O Joaquim e o Manoel concorriam entre si, cada um com o seu bar, em esquinas opostas ao mesmo cruzamento.
O primeiro levava vantagem porque tinha a porta um papagaio falador que era o encanto da freguesia.
Resolvido a não ficar em desvantagem, foi ao mercado onde Lhe impingiram um filhote de coruja implume, como se fosse um papagaio recém-nascido, receptivo a qualquer ensinamento.
Três meses depois, o bichinho já estava todo emplumado e adulto, quando um freguês perguntou:
— Como é Joaquim, o papagaio já está falando?
— Não meu amigo, mas parece inteligente, pois presta uma atenção. . .
Num encontro entre o Presidente do Brasil e o Presidente de Portugal, o Presidente de Portugal, cansado com tanta gozações, propôs para que o Presidente do Brasil construísse uma ponte numa área de seca no Nordeste para servir como gozação.
Então o Presidente do Brasil, preocupado com as relações diplomáticas, construí a tal da ponte no sertão Nordestino. Quando os portugueses ficaram sabendo, foi aquela gozação.
Posteriormente, noutro encontro entre os presidentes, o Presidente de Portugal disse que já poderiam destruir a ponte, porque ele já tinha se divertido o suficiente. E como resposta, o Presidente do Brasil respondeu:
— Infelizmente não posso destruir a ponte no sertão nordestino, porque tem muitos portugueses em cima dela pescando!