Era um viajante que viajava num belo cavalo, já estava quase noite quando resolveu pedir um abrigo numa casa. Bateu à posta e saiu uma bela mulher, mal trajada mas muito bonita. Ele se apaixonou e foi logo partindo para cima. Ela falou:
— Não dá! Meu marido está para chegar.
Então ele teve a idéia:
— Se você topar, quando seu marido chegar você fala que está com dor de dente, e deixa que o resto é comigo.
Quando o marido chega ela começa a gritar:
— Ai, ai, que dor de dente, aí que dor insuportável.
O marido, todo preocupado, ficou sem saber o que fazer, quando chega o viajante em seu belo cavalo. Bateu palma e o marido saiu para atendê-lo. O viajante diz:
— Boa noite meu amigo, tudo bem?
— Não, está tudo péssimo! Minha mulher está com uma terrível dor de dente e tenho que ir a cidade e não tenho nem uma bicicleta.
— Por isso não, vá no meu cavalo! - Diz o viajante.
Sabendo que o marido da mulher era analfabeto ele disse:
Vou dar um nome de remédio que é muito bom. Escreveu um suposto nome de remédio e disse:
— Entregue para o farmacêutico e tudo bem.
Ele chega na farmácia e fala que sua mulher está com dor de dente, entrega o papel e diz:
— Eu quero este remédio.
No papel estava escrito:
"Caro amigo da cidade, embora nem sei quem é, segure este соrnо aí enquanto eu fodo esta mulher".
O farmacêutico, quando lê o papel já entende tudo e diz:
— Vou mandar preparar este remédio.
Deu um tempo legal, misturou água com açúcar, colocou num frasco e deu para o marido:
— Este é o remédio que o senhor pediu. Por favor entregue este papel a mesma pessoa que me mandou.
E nele estava escrito:
"Caro amigo da roça, que seja um bom freguês, se não fodeu do seu gosto, mande este соrnо outra vez".
O chefe da repartição tava muito cabreiro com um de seus funcionários. Sempre na quinta-feira o sujeito faltava ao trabalho e no dia seguinte não dava nenhuma satisfação. Até que, numa semana, ele pede a um dos office-boys que, na quinta bem cedinho, fosse até a casa do funcionário e ficasse de butuca pra ver o que ele fazia o dia inteiro.
No final do dia, o rapaz volta e relata para o chefe:
— Bem, seu Galhardo, ele saiu de casa lá pelas nove, pegou o seu carro e levou a sua mulher para passar o dia num motel.
— Ué, que estranho! E precisa faltar ao trabalho pra levar a própria mulher num motel?
— Seu Galhardo, eu posso lhe tratar por tu?
— Pode, oras, mas por quê?
— Fiса mais fácil para explicar! O cara saiu às nove de casa, pegou o Teu carro e levou a Tua mulher para um motel. Entendeu?