Um paulista, cansado da cidade grande, pegou o FGTS e comprou uns alqueires no interior do Rio Grande do Sul, longe de tudo. Algum tempo depois, apareceu na sua porteira um gaúcho de dois metros de altura, de barba, chimarrão na mão.
— Bá, tchê, venho te convidar para uma festa no meu sítio, algumas léguas abaixo na estrada.
— Opa! Vamos lá... - respondeu o paulista.
— Mas tu te prepares, tchê... Vai ter bebedeira da grossa.
— Ah, não tem problema, em São Paulo eu ia na balada e enchia a cara.
— Mas eu também vou te avisando, tchê... Vai ter раu!
— Ah, não tem problema, em São Paulo eu praticava box na academia.
— E também vou te avisando, tchê... Vai ter muito sеxо.
— Oba, legal! Em São Paulo eu comia todas, mas faz quatro meses que estou aqui, no meio do nada, sem mulher. E quantas pessoas vão na sua festa?
— Bá, só tu e eu, tchê...
Numa pequena cidade do interior paulista existia uma cara que era apaixonado por automóveis e velocidade, ele possuía um opala . Todos os dias quando ele ia trabalhar ele parava em um semáforo e lá ao lado dele sempre parava um Fusca, e assim que o sinal ficava verde, antes que ele pudesse pensar — vruuummmm, o Fusca arrancava deixando-o na poeira.
Ele então decidiu rebaixar o carro, para melhorar a aerodinâmica, trocou o motor por um mais potente e testou o carro várias vezes.
No dia seguinte, lá estava o Fusca ao lado dele naquele semáforo, ele então se preparou acelerou, acelerou e quando o sinal ficou verde — vruuuuummm o Fusca arrancou o deixando pra trás.
Diante disto ele se enfureceu trocou o motor do carro por um ainda mais potente, colocou mais uma descarga e uma turbina central para finalmente poder vencer o tal Fusca.
Ele estava muito ansioso, então chegando ao semáforo ele se preparou, acelerou e finalmente quando o sinal abriu eles partiram lado a lado, depois de uns 300 metros ele não se contendo, colocou a cabeça pra fora da janela e gritou:
— E agora o que é que você vai fazer?
De dentro do Fusca o cara gritou mais alto ainda:
— Agora eu vou passar a segunda — vruuummmmm!
Estavam um carioca, um paulista e um baiano no boteco do Mercado Modelo, quando o carioca diz aos outros:
— Mermão, esse cara que entrou aí é igual a Jesus Cristo.
— Tás brincando! – dizem os outros.
— Tô te falando! A barba, a túnica, o olhar...
O carioca levanta-se, dirige-se ao homem e pergunta:
— Mermão, digo, Senhor, tu é Jesus Cristo, não é verdade?
— Eu? Que idéia!
— Eu acho que sim. Aí, tu é Jesus Cristo!
— Já disse que não! Mas fale mais baixo.
— Pô, eu sei que tu é Jesus Cristo.
E tanto insiste, que o homem lhe diz baixinho:
— Sou efetivamente Jesus Cristo, mas fale baixo e não diga a ninguém, senão isto aqui vira um pandemônio.
— Mas eu tenho uma lesão no joelho desde pequeno. Me cura aí, brother, digo, Senhor!
— Milagres não, pelo amor de Papai. Tu vais contar aos teus amigos, e eu passo a tarde fazendo milagres.
O carioca tanto insiste, que Jesus Cristo põe a mão sobre o joelho dele e o cura.
— Valeu, viu! Ficarei eternamente grato!
— Sim, sim, mas não grite! Vá embora e não conte a ninguém.
Logo em seguida chega o paulista.
— Aí, ô meu! O meu amigo disse-me que és Jesus Cristo, e que o curaste. Tenho um olho de vidro, cura-me também!
— Não sou Jesus Cristo! Mas fale baixo.
O paulista tanto insistiu, que Jesus Cristo passou-lhe a mão pelos olhos e curou-o.
— Ô lôco, meu! Obrigado mesmo!
— Agora vá embora e não conte a ninguém.
Mas Jesus Cristo bem o viu contando a história aos outros dois, e ficou à espera de ver o baiano ir ter com ele. O tempo foi passando, e nada. Mordido pela curiosidade, dirigiu-se à mesa dos três amigos, e pondo a mão sobre o ombro do baiano, perguntou:
— E tu, não queres que...
O baiano levanta-se de um salto, afastando-se dele:
— Aê, meu rei! Tira as mãozinhas de mim, que eu ainda tenho seis meses de licença médica!
Um caminhoneiro, no meio de uma longa viagem, para no restaurante Frangoso, o seu predileto, louco de vontade de comer uma boa gаlinhа caipira. Entre as opções do menu ele encontra todos os tipos de gаlinhа, mas chama o garçom e ordena:
— Quero a boa e velha gаlinhа caipira ensopada! Mas antes eu quero ver a gаlinhа!
O garçom vai até a cozinha, pega uma gаlinhа e traz até a mesa. O motorista enfia o dedo no orifício de saída dos ovos da gаlinhа, esfrega os dedos, cheira e diz, convicto:
— Negativo! Esta não é gаlinhа caipira. Esta é da granja Três Irmãos! Quero comer gаlinhа caipira!
O garçom traz outra gаlinhа e o motorista repete o procedimento e, mais uma vez, protesta:
— De jeito nenhum! Esta não é gаlinhа caipira. É do sítio Estrela Azul, em Bragança Paulista.
O garçom novamente traz outra gаlinhа e mais uma vez o motorista cheira os dedos, pensa um pouco e diz:
— Ah, agora sim! Essa é a verdadeira gаlinhа caipira! Pode mandar fazer...
O garçom volta para a cozinha para mandar preparar a gаlinhа do freguês quando um bêbado que estava esparramado na mesa ao lado se levanta, vai até a mesa do motorista, baixa as calças e implora:
— Meu amigo, esqueci onde moro. Dá para o senhor ver meu endereço?