Piadas de Amizade, Piadas de Amigos
Os sete anões fizeram uma excursão ao Vaticano e, chegando, foram correndo falar com o Papa. Dunga, o mais agitado dos sete, foi logo perguntando:
— Papa! Papa! Aqui no Vaticano tem alguma freira anã?
O Papa ficou constrangido com a pergunta do pequeno orelhudo, mas respondeu, sem perder a calma:
— Não, meu filho... Não existe nenhuma freira anã no Vaticano...
— Anhh... – decepcionou-se o anão, enquanto os seus amigos cochichavam, segurando as risadas.
— Mas, Santo Papa, existe freira anã na Itália, não existe?
— Não, Dunga! Na Itália também não existe nenhuma freira anã...
Os outros seis riram, agora um pouco mais alto e Dunga não desistiu:
— Mas... Excelentíssimo Papa, na Europa tem freira anã, não tem?
— Não, Dunga, não existe freira anã em nenhuma parte Europa...
Até que os outros seis anões não se agüentaram e soltaram gargalhadas. Mas Dunga persistiu:
— Anhh... Senhor Papa, deve existir freira anã na África ou na América, não é?
Então o Papa começou a perder a paciência e disse:
— Não, Dunga! Não existe freira anã na África, nem na América, nem na Ásia, nem na Oceania, nem em lugar nenhum!
Os seus pequenos amigos, que já estavam rolando e chorando de tanto rir, organizaram uma roda e começam a pular e gritar, em coro:
— O Dunga comeu um pingüim! O Dunga comeu um pingüim!
Um sujeito lá no bar, chateadíssimo, na maior fossa, quando chega um amigo e pergunta:
— O que você tem, meu chapa? Por que essa cara?
— Eu tava agora há pouco, numa boa, comendo aquela gostosona do terceiro andar, quando o marido chegou. Ela me levou pra área de serviço, me botou uma roupa de empregada e me mandou ir passando a roupa. O marido mandou a mulher ir lá dentro pegar um café e começou a me comer! Foi mandando ferro no meu rаво! E pro cara não desconfiar, fui aguentando firme e passando roupa! Passei umas dez dúzias de roupa e o cara comendo o meu rаво! Até que, quando ele foi mijar, aproveitei pra fugir. Tirei o disfarce de empregada, botei a minha roupa e vim aqui pro bar!
E o amigo o consolou:
— Não fique chateado não, que aquela roupa toda que você passou, fui eu que lavei ontem!
Eram dois amigos inseparáveis: Dirceu e Dirmeu.
Um dia, depois de uma longa discussão sobre reencarnação, céu e inferno, resolveram fazer um pacto: o primeiro que morresse, voltaria à Terra para contar ao outro o mistério da vida após a morte.
Os anos se lavaram, se passaram e se engomaram até que um belo dia Dirceu bate as botas.
Duas semanas depois, no meio da madrugada, Dirmeu vislumbra o vulto de Dirceu entrando no seu quarto.
— Oi, Dirmeu! Como tem passado? — pergunta o morto.
— Na mesma de sempre, e você?
— Nem te conto! Passo o dia inteiro fodendo!
— Tá brincando?
— Tô não! Logo de manhã, fodo umas duas ou três, descanso um pouco e pimba, dou mais umas quatro, tiro um cochilo e mando ver mais uma meia dúzia, como alguma coisa e às vezes dou mais umas duas.
— Caramba! — espantou-se Dirmeu. — Quer dizer, então, que lá no céu é uma maravilha?
— Céu? Quem te falou em céu, mermão! Eu reencarnei. Agora sou um touro reprodutor numa fazenda no Mato Grosso!
O Joaquim e o Manoel concorriam entre si, cada um com o seu bar, em esquinas opostas ao mesmo cruzamento.
O primeiro levava vantagem porque tinha a porta um papagaio falador que era o encanto da freguesia.
Resolvido a não ficar em desvantagem, foi ao mercado onde Lhe impingiram um filhote de coruja implume, como se fosse um papagaio recém-nascido, receptivo a qualquer ensinamento.
Três meses depois, o bichinho já estava todo emplumado e adulto, quando um freguês perguntou:
— Como é Joaquim, o papagaio já está falando?
— Não meu amigo, mas parece inteligente, pois presta uma atenção. . .