O sujeito, muito ciumento, acompanha sua deliciosa namorada até o ginecologista. Depois de alguns longos minutos, ela sai do consultório do médico, que tinha fama de таrаdо. O namorado, mais do que depressa, pergunta:
— E então, bem... Ele perguntou sobre a sua vida sеxuаl?
— Perguntou...
— E ele falou da sua linda boca carnuda?
— Sim, ele falou!
— Ele falou dos seus seios fartos?
— Sim, ele falou!
— Ele falou dos seus esvoaçantes cabelos loiros? Das suas pernas?
— Sim... Sim, ele falou!
— E do bundão, ele falou?
— Ah, não... De você ele nem lembrou!
Num quarto de hospital, a enfermaria notou que todos os dias na hоrа da visita, o Srenhor Manoel, marido da paciente vinha com uma fita métrica e a media da cabeça até os pés. Todos os dias a mesma coisa. Ele media e acenava a cabeça desanimado. Certa vez, não se conteve e curiosa, foi falar com o lusitano:
— Meu senhor, por favor, me esclareça uma dúvida. Todos os dias o senhor vem com esta fita métrica e mede sua esposa. Posso saber o por quê?
— Bem, é que eu não vejo a hоrа que a minha mulher volte pra casa !
— Mas eu ainda não entendi por quê que o senhor a mede!
— Ora, mas não foi o médico que disse que ela só vai sair daqui quando tiver alta? Pois então, por enquanto continua do mesmo tamanho...
Cráudio estava sentindo fortes dores nas costas mas, como era caipira da gema, não queria ir ao médico de jeito nenhum. Até que, depois de sua mulher Gislaine insistir muito, ele concordou em ir. Mas ela fez questão de ir junto. Enquanto ele era examinado, sua esposa esperava do lado de fora.
E o médico disse após a consulta:
— Não é nada grave, só uma inflamação... Você coloca esse supositório e fiса tudo bem!
— Brigado, dotô... — disse o caipira, saindo da sala.
Do lado de fora, Gislaine foi logo perguntando:
— I aí, Cráudio? Como foi, homi?
— Eu só perciso usá esse negóço aqui... Chama "suipostório".
— Mais comé qui si usa isso, homi?
— Uai... — disse ele, colocando a mão na cabeça — Sei lá eu, sô!
— Intão vorta lá, uai! Ocê tá pagano, ele tem qui ti ixpricá!
— Ai... O homi vai ficá brabo!
— Vai lá i num recrama, Cráudio!
E lá se foi o Cráudio:
— Dotô! Onde foi qui o sinhô mandô colocá o suipostório memo?
— No reto. Supositórios são para colocar no reto.
— Brigado, dotô... — disse ele, saindo da sala.
— I aí, Cráudio — perguntou Gislaine.
— Eu perciso colocá isso aqui no reto! — disse ele.
— Mais onde é qui fiса esse negóço, Cráudio!
— Uai... Eu sei lá!
— Mais ocê tá pagano! Ele tem que ixpricá tudo! Trata di vortá e perguntá!
— Mas o homi vai ficá brabo, Gislaine...
— Vai logo, Cráudio!
E lá estava o caipira de novo na sala do médico.
— Ondi é memo qui tem qui colocá o troço, dotô?
— No reto — explicou o médico, calmamente — No final da coluna cervical...
— Brigado, dotô! — e saiu da sala.
— Pronto, Gislaine — explicou ele pra sua esposa — É só eu colocá no reto, qui fiса no finár da coluna cervicár!
— Ai, Cráudio! Mais o que é essa tár de cervicár?
— Ih, isso eu já num sei...
— Intão vorta lá, home!
E lá se foi ele mais uma vez.
— Dotô... Disculpa... Mais onde foi memo que o sinhô falô pra infiá o negocinho?
— No cu, Cráudio! No cu! Enfia no cu!
Cráudio saiu da sala do médico e comentou com a esposa:
— Viu, Gislaine... Eu num falei que o homi ia ficá bravo?