Contam as Sagradas Escrituras que o Senhor ordenou a Abraão matar seu filho Isaac e, no momento em que o obediente Abraão estava com a faca levantada, prestes a matar o próprio filho, o chamou:
"Pare, Abraão, você já provou que me é leal, não sacrifique seu filho".
Abraão deixou a faca de lado e, aliviado, olhou para seu filho, que se levantou do chão e saiu correndo. Abraão o chamou:
— Volte, meu filho, o Senhor não quer que eu te sacrifique! Ele te ama!
— Ama uma ova! — responde Isaac — Ainda bem que eu sou ventríloquo!
Jesus caminhava pelas ruas de Jericó, quando um homem se aproxima chorando.
— Por que choras, homem? — pergunta-lhe Jesus.
— Choro porque sou cego.
— Tens fé e poderás ver — disse-lhe Jesus, e o cego viu.
Em seguida, um outro homem se aproximou chorando.
— Por que choras, homem?
— Choro porque sou coxo.
— Tens fé e poderás andar — disse-lhe Jesus, e o coxo andou.
Nisso, aproxima-se um outro homem.
— Por que choras, homem?
E o homem não respondeu.
— Por que choras, homem?
E o homem continuou calado.
— Se não me disseres o teu problema, não poderei te curar!
Vendo que o homem continuava em silêncio, Jesus foi embora.
E o coitado do surdo, continuou surdo!
Numa pequena cidade do interior, havia um padre muito famoso. Certo dia, ele precisou ir embora e o povo da cidade resolveu fazer uma festa para ele. O prefeito iria fazer um discurso.
Quando deu o horário da festa, estavam todos lá, menos o prefeito. Passada meia hоrа, o povo estava impaciente e o prefeito não havia chegado. Então, o padre resolveu fazer o discurso.
— Quando cheguei a essa cidade, a primeira pessoa que se confessou comigo falou que havia matado a família, transado com a filha do patrão, bebido feito um condenado, fumado como um doido e visto milhões de filmes pornográficos. Logo pensei que aqui só havia homens como esse. Mas, quando conheci o povo trabalhador e honesto, mudei minha opinião.
Acabando de falar, o prefeito chegou, pediu perdão por ter se atrasado e disse:
— Quando esse padre chegou, tive a honra de ser o primeiro a me confessar com ele!
Um dia Joãozinho etava andando com seu primo Jesus e passaram em baixo de um pé de manga. Aí o Joãozinho disse para o primo:
— Vamos pegar umas mangas aqui?
E o outro garoto respondeu, animado:
— Vamos, Joãozinho!
Então, os moleques discutem sobre quem irá subir na árvore.
— Sobre você, Jesus! Porque você é mais rápido, beleza?
— Beleza, mas me empresta seu chinelo. Aí eu não machuco o meu pé.
— Toma, fiса com ele. Se eu vir alguém passando eu grito!
Depois de tudo planejado, Jesus sobre na árvore. Aí, o Joãozinho viu um padre vindo em sua direção e começou a gritar:
— Jesus! Jesus! Jesus!
O padre olhou Joãozinho gritando e ficou maravilhado com ele. Foi até o menino e disse:
— Calma, meu filho. Jesus subiu para nunca mais voltar...
Então, Joãozinho interrompeu o sermão do padre:
— Filho da mãe! Afanou o meu chinelo!
Numa cidade do interior de São Paulo, dois padres costumavam cruzar-se de bicicleta na estrada todos os domingos, quando iam rezar a missa nas suas respectivas paróquias.
Mas certo dia, um deles estava apeado. Surpreso, o outro padre parou e perguntou:
— Onde está a sua bicicleta, Padre Josias?
— Foi roubada! - responde o outro padre - creio que no pátio da igreja.
— Mas que absurdo! - exclamou o ainda ciclista - eu tenho uma ideia para saber quem foi:
Na hоrа do sermão, cite os 10 mandamentos. Quando chegar no «Não roubarás» faça uma pausa e percorra os fiéis com o olhar. O culpado com certeza que se vai denunciar!
No domingo seguinte, os padres cruzam-se de bicicleta. O padre que deu a ideia diz:
— Parece que o sermão deu certo, não é, Padre Josias?
— Mais ou menos - responde ele - na verdade, quando cheguei ao «Não desejarás a mulher do próximo» acabei por me lembrar onde é que tinha deixado a bicicleta!
Enviada por Cadu Corsi
Era uma igreja que ficava bem em frente à praia de Ipanema.
Todos os dias o Padre Arlindo, chegando na igreja, via loiras, morenas, ruivas, mulatas... Todas vestindo biquínis minúsculos e exibindo seus corpos perfeitos.
Então ele relembrava:
— Eu fiz voto de castidade! Eu fiz voto de castidade!
Até que um dia não agüentou! Arrumou as malas e resolveu fugir da igreja!
Para o seu azar, quando ele estava saindo, um colega, o Padre Josias, passava por lá.
— O que é isso, Arlindo? — perguntou ele — Para onde você está indo?
— Eu estou indo pros Estados Unidos! — respondeu ele, convicto.
— Estados Unidos? Mas por que esta decisão? Lá é um país perigoso, que tem atentados terroristas!
— É, mas pelo menos lá o voto não é obrigatório!
O padre Pedro, no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia discursa:
— A primeira impressão que tive da paróquia, foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao tráfico de drogas e havia transmitido uma doença venérea à própria irmã. Fiquei assustadíssimo.
Fez uma pausa, e continuou:
— Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.
E continuou o seu discurso por mais uns quinze minutos.
No final desse tempo, o prefeito, que havia chegado atrasado, entrega-lhe uma pequena homenagem e começa o seu discuro:
— Nunca vou esquecer do dia em que o padre Pedro chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar...
Certo dia um gaúcho chegou em uma igreja com o seu lindo cavalo.
— Bah, tchê! — disse ele ao padre — Vim aqui para batizar o meu cavalo!
— Batizar um cavalo? — exclamou o padre — de jeito nenhum que eu vou fazer isso!
— Que pena, tchê... Eu até trouxe 10 mil reais pra pagar pelo batismo... Mas tudo bem, se não é possível, eu vou embora e...
— Calma, calma, calma... Eu acho que, na verdade, pensando bem, no final das contas, qual o problema de um cavalo ser batizado, não é mesmo?
— Que bom, tchê! — disse o gaúcho, que entrou na igreja com o cavalo, o batizou e pagou os 10 mil reais.
Quando ele ia saindo o padre disse:
— Ei, gaúcho... Não se esqueça que na semana que vem tem crisma, hein!