Piadas de Amizade, Piadas de Amigos
Dando um passeio na praça, o brasileiro se encontra com um velho amigo portuga e diz:
— Bom dia, Manoel!
— Bom dia - responde o portuga.
— Manoel, posso lhe fazer uma pergunta pra testar o seu Q. I.? - diz o brasileiro.
— Mas é claro, ora pois.
— Então me diga: Quantos pães você come de manhã em jejum?
— Ahh, não sei, gajo... são muitos.
— Mas é claro que sabe Manoel, você come pão todo dia e vem me dizer que não sabe - esbraveja o brasileiro.
— Pois está bem, são oito pães. - Pronto falei. - responde o portuga.
O brasileiro então cai na gargalhada e diz:
— Pare de ser вurrо, Manoel, você só come um pão em jejum, do segundo pão em diante você não está mais em jejum.
— Não é que você está certo mesmo. Miserável, viu... passou de um já não está mais em jejum.
— Mas quer saber de uma coisa, gostei... vou pegar o Joaquim agora mesmo.
O portuga corre então para a casa de Joaquim, chegando lá todo ansioso e repete a mesma pergunta a Joaquim:
— Joaquim me responda quantos pães você come em jejum de manhã?
Joaquim então todo confuso diz:
— Orais bolais Manoel, eu acho que não sei.
— Deixe de bobagem, Joaquim, mas é claro que tu sabes sim, vamos diga!
— Está bem Manoel, são quatro pães.
Manoel então fiса quase um minuto calado, todo sem graça e diz:
— Orra Joaquim...
— O que foi Manoel?
— Se tu falasse oito eu lhe tinha uma resposta daquelas.
O português estava reunido com os amigos, quando eles começaram a falar de lição de moral, e um dos amigos diz:
— Outro dia eu estava andando na rua, quando eu vi um moleque de 12 anos comendo um doce, e quando ele acabou, ele jogou o papel no chão.
E os amigos perguntaram:
— E o que você fez?
— Eu peguei ele pelo braço, fiz ele pegar o papel, levei ele até a lata de lixo e disse pra ele. É ai que se joga.
O português não se conteve e contou sua história.
— Aconteceu comigo também, mas foi com um homem, eu cheguei em minha casa e falei pra Maria. Maria, parece que tem algo dentro do guarda-roupa, está fazendo barulho. E quando eu abri a porta do guarda-roupa, eu vi um homem pelado agachado dentro dele.
E os amigos perguntaram.
— E o que você fez?
O português olhou sério para os amigos e disse:
— Eu peguei-o pelo braço, o levei até o banheiro, mostrei a privada e disse. É aí que se caga, e não dentro do meu guarda-roupa.
Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:
— Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
— Tás brincando! – dizem os outros.
— Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
— Mermão, digo, Senhor, tu é Jesus Cristo, não é verdade?
— Eu? Que idéia!
— Eu acho que sim. Aí, tu é Jesus Cristo!
— Já disse que não! Mas fale mais baixo.
— Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.
E tanto insiste, que o homem lhe diz baixinho:
— Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não diga a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
— Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí, brother, digo, Senhor!
— Milagres não, pelo amor de Papai. Tu vais contar aos teus amigos, e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o joelho dele e o cura.
— Valeu, viu! Ficarei eternamente grato!
— Sim, sim, mas não grite! Vá embora e não conte a ninguém.
Logo em seguida chega o paulista.
— Aí, ô meu! O meu amigo disse-me que és Jesus Cristo, e que o curaste. Tenho um olho de vidro, cura-me também!
— Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
— Ô lôco, meu! Obrigado mesmo!
— Agora vá embora e não conte a ninguém.
Mas Jesus Cristo bem o viu contando a história aos outros dois, e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando, e nada. Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos, e pondo a mão sobre o ombro do baiano, perguntou:
— E tu, não queres que...
O baiano levanta-se de um salto, afastando-se dele:
— Aê, meu rei! Tira as mãozinhas de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!
Em um jantar com o seu melhor amigo, após algumas garrafas de cerveja, Antônio declara:
— Sabe, Neto? Descobri uns lances estranhos e acabei com tudo. Estou na fase de divisão dos bens. Separação é algo difícil.
Sem saber o que falar, Neto responde:
— Pô, que complicado, eu sinto muito...
— Agora, vou organizar minha vida sozinho e de forma diferente.
Vendo a decisão do amigo, Neto diz:
— Mas, Antônio, sabe de uma coisa? Foi bem melhor mesmo. Sua mulher estava traindo você com vários homens...
Irritado, Antônio interrompe:
— Neto, eu me separei do meu sócio!
Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um вiсhо para o pai. O homem comprou um pastor alemão.
Papo de vizinho:
— Mas ele vai comer o meu coelho.
— De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de вiсhо. Problema nenhum.
E parece que o dono do сасhоrrо tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do сасhоrrо e vice-versa. As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira.
No domingo, de tardinha, o dono do сасhоrrо e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto.
— O vizinho estava certo. E agora?
— E agora eu quero ver!
A primeira providência foi bater no сасhоrrо, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O сасhоrrо chorando lá fora, lambendo as pancadas.
— Já pensaram como vão ficar as crianças?
— Cala a boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
— Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater à porta. Branco, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
— O que foi? Que cara é essa?
— O coelho... O coelho...
— O que que tem o coelho?
— Morreu!
— Morreu? Ainda hoje à tarde parecia tão bem...
— Morreu na sexta-feira!
O cara ligou para o escritório de seu amigo de infância e a secretária atendeu:
— Escritório do Dr. Marcelo, bom dia...
— Bom dia, poderia falar com o Dr. Marcelo?
A secretária responde:
— Olha senhor, no momento o Dr. Marcelo está cagando!
O cara fiса horrorizado, desliga o telefone e decide avisar ao Marcelo como foi tratado pela secretária:
— Marcelo, hoje de manhã, liguei para o seu escritório e sua secretária me disse que você estava cagando!
— Isso é um absurdo!
— Você é presidente de uma multinacional, trata com pessoas importantíssimas. Sua secretária deveria ter mais educação!
— Ô Flávio, muito obrigado pelo toque, vou falar com ela. Ela é novata, muito esforçada, com o tempo aprende...
Passado algum tempo, o cara liga novamente para o escritório, e novamente a secretária atende:
— Escritório do Dr. Marcelo, bom dia...
— Bom dia, poderia falar com o Dr. Marcelo?
A secretária responde:
— No momento, o Dr. Marcelo está ocupado...
Flávio gostou da resposta, viu que a secretária havia aprendido. Então ele perguntou:
— E ele vai demorar muito?
A secretária respondeu:
— Ah... do jeito que ele passou peidando por aqui, vai levar uns 40 minutos!