Piadas de Amizade, Piadas de Amigos
O sujeito comenta com o amigo:
— Eu não sei mais o que fazer! As poucas vezes que volto tarde em casa, tiro os sapatos antes de entrar, subo sem fazer um barulho, tiro a roupa no banheiro e entro no quarto bem devagarinho, mas mesmo assim minha mulher sempre acorda e me dá uma bronca daquelas!
— É que você está usando a tática errada! Eu já chego cantando pneu, dou aquela brecada escandalosa, bato a porta, subo a escada pisando forte, tiro a roupa e os sapatos e jogo tudo contra a porta do armário, pulo na cama e pergunto pra minha mulher:
"Que tal uma transadinha?", e ela continua fingindo que está dormindo.
Num bar, um sujeito malhado, bombado, sarado, vitaminado, mas que por conta de tanta malhação acabou ficando com um corpão e o pescoço muito fino, e foi apelidado de "Pescocim".
Ele se irritava e dava porrada em quem que se atrevesse a lhe chamar pelo apelido. Certo dia no barzinho da esquina, estava a turma do tal "Pescocim" tomando umas, quando chega no bar um bebum já de cara cheia, sem dinheiro, pedindo pra seu Zé lhe vender pinga fiado.
Pra tirar uma onda com o bebum o dono do bar desafia:
— Te dou de graça cinco doses de cachaça da boa, se você mencionar a palavra "Pescocim" para aquele grandão ali.
O pinguço aceita o desafio e se dirigiu a mesa do tal sujeito:
— E aí meu grande amigo, como tem passado?
E o sujeito responde:
— Como assim? Eu nem te conheço!
— Mas que absurdo você não lembrar de mim, amigão. Quantas vezes a gente não pescou juntos no rio Paraná?
— Você deve estar enganado, a gente nunca pescou junto!
— Pescô, sim!
O garotinho estava andando de bicicleta quando passou em frente a um motel e viu uma cena curiosa. Um homem parou o seu carro e perguntou para uma bonita mulher que estava ao seu lado:
— E aí, vai dar ou não vai dar?
E ela, ríspida, respondeu:
— Não! Eu não vou dar!
— Então desça já do carro e vá a pé! — esbravejou o homem.
E a mulher saiu andando pela rua, irritadíssima.
O garoto achou a cena interessante e no dia seguinte pegou sua bicicleta, chamou a sua amiga Mariazinha para andar com ele na garupa e passou em frente ao mesmo motel.
Lá ele parou, se virou para Mariazinha e perguntou:
— E aí, vai dar ou não vai dar?
Mariazinha pensou um pouco e disse, convicta:
— Vou dar, sim!
Então o garotinho ficou surpreso, fez uma careta e gritou:
— Então pode ficar com a minha bicicleta que eu vou a pé!
Depois de voltar de uma viagem de dois dias para visitar uma amiga doente, a mulher é recepcionada pelo filho.
— Mamãe! Mamãe! — diz ele abraçando-a — ontem eu estava brincando dentro do seu armário aí o papai entrou no quarto com a vizinha, eles tiraram a roupa, deitaram na cama, o papai pulou em cima dela e...
— Espere, filho! — interrompe a mãe — Não diga mais nada! Vamos esperar o seu pai chegar do trabalho e você vai repetir essa história, combinado?
— Tudo bem, mamãe.
Quando o pai volta do trabalho, a mãe diz:
— Eu vou embora! Estou indo embora hoje! Já até fiz minhas malas!
— Mas por que, meu amor? — pergunta o marido, surpreso.
— Filhinho... conta a história pra mamãe, conta!
— Ontem eu estava brincando dentro do seu armário aí o papai entrou no quarto com a vizinha, eles tiraram a roupa, deitaram na cama, o papai pulou em cima dela e fez igualzinho ao que você e o Tio Fernando fizeram quando o papai viajou!
Aquele fazendeiro tinha um lindo cavalo que um certo dia adoeceu gravemente e já não conseguia mais parar em pé. Ao ver o cavalo sofrendo tanto, resolveu chamar um veterinário. O veterinário examinou-o durante um longo tempo e, por fim, observou:
— Olhe, o seu cavalo está com uma virose muito grave. Eu dei-lhe uma injeção, mas não sei se o вiсhо vai reagir. Amanhã eu voltarei e se ele não reagir, infelizmente teremos que sacrificá-lo. E foi embora.
O роrсо, vizinho de estábulo do cavalo, ao ouvir a conversa, ficou compadecido com a situação do amigo.
— Ei, você tem de reagir — recomendava. — Não pode se entregar desse jeito. Descansa bastante hoje a noite e amanhã você estará novo em folha. O cavalo relinchou baixinho, agradecendo.
No dia seguinte, o cavalo continuava deitado quando eles chegaram.
— É infelizmente vamos ter de sacrificá-lo. — lamentou o veterinário.
E o роrсо, quase desesperado:
— Ei, amigo. Levanta! Vamos, força! É agora ou nunca!
Nisso, num esforço fenomenal, o cavalo levanta-se lentamente e depois sai correndo.
— Viva! — bradou o fazendeiro. — O cavalo se recuperou, agora vamos fazer uma festa pra comemorar! Matem o роrсо!