O cara já tinha bebido mais de vinte garrafas de cerveja e, no auge da bebedeira, decidiu ir para outro bar. Mas quando ele foi se levantar da cadeira, plaft, caiu de cara no chão.
Então ele tentou se levantar e, pá, caiu de novo.
O bebum se rastejou até a porta do bar. Quem sabe, tomando um ar fresco ele conseguisse levar. Ele esperou um pouco, tentou se levantar e, вuм, desmoronou outra vez. E começou a se rastejar. Pelo menos isso ele conseguiu. Foi se rastejando pela rua e teve pelo menos uma idéia inteligente: resolveu desistir do outro bar e ir pra casa, já que não conseguia nem andar.
Depois de se rastejar alguns quarteirões ele chegou em casa. Agora ele conseguiria levantar. Que nada! Caiu de novo! E foi rastejando até a sua cama.
Acordou na manhã seguinte com a esposa dando uma tremenda bronca:
— Bonito, hein! Bebendo novamente na rua até tarde!
— Quem disse isso? — perguntou ele, com olhar inocente.
— Ligaram do bar e disseram que você esqueceu a cadeira de rodas lá de novo!
As três horas da manhã, a mulher acorda o marido:
— Benhê, estão batendo à porta. Vai ver o que é...
O sujeito vai atender e ao abrir a porta, dá de cara com um bêbado:
— Será que dá para você dar uma empurradinha? — diz o bêbado com voz pastosa.
O sujeito reclama, revoltado:
— Você acha que eu vou sair uma hоrа dessas para ajudá-lo a empurrar o carro? Nem morto!
E bate a porta na cara do bêbado. Voltando para a cama, a mulher pergunta quem era:
— Só um bêbado querendo que eu o ajude a empurrar o carro.
— E por que você não ajudou? — indaga a esposa.
— Ah... ele está bêbado... — balbucia o sujeito.
Pouco depois, a consciência começa a pesar e ele muda de ideia. Ao abrir a porta, ele não consegue ver nada além da escuridão e grita:
— Ei, você ainda quer a minha ajuda?
— Quero sim! — responde o bêbado.
— Mas onde é que você está?
— Estou aqui... no balanço!