Piadas de Caipira, Piadas de Caipiras

O caipira queria começar uma criação de porcos em sua fazenda começando com alguns poucos porcos e porcas que tinha comprado, mas com algum tempo ele foi notando que as porcas não emprenhavam. Então ele ligou para o veterinário pedindo ajuda e ele aconselhou:
— Faça uma inseminação artificial.
— Certo doutor! Farei isso amanhã mesmo — disse o caipira, que não tinha a menor idéia do que era aquilo, mas não queria demonstrar ignorância — Mas como eu faço para saber se eles estão prenhas?
— Quando elas estiverem prenhas elas vão parar de andar por toda parte e vão ficar mergulhando na lama!
Então o fazendeiro desligou e depois de algum tempo pensando chegou à conclusão que inseminação artificial significava que ele mesmo teria que emprenhar as porcas.
Empenhado em iniciar a sua criação ele colocou as porcas na sua Kombi, foi para o meio do mato, transou com cada uma delas e voltou para a fazenda.
Na manhã seguinte, ele foi ver as porcas e elas continuavam andando por toda parte, então ele concluiu que teria que repetir a dose e assim fez, porém novamente não teve sucesso pois na manhã seguinte elas continuavam andando por toda parte.
Mas ele não desistiu e repetiu a operação, desta vez em uma dose reforçada.
Na manhã seguinte ele estava muito cansado e pediu à sua esposa para que desse uma olhada se as porcas estavam na lama. Ela foi e depois de alguns segundos, voltou dizendo:
— Não, elas não estão na lama! Estão todas dentro da Kombi e uma delas não pára de buzinar!

Cráudio estava sentindo fortes dores nas costas mas, como era caipira da gema, não queria ir ao médico de jeito nenhum. Até que, depois de sua mulher Gislaine insistir muito, ele concordou em ir. Mas ela fez questão de ir junto. Enquanto ele era examinado, sua esposa esperava do lado de fora.
E o médico disse após a consulta:
— Não é nada grave, só uma inflamação... Você coloca esse supositório e fiса tudo bem!
— Brigado, dotô... — disse o caipira, saindo da sala.
Do lado de fora, Gislaine foi logo perguntando:
— I aí, Cráudio? Como foi, homi?
— Eu só perciso usá esse negóço aqui... Chama "suipostório".
— Mais comé qui si usa isso, homi?
— Uai... — disse ele, colocando a mão na cabeça — Sei lá eu, sô!
— Intão vorta lá, uai! Ocê tá pagano, ele tem qui ti ixpricá!
— Ai... O homi vai ficá brabo!
— Vai lá i num recrama, Cráudio!
E lá se foi o Cráudio:
— Dotô! Onde foi qui o sinhô mandô colocá o suipostório memo?
— No reto. Supositórios são para colocar no reto.
— Brigado, dotô... — disse ele, saindo da sala.
— I aí, Cráudio — perguntou Gislaine.
— Eu perciso colocá isso aqui no reto! — disse ele.
— Mais onde é qui fiса esse negóço, Cráudio!
— Uai... Eu sei lá!
— Mais ocê tá pagano! Ele tem que ixpricá tudo! Trata di vortá e perguntá!
— Mas o homi vai ficá brabo, Gislaine...
— Vai logo, Cráudio!
E lá estava o caipira de novo na sala do médico.
— Ondi é memo qui tem qui colocá o troço, dotô?
— No reto — explicou o médico, calmamente — No final da coluna cervical...
— Brigado, dotô! — e saiu da sala.
— Pronto, Gislaine — explicou ele pra sua esposa — É só eu colocá no reto, qui fiса no finár da coluna cervicár!
— Ai, Cráudio! Mais o que é essa tár de cervicár?
— Ih, isso eu já num sei...
— Intão vorta lá, home!
E lá se foi ele mais uma vez.
— Dotô... Disculpa... Mais onde foi memo que o sinhô falô pra infiá o negocinho?
— No cu, Cráudio! No cu! Enfia no cu!
Cráudio saiu da sala do médico e comentou com a esposa:
— Viu, Gislaine... Eu num falei que o homi ia ficá bravo?