Durante uma apresentação, um ventríloquo estava desfilando todo o seu repertório de piadas de loiras com o seu marionete, Joãozinho.
De repente, uma loira estonteante se levanta e começa um discurso:
— Já ouvi mais que o suficiente destas piadas denegrindo as loiras, seu idiота. O que o faz pensar que pode ridicularizar as mulheres desse jeito? O que tem a ver as características físicas de uma pessoa com o seu valor como ser humano? São pessoas vis como você que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade, que nos impedem de atingir todo nosso potencial como pessoa. Por sua causa e por causa das pessoas do seu feitio, perpetua-se a discriminação, não só contra as loiras, mas contra todas as mulheres... tudo em nome desse humor mesquinho e de mau gosto!
Assustado e humilhado, o ventríloquo começou a se desculpar:
— Peço desculpas, minha senhora, não foi essa a minha intenção...
E a loira, em tom raivoso, interrompe:
— O senhor não se meta nesta conversa! Eu tô falando com esse moleque ridículo sentado aí no seu colo!
Último dia de aula, a professora quer ir embora mais cedo e propõe o seguinte aos alunos:
— Eu vou falar uma frase, aquele que conseguir acertar quem foi o autor, pode ir embora!
— Oba! — exclamou Joãozinho, doido para ir para casa mais cedo.
E a professora:
— Quem disse:
"Independência ou morte"?
Joãozinho ia se levantar, quando a Aninha disse:
— Foi D. Pedro I, professora!
— Muito bem, pode sair!
— Filha da рuта! — pensou, Joãozinho.
— Quem disse:
"Ser ou não ser eis a questão"?
Joãozinho ia se levantar, quando a Alicinha disse:
— Foi Shakespeare, professora!
— Muito bem, pode sair!
— Filha da рuта! — pensou, Joãozinho.
— Quem disse:
"A imaginação é mais que o conhecimento"?
Joãozinho se levantou, mas a Mariazinha foi mais rápida:
— Foi Einstein, professora!
— Muito bem, pode sair!
Aí Joãozinho não se conteve e deixou escapar:
— Vаса, filha da рuта!
— Quem disse isso? — perguntou a professora.
E o Joãozinho:
— Foi Bill Clinton, professora!