O pai de Joãozinho, dono de uma fábrica de linguiça de burros, já estava no momento de se aposentar. Chamou o filho para mostrar a fábrica, para que ele se familiarizasse com os trabalhos. Explicou a ele:
— Meu filho, nesta máquina entra o вurrо vivo. Ele é morto, desossado, lavado, moído e transformado em linguiça.
Joãozinho ouvia a explicação com muita atenção e disse ao pai que gostaria de fazer uma pergunta.
— Diga meu filho, afinal essa fábrica vai ser sua.
— Pai, não existe uma máquina onde eu possa colocar a linguiça e do outro lado sair o вurrо vivo?
O pai, desanimado, respondeu:
— Existe sim meu filho, tua mãe!
Jumentinha Um tenente era novato no quartel, logo se enturmou com os soldados:
— Pois é soldado, e esse macharal todo ai, como é que vocês fazem, não tem mulher?
— Tenente, o esquema é o seguinte: tem uma jumentinha no fundo do quartel...
— Pode parar, eu não quero nem saber... eu não gosto dessas coisas e pronto...
— Mas tenente...
— Não, pode parar...
E se passou um dia, dois, uma semana, um mês, dois, três:
— Soldado, como era mesmo a história da jumentinha?
— Vá logo que o pessoal deve estar lá agora!
E o tenente foi, quando chegou viu uma fila indiana de soldado com a jumentinha na frente, sem falar nada entrou no final da fila, só que quando o último soldado da fila viu quem estava atrás, foi logo dizendo:
— Tenente, você aqui... pode passar na minha frente...
E o penúltimo soldado:
— Não tenente, pode passar na minha frente também!
E assim em pouco tempo o tenente era o primeiro da fila com todos os soldados esperando por ele, nesse caso... traçou a jumentinha, no final já mastigando uma palhinha:
— Gostosinha a jumentinha, não é soldado?
— Pode até ser tenente, mas a jumentinha é para levar a gente para o outro lado do rio, onde estão as meninas...