Piadas de Caipira, Piadas de Caipiras

Dois cumprades foram caçar,atiraram em tudo quanto foi вiсhо mais não acertaram nada!!!,só restando um cartucho de munição de um deles. cansado, um diz para o outro: cumprade, estou рuто da vida porque não acertei nada,pegue este cartucho que me sobrou e tente pegar alguma coisa, pois sua mulher e seus três filhos estão lhe esperando em casa com fome, amanhã você me conta como foi sua caçada. Tudo bem!!, falou o outro e se embreou ainda mais no meio da mata,sumindo...
No dia seguinte, o cumpadre foi na casa deste que tinha ficado na caçada , para saber o que deu afinal, chegou e encontrou o outro todo contente, que logo lhe começou a contar como tinha sido a caçada:
"Estava no meio da mata, quando avistei dois passarinhos, um em cada galho, mirei no peito de um quando me lembrei que aquele animalzinho não ia dar nem para o gasto!!, mirei bem no meio dos dois galhos para o chumbo se espalhar e matar o dois, atirei!POOUUU!!!!, cumpadre!! acertei os 2 passarinhos e aquilo que pensei que eram dois galhos, na verdade era um chifre dum viаdо, no qual acertei o вiсhо bem na testa, matando ele!, só que com o impacto o вiсhо virou para trás, nesta hоrа vinha passando um tatu e uma cutia, e num é que chifre ficou enfiado em cada um. Só o chifre!, porque o corpo do animal caiu pra direita, nessa hоrа cumprade vinha passando uma capivara, que morreu na hоrа... também com o peso daquele animal!!!.
Nossa!!!, falou o cumprade meio desconfiado, ocê intão matô tudo isso só com um tiro?
O cumprade caçador então disse: Mais ou menos cumprade, porque vendo toda aquela fartura fui levantar as mão pru céu e agradecer, nessa hоrа vinha passando um pato selvagem voando que morreu na minha mão, acredita!!, então vendo tudo isso não aguentei e caí alí mesmo desmaiado: nessa mesma hоrа passavam 2 tartarugas que morreram com o meu peso. Quando acordei, vi o resultado da caçada: com um tiro só matei 2 passarinhos, 1 veado, 1 tatu, 1 cutia,1 capivara, 1 pato selvagem e 2 tartarugas, êta caçada boa sô!!!!

Em uma cidade, no mais interior do Brasil que você possa imaginar, vivia uma moça que já não estava mais tão feliz com a vida simples que levava. Um belo dia, muito decidida, foi conversar com sua avó. Puxando bastante os "erres", naquele sotaque do interior, disse a mocinha:
— "Vovó, não agüento mais ficar aqui nessa cidade. Quero conhecer a capital, ver coisas novas... viver intensamente!!"
E a vovó, muito compreensiva, respondeu o seguinte:
— "Tudo bem minha filha, se é isso que você quer eu lhe dou o meu consentimento e a minha bênção. Mas deixe-me alertar de uma coisa: As moças lá na cidade usam um pedacinho de pano por baixo da saia, que elas chamam de calcinha. Aqui nós nunca nos preocupamos com isso, por isso eu preciso fazer uma para você antes de você viajar. Quando você chegar na cidade grande você compra mais algumas."
Assim dizendo, a boa velhinha foi até o celeiro, pegou um velho saco e com muita destreza costurou uma calcinha para a neta querida. No dia seguinte a moça já estava de partida com mala, cuia e calcinha (de saco) a caminho da cidade grande. Pegou sua passagem e suas malas e lá se foi para o trem (era o único jeito de sair daquele buraco). Estava um dia quente, e a moça, muito ingênua, vinha pelo caminho se abanando com a saia. De repente notou que um senhor que estava sentado de frente para ela, olhava atentamente para debaixo de sua saia. A moça irritada perguntou:
— "O que está olhando?!! Nunca viu?!"
— "Olha Dona, ver eu já vi muitas... Mas escrito "RAÇÃO PRA PINTO" é a primeira vez!!"