A turma de alfabetização da escola vai receber a visita do secretário de educação e a professora está preocupadíssima com o Joãozinho que é sempre o desbocado.
— Joãozinho, atenção, não vai me envergonhar na presença do secretário, hein? É melhor ficar de boca fechada.
— Tá bem, professora!
O secretário chega e conversa com os alunos, pergunta se já sabem ler, se gostam da professora etc e tal. Dirigindo-se a Joãozinho, fala:
— E você, já lê bem?
— Leio sim senhor.
— E qual a palavra mais bonita que você aprendeu?
A professora gela, e Joãozinho responde:
— Cubanos.
Ela respira aliviada.
— E por quê? — insiste o secretário.
— Porque começa com cu, acaba com аnus, e ninguém me tira da cabeça que esse B do meio não seja de bunda.
Quando uma professora dava aula a seus alunos sobre as diferenças entre os ricos e os pobres, Júlia levanta o dedo:
— Senhora, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes...
— Tudo bem, diz a professora, mas será que tem uma lancha?
Júlia reflete e diz:
— Bem, não...
A professora disse:
— Viu, não podemos ter tudo.
— Professora —, disse Artur —, meu pai tem tudo: TV, telescópio, DVD, Mercedes, Lancha,...
— Sim, responde a professora, mas será que tem um avião particular?
Depois de refletir, Artur responde:
— Bem, não...
— Está vendo que não se pode ter tudo na vida? — disse a professora.
Joãozinho levanta o dedo e diz:
— Professora, meu pai, agora, tem tudo.
— Será? — disse a professora.
— Certeza. Pois sábado passado, quando minha irmã apresentou o novo namorado, pagodeiro, de cabelo descolorido, bonezinho virado, cueca aparecendo. O papai disse:
"Era só o que me faltava!"
Durante um grande comício em Salvador, certo candidato a governador do Estado empolga-se e começa a prometer mundos e fundos:
— Se eleito for, prometo construir outro HGE, farei mais um aeroporto, construirei novas estradas, instalarei uma dezena de novas fábricas, barragens, aguadas, prometo mais duas universidades federais, mais cem escolas de ensino médio e duzentas de ensino fundamental. E sabem o que isso significa, meu povo? Trabalho! Sim, isso mesmo! Trabalho e mais trabalho, empregos e mais empregos para todos os baianos...
Num canto da praça um dos ouvintes que assistia ao comício, desesperado, iniciou uma macumba das fortes com toda sorte de produtos infalíveis e dentro jogou inúmeros santinhos daquele candidato contra a sua vitória!
— Mas o que é isso rapaz, não gosta do candidato? - inquiriu alguém que passava perto.
— Gostar eu gosto, mas vai que esse desgraçado ganha.... Melhor prevenir do que remediar!
Um gaúcho se dirigiu à atendente da casa lotérica:
— Olha, não tenho a menor idéia sobre quais números escolher para comprar um bilhete da Loteria Federal. Você poderia me ajudar?
— Claro, respondeu ela, vamos lá. Durante quantos anos você freqüentou a escola?
— 8 — Perfeito, temos um 8.
— Quantos filhos você tem?
— 3 — Ótimo, já temos um 8 e um 3. Quantos livros você já leu até hoje?
— 9 — Certo, temos um 8, um 3 e um 9. Quantas vezes por mês você faz amor com sua mulher?
— Caramba, isso é uma coisa muito pessoal — diz ele.
— Mas você não quer ganhar na loteria?
— Está bem, 2 vezes.
— Só? Bom, deixa pra lá. Agora que já temos confiança um com o outro, me diga quantas vezes você já deu a bunda?
— Qual é a sua? — diz o homem — Sou espada!
— Não fique chateado. Vamos considerar então zero vezes. Com isso já temos todos os números: 83920.
O sujeito comprou o bilhete que correspondia ao número escolhido. No dia seguinte foi conferir o resultado. O bilhete premiado foi o de nº 83921. Cheio de raiva, comentou:
— Рuта que pariu! Por causa de uma mentirinha besta eu não fiquei milionário!
O Super-Homem estava em casa sem fazer nada quando teve a ideia de sair com os amigos pra encher a cara e quem sabe até descolar umas gatas. Então ele ligou para o Batman e chamou ele pra cair na farra, mas ele estava meio abatido e, além disso, ele não queria deixar o Robin, que nunca se deu bem com o Super-Homem, sozinho. Mas ele não desistiu e ligou para o Homem-Elástico intimando-o para ir pra gandaia, mas este por sua vez estava meio enrolado com o Stress da Sala de Justiça, e não quis saber de noitada.
Então o Super-Homem, sem alternativas e рuто da vida, resolveu sair sozinho pela cidade, em busca de diversão. De repente, usando sua super-visão, reparou que a Mulher-Maravilha estava na cobertura dela, em cima da cama, completamente nua e se contorcendo de tesão. Ele ficou louco dentro de sua cuequinha vermelha e percebeu uma super-ereção chegando. Ficou olhando aquela cena e pensando numa forma de possuir aquele corpo maravilhoso, sem perder a pose e nem cair na boca do povo. Então ele teve uma grande ideia:
— Vou usar a minha super-velocidade para dar uma rapidinha tão rapidinha que ela nem vai saber o que aconteceu!
Assim, cada vez mais excitado com a ideia de traçar a Mulher-Maravilha, o Super-Homem se preparou e mais rápido que um raio, entrou no quarto dela, fez o serviço e saiu. Ainda nua na cama e agora um pouco assustada, a Mulher Maravilha exclama:
— Nossa, o que foi isso?
— Não sei... mas minha bunda tá doendo pra сасете! — responde o Homem-Invisível.
Na cidade havia um senhor cujo apelido era Cabeçudo. Nascera com uma cabeça Grande, dessas cuja boina dá pra botar dentro, fácil, fácil, uma dúzia de Laranjas. Mas fora isso, era um cara pacato, bonachão e paciente. Não gostava, é claro, de ser chamado de Cabeçudo, mas desde os tempos do grupo escolar, tinha um chato que não perdoava. Onde quer que o encontrasse, lhe dava um tapa na cabeça e perguntava:
— Tudo bom, Cabeçudo?
O Cabeçudo, já com seus quarenta e poucos anos, e o cara sempre zombando dele. Um dia, depois do milésimo tapão na sua cabeça, o Cabeçudo meteu a faca no zombeteiro e matou-o na hоrа. A família da vítima era Rica; a do Cabeçudo, pobre. Não houve jeito de encontrar um advogado para defendê-lo, pois o сriме tinha muitas testemunhas. Depois de apelarem para advogados de Minas e do Rio, sem sucesso algum, resolveram procurar um tal de "Zé Caneado", advogado que há muito tempo deixara a profissão, pois, como o próprio apelido indicava, vivia de porre. Pois não é que o Zé Caneado aceitou o caso? Passou a semana anterior ao julgamento sem botar uma gota de cachaça na boca! Na hоrа de defender o Cabeçudo, ele começou a sua peroração assim:
— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Quando todo mundo pensou que ele IA continuar a defesa, ele repetiu:
— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
Repetiu a frase mais uma vez e foi advertido pelo juiz:
— Peço ao advogado que, por favor, inicie a defesa.
Zé Caneado, porém, fingiu que não ouviu e:
— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
E o promotor:
— A defesa está tentando ridicularizar esta corte!
O juiz:
— Advirto ao advogado de defesa que se não apresentar imediatamente os seus argumentos… Foi cortado por Zé Caneado, que repetiu:
— Meritíssimo juiz, honrado promotor, dignos membros do júri.
O juiz não aguentou:
— Seu moleque safado, seu bêbado irresponsável, está pensando que a justiça é motivo de zombaria? Ponha-se daqui para fora antes que eu mande prendê-lo.
Foi então que o Zé Caneado disse:
— Senhoras e Senhores jurados, esta Côrte chegou ao ponto em que eu queria chegar... Vejam que se apenas por repetir algumas vezes que o juiz é meritíssimo, que o promotor é honrado e que os membros do júri são dignos, todos perdem a paciência, consideram-se ofendidos e me ameaçam de prisão... pensem então na situação deste pobre homem, que durante quarenta anos, todos os dias da sua vida, foi chamado de Cabeçudo!
Cabeçudo foi absolvido, e o Zé voltou a tomar suas cachaças em Paz.