índice de tabagismo e a estilos de vida menos saudáveis entre os integrantes do primeiro grupo. Mas, segundo os cientistas, isso não explica os riscos maiores de sofrer um enfarte. 'A relação entre um barbear freqüente e a morte é provavelmente devida a fatores como o fumo e estilo de vida, mas um pequeno efeito hormonal também deve ser computado', declarou Shah Ebrahim, do departamento de medicina social. Para Ebrahim, a relação entre a freqüência do barbear e a saúde cardíaca continuava a existir mesmo depois de descontados os fatores externos.
Foi um árduo trabalho de pesquisa. Para obter os dados, os pesquisadores tiveram de folhear 577 edições da revista americana 'Рlаyвоy' em busca das medidas das garotas do pôster, de Dezembro de 1953 a Dezembro de 2001. A principal conclusão, que contestou estudos anteriores sobre o tema baseados em menor quantidade de dados, é que as mulheres retratadas na tradicional revista masculina estão com o corpo cada vez mais parecido com o corpo dos homens, com seios e quadris menores e cinturas maiores. O estudo foi feito por Martin Voracek, da Universidade de Viena, Áustria, e Maryanne Fisher, da Universidade York, de Toronto, Canadá, e está publicado na última edição da revista médica britânica 'British Medical Journal'.
Mascar chiclete, que sempre foi visto como um mau hábito, pode, na verdade, deixar as pessoas mais inteligentes. Um estudo da Universidade de Northumbria, na Grã-Bretanha, descobriu que o hábito pode ter efeitos positivos sobre o processo de pensamento e de memória. 'Os resultados foram muito claros', diz Andrew Scholey, da unidade de neurociência da universidade. ' As pessoas que mascaram chiclete se lembraram de mais palavras.' Segundo ele, o sabor da goma de mascar não importa, o essencial é o movimento repetitivo de mastigação. Sholey explica que a razão da melhora na memória é um aumento da frequência cardíaca e um incremento da insulina que chega aos receptores no cérebro. A experiência testou 75 pessoas, divididas em grupos dos que não mastigariam chiclete, dos que fariam apenas o movimento de mastigação sem nada na boca e dos que mastigaram efetivamente o chiclete. Depois de 25 minutos, foram feitas perguntas sobre lembranças de nomes ou números. A frequência cardíaca no grupo que mastigou chiclete foi 3 vezes maior do que nos que não mastigaram e 1,5 nos 'mastigadores imaginários'. Os pesquisadores acreditam que o aumento da frequência cardíaca melhora o oxigênio no cérebro e as funções cognitivas. (Reuters)
Parece que os laptops andam esquentando mais do que se imagina. Um cientista de 50 anos --até então saudável-- queimou seu pinto depois de trabalhar com o laptop no colo por cerca de uma hоrа. E ele estava vestido com calça e roupa íntima, segundo nota publicada no Lancet, o jornal de medicina mais conceituado do Reino Unido. Segundo ele, assim que sentiu o calor e uma sensação de queima, o cientista teria tirado o computador do colo e tudo ficou bem. Mas dois dias depois do ocorrido, o cientista notou um edema e inchaço no local. Embora o modelo do laptop não tenha sido divulgado, tudo leva a crer que se tratava de um Dell Latitude. O The Register. Com chegou a essa conclusão depois de fazer uma busca no Google pelo texto de 'precaução' que, segundo o usuário queimado, acompanhava o notebook. O alerta dizia, em inglês, 'não coloque a base do seu computador portátil diretamente sobre a pele. Com o uso prolongado, a base alcança altas temperaturas. O contato direto com a pele pode causar desconforto ou, eventualmente, queimaduras'. Ao fazer a busca por esse site, o The Register. Com encontrou um texto de precaução idêntico no 'Manual do usuário' do Dell Latitude, no site da Dell.
O mito de que o tamanho do pé de um homem pode ser usado para calcular o comprimento do seu pinto já foi desfeito pelos cientistas. Seguindo a trilha da pesquisa que chegou a essa conclusão, agora um novo estudo afirma que, para ter a resposta, os curiosos devem dar uma espiada no dedo indicador. De acordo com cientistas gregos, o comprimento do indicador pode prever com precisão o comprimento do pinto. Os resultados foram publicados na edição de setembro da revista científica Urology. Evangelos Spyropoulos e colaboradores do Hospital Naval e de Veteranos em Atenas, na Grécia, afirmaram ter realizado o atual estudo para reunir mais informações sobre a relação entre as medidas do corpo e o tamanho da genitália masculina. Os cientistas argumentam que esse tipo de informação - bem como uma definição mais clara do que seja 'o tamanho normal do pinto' - ajudará os médicos a aconselhar e tratar o grande número de homens preocupados com as suposta inadequação de seus genitais. 'A falta de padronização de dados métricos e a ausência de critérios amplamente aceitos a respeito do tamanho adequado da genitália externa cria grandes dificuldades no aconselhamento e/ou tratamento de jovens com preocupações relativas à inadequação se*xual', escrevem os autores. No atual estudo, Spyropoulos e seus colaboradores mediram o comprimento do pinto e o volume dos testículos de 52 homens jovens e saudáveis com idades entre 19 e 38 anos e compararam os dados com outras medidas corporais, incluindo altura, peso, índice de маssа corporal (IMC, que mede a relação entre peso e altura), comprimento do dedo indicador e proporção entre cintura e quadril. Em vez de medir o pinto ereto de um homem, a equipe mediu o pinto flácido e esticado, que observou estar estatisticamente correlacionado ao comprimento do pinto ereto. 'Idade e medidas corporais não estavam associadas ao tamanho da genitália, excluindo o comprimento do dedo indicador, que apresentou uma correlação significativa com as dimensões do pinto flácido e esticado ao máximo', indica o estudo. 'Percebemos que a população escolhida como objeto foi relativamente inadequada e sugerimos que uma pesquisa mais ampla, com um número significativamente maior de indivíduos, é necessária para confirmar as observações, particularmente a tendência de relação demonstrada entre o comprimento do pinto e o do dedo indicador', concluíram Spyropoulos e colaboradores.
Uma patente registrada no escritório de patentes norte-americano dá uma fórmula de um complemento alimentar para que se tenha um esperma mais saboroso! O complemento consiste de uma mistura de frutas liofilizadas, vegetais e condimentos; a formulação pode ser preparada como bebida, tablete ou cápsula. Os tabletes também podem ser feitos na forma de goma de mascar. A formulação contém:
— 38 a 41% de abacaxi liofilizado - 12 a 14 % de banana liofilizada - 7 a 9 % de brócolis liofilizado - 5 a 7 % de aipo liofilizado - 5 a 7% de morango ou cereja liofilizada - 5 a 7% de canela - até 1143mg de cálcio - 400mg de magénio - 1,2 a 2 % de gengibre - 1,2 a 2% de noz-moscada - até 200mg de creatina - até 100mg de zinco - até 30mg de selênio - até 6mg de vitamina E - até 2,5mg de vitamina B6 - até 0,5mg de vitamina B12 O texto da patente alega que essa mistura melhora o sabor da ejac*ulação e que certos ingredientes já tinham uma crendice anterior de terem efeitos no gosto do esperma e que então теsтеs mais aprofundados resultaram na receita descrita acima. O responsável pela patente também afirma que toda a pesquisa de desenvolvimento durou mais de um ano e que outro ano foi necessário para fazer investigações adicionais quanto ao mercado, e que isso ajudou a tornar o preparado mais efetivo e com as concentrações mais bem ajustadas para obter um resultado otimizado. A adição dos minerais e vitaminas foi feita com objetivo de repor os nutrientes perdidos durante a ejac*ulação e não tiveram efeitos na mudança do sabor. Também alegam que a mistura diminui o sabor salgado e/ou amargo do esperma favorecendo um sabor mais agradável, segundo 98,5% dos clientes. Durante a fase de pesquisa e desenvolvimento da invenção, foi descoberto que o suco de abacaxi e o brócolis tinham pouco efeito na melhora do gosto do esperma, sem importar a quantidade que um ou o outro fosse ingerida. Os concentrados em pó desses ingredientes foram testados mas também não geraram resultados satisfatórios e somente a forma liofilizada garantiu o resultado desejado. A adição e combinação de banana, morango e aipo liofilizados tiveram um grande efeito no sabor quando combinados nas quatidades adequadas. Já o gengibre, canela e noz-moscada tiveram efeito neurtalizados no gosto salgado/amargo da ejac*ulação. O теsте de mercado contou com a ajuda de 27 casais de diferentes idades, raças e cuidados com a saúde (entre eles, fumantes/não fumantes, consumidores de bebidas alcoólicas/não consumidores, sedentários/ativos e seguidores de dietas). Questionários foram criados e usados para coletar os dados junto aos casais, após vários meses os dados foram reunidos. Os resultados foram bastante positivos, claramente indicando que indepedente do estilo de vida dos casais, uma melhora no sabor do esperma foi percebida por todos eles. O produto foi colocado no mercado com a garantia de dinheiro de volta e uma recusa de menos de 1,5% do produto foi feita pelos consumidores. A invenção está atualmente no mercado na forma de bebida. A indicação de uso e preparo é que o homem ejac*ule mínimo uma vez antes da relação e depois consuma o produto misturando 22gramas em 175ml de água (agitando bem). Uma vez ingerido o produto muda o sabor do esperma por um período de aproximadamente 24 horas.
WASHINGTON (Reuters) - Tudo o que ele estava tentando fazer era aliviar a dor nas costas crônica de uma paciente, mas quando Stuart Meloy colocou um eletrodo nas costas dela, ela gemeu. Não de dor, mas de prazer. 'Essa é uma citação direta, ela disse:
'você vai ter que ensinar meu marido como fazer isso'', afirmou Meloy, um anestesiologista e especialista em dor em Winston-Salem, Carolina do Norte. Meloy descobriu um efeito colateral inesperado do aparelho de dor que estava usando -- a capacidade de causar o orgasmo. Ele patenteou esse uso inesperado do aparelho, um estimulador da medula espinhal fabricado pela empresa Medtronic. Agora, Meloy está tentando negociar com a empresa a comercialização do aparelho para esse novo uso. Tudo começou com uma operação de rotina de Meloy, que estava tentando ajudar uma paciente com dor nas costas grave e difícil de tratar. 'Ela havia sido submetida a diversas cirurgias nas costas para doença de disco degenerativa e cirurgia de fusão', explicou o anestesiologista. Meloy estava testando o estimulador da Medtronic para ver se funcionava no caso da paciente. O cirurgião tem que colocar um eletrodo na espinha do paciente de modo bastante preciso. A idéia é encontrar o feixe nervoso específico que está transmitindo os sinais de dor ao cérebro. De acordo com Meloy, isso exige algum treinamento e às vezes o cirurgião pode machucar o paciente, que vai gemer ou chorar. Num primeiro momento, foi o que ele pensou que havia acontecido com sua paciente. 'Mas o som que ela fez foi um pouco diferente. Eu perguntei a ela o que havia acontecido', disse o anestesiologista. Foi quando ela recomendou que ele ensinasse a técnica a seu marido. O aparelho é implantado abaixo da pele e atua mudando a forma como o paciente percebe a dor. 'Em vez de sentir a dor, ele sente o que a maioria das pessoas descrevem como uma sensação de prazer na área afetada', disse Meloy. O aparelho pareceu funcionar da mesma forma ao causar o orgasmo na paciente de Meloy. Mas o anestesiologista espera que esse seja um uso sério do aparelho. Meloy pretende desenvolvê-lo para uso temporário, para treinar novamente a resposta se*xual de um paciente, podendo ser usado fora do corpo por um cateter.
A mais significante descoberta da carreira de Oscar Todkopf foi totalmente acidental. Em abril último, o paleontólogo da universidade de Hindenburg estava caminhando no Germany's Neander Valley quando tropeçou em algo no caminho. Após uma rápida excavação apareceu a ponta do dente de um mastodonte. Mas somente após toda escavação do material e posterior datação é que Todkopf percebeu a magnitude do que tinha escontrado. O canino, acredita ele, era um instrumento musical! Todkopf então chamou de 'tuba' neandertal. Tal como a flauta descoberta no último ano na Eslovenia, a tuba de 50.000 anos antecede a presença de humanos anatomicamente modernos na Europa. Dezesseis furos cuidadosamente alinhados na superfície do dente de 1,8m de comprimento podem ser visualizados. 'Creio que o artesão Neandertal utilizou alguma pedra pontuda para furar o dente', disse Todkopf. Todkopf também descobriu restos do que aparentam ser outros três instrumentos. Um assemelha-se a uma gaita de foles. Embora o 'saco' do fole já tenha se desmanchado a muito tempo, permaneceu uma mancha de proteinas na rocha. Analises sugeriram que provavelmente foi confeccionada de uma bexiga de algum animal de grande porte, possivelmente um rinoceronte peludo. Todkopf também encontrou um instrumento semelhante a um 'triângulo' e uma coleção de ossos de diversos tamanhos e com alguns furos. 'Imagino que isto faz parte de algum instrumento semelhante a um xilofone', disse Todkopf. 'Alguns dos meus colegas de trabalho já acham que os neandertais usavam esses ossos como uma espécie de harpa eólica, pendurada na entrada das cavernas'. Todkopf ainda afirma que os neandertais tocavam a gaita de fole com o nariz, devido ao fato de que a mesma apresentava pequenos plugs de madeira que se adaptam perfeitamente à cavidade nasal de crânios de neandertais. Durante as escavações Todkopf também encontrou a entrada para uma caverna, e nela, outra importante descoberta: as mais antigas pinturas neandertais. E mais, as pinturas mostram músicos agrupados três a três no que parece ser uma notação musical. Todkopf teoriza que o gosto pela música seja um dos motivos para o desaparecimento dos Neandertais a 30.000 anos atrás. 'Talvez o barulho da música tenha espantado toda a caça. Eles devem ter produzido uma terrível algazarra!', suspeita Todkopf.