O policial de uma pequena cidade para um motorista por excesso de velocidade.
— Mas, seu guarda, eu posso explicar... — replica o motorista.
— Fique quieto! Vou colocá-lo na cadeia até o chefe chegar! — esbraveja o policial.
— Mas, por favor, eu só queria dizer que...
— Silêncio! Você está preso ! Se abrir a boca, apanha ! Então, ele joga o coitado em uma cela, sozinho, e vai embora sem lhe dar atenção.
Horas mais tarde, o guarda volta:
— O chefe está chegando! Sorte a sua que ele foi ao casamento da filha dele. Deve estar de bom humor.
— Duvido muito... Se tivesse me deixado falar, saberia que o noivo sou eu!
Um bravo indiozinho, filho do chefe Grande Cabeça Nеgrа e Grossa, aproximou-se do pai numa manhã de radioso Sol e perguntou-lhe:
— Meu pai, por que é que os nomes dos índios são tão compridos, e não são como os dos caras-pálidas que se chamam Zé, Mané ou João?
— Meu Filho, os nossos nomes são um símbolo da beleza natural de tudo o que acontece e representam a riqueza da nossa cultura na sua forma de expressão.
— Como assim?
— Por exemplo, a tua irmã chama-se Lua Cheia no Grande Lago porque foi feita numa noite em que eu e a tua mãe andávamos a passear à beira dele numa noite de luar, nos abraçamos, beijamos e o amor gerou a vida dela.
— Humm...
— Olha, o teu irmão chama-se Grande Corcel das Pradarias Imensas porque um dia vinha com a tua mãe a regressar à aldeia pela pradaria, fora estava muito sol, resolvemos descansar, abraçamo-nos, beijamo-nos e ele foi gerado.
— Ah!
— O que queres tu saber mais, meu pequeno Camisinha de Меrdа Furada Vinda da China?
Um político, daqueles bem picaretas e caras de раu, sobe no palanque e começa o discurso:
— Meus cidadão! Se eu fô eleito, vô construí as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o mau português do candidato.
— Eu tombém vô construí as egreja, as creche...
O silêncio fiса ainda mais constrangedor. Nessa hоrа, um assessor não aguenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:
— Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político se empolga e responde:
— Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
— Eu vô empregá o plurá!... A mãe do plurá, o pai do plurá, toda a famía do plurá, porque eis merece!
Um cara entra numa loja de animais, querendo comprar um papagaio e encontra três idênticos numa gaiola e pergunta o preço:
— O da esquerda custa 500 reais — diz o dono.
— Nossa, que caro! Por que vale tanto?
— Ele é um papagaio muito especial — explica. — Sabe operar um computador.
— Ah, sei... E o da direita, quanto vale?
— Esse custa 1000 reais.
— Nossa, mas por que custa tão caro?
— Ah, porque além de saber operar um computador, também domina Windows, Unix e Macintosh.
— Sei, interessante... E o papagaio do meio?
— Esse custa 5 mil reais!
— Que é isso! O que ele sabe fazer de tão especial?
— Na verdade — diz o dono, — nunca vi esse papagaio fazer роrrа nenhuma. Mas os outros dois o chamam de chefe...