O pintor de parede era таrаdо pela mulher do vizinho. E pelo jeito ela também. Rolava um clima, uma troca de olhares, mas a coisa nunca rolava, porque o marido era um tremendo ciumento e trancava a mulher dentro de casa quando saía pro trabalho. Determinado em arrumar um jeito de se aproximar, o pintor teve uma ideia.
— Sabe como é, Adolfo — disse ele, pro vizinho — A gente é vizinho há anos... Eu ando com um tempo sobrando, então estava pensando... Você não quer que eu pinte sua casa de graça?
— Claro, amigão! — Agradeceu ele — Aparece aqui amanhã de manhã que você já começa!
Na manhã seguinte o pintor chega todo animado, lata de tinta numa mão, pincel na outra. E o marido ciumento diz:
— Se você não se importa, vou trancar a porta. Não gosto que minha mulher fique dando voltinhas por aí.
— Claro, Adolfo. Você é quem sabe!
Foi só o marido sair para o trabalho que eles começaram os amassos. Depois de alguns minutos, quando a coisa estava esquentando, ouve-se um barulho de porta. Era o marido!
— E agora? — disse a mulher, aflita.
O pintor só teve tempo de pegar o pincel e começar a pintar, com um jeito bem distraído.
O que é isso? — pergunta o marido, assustado — Você pede pra pintar minha casa e fiса pelado na frente da minha mulher?
— Pô, eu tô pintando de graça e você ainda quer que eu suje a minha roupa?
— Ah... E esse pinto durо? — Diz ele, apontando para o dito cujo do pintor, que estava em ponto de bala.
E o pintor responde com a maior naturalidade:
— E onde é que você queria que eu pendurasse a lata?
O professor do colégio estava dando uma aula sobre o Amor. Para ilustrar, pede aos seus alunos que deem exemplos de atos de amor.
A Claudinha apresenta o seguinte:
— No dia do aniversário da minha tia, o titio deu a ela uma caixa de bombons!
O Paulinho conta:
— Um dia meu pai chegou em casa com um buquê de rosas para a minha mãe.
Foi quando o Joãozinho pediu para falar:
— No mês passado, meu primo comprou uma moto nova e começou azarar a filha do vizinho. Conversa pra lá, conversa pra cá; ele convenceu a garota a ir dar uma volta de moto. Ela subiu na garupa e eles desceram a rua.
Como a conversa estória estava comprida, o professor pergunta:
— Joãozinho, mas cadê o ato de amor dessa historia?
E o Joãozinho responde:
— Mas eu ainda não terminei! — e toca a história para frente — No fim da ladeira ele virou para pegar a outra rua, só que entrou na mão errada. Quando viu, vinha vindo um ônibus pra cima deles. Assustado ele desgoverna a moto e os dois se arrebentam num muro.
— Mas Joãozinho, onde é que está o ato de amor da sua história? Eu não vi nenhum. — pergunta o professor.
Mas o Joãozinho imediatamente responde:
— É... Eu também não vi o tal ato de amor, mas que eles se fuderam, se fuderam!
Francinete era uma bela caipira que tinha uma horta nos fundos de sua casa, mas estava muito chateada. Os tomates de seu vizinho, o Zeca, estavam maiores, mais vermelhos e mais suculentos do que os dela. Certo dia, ela se encontra com o vizinho e pede conselhos:
— Ai, Zeca... Eu queria sabê como eu faço pra tê os tomate bonito que nem os seu!
— Ah, eu vô contá procê! Todo dia antes de í imbora da horta, eu vejo se não tem ninguém oiando, abaxo as calça e mostro minhas parte pros tomate! Aí eles ficam vermeio, vermeio!
Muito animada com a nova técnica, Francinete vai até o quintal, tira toda a roupa e fiса peladinha na horta. E repete isso por uma semana.
No domingo, ela se encontra com o vizinho Zeca que, muito curioso, pergunta:
— Intão, vizinha? Mostrô as parte pros tomate?
— Mostrei, vizinho...
— I aí? Eles ficaro vermeio?
— Olha, vizinho... Os tomate continuam na mesma. Mas os pepinos...
O Manuel chega em casa, numa tarde, e da com um pinguim em seu jardim. Sem nunca ter visto um antes, ele fiса todo atrapalhado, sem saber o que fazer, e pede ajuda para um vizinho, que o aconselha:
— Olha, Manuel, o melhor que você tem a fazer e levá-lo ao Jardim Zoológico.
No dia seguinte, o vizinho encontra com o Manuel passeando com o pinguim, levando-o rua abaixo por uma cordinha amarrada no pescoço e se surpreende.
— Ô, Manuel! Onde você vai com o вiсhо? Você não o levou ao zoológico ontem?
— Levei sim e ele adorou. Hoje, estou a levá-lo ao Playcenter.
O português foi ao Paraguai e se encantou por um par de óculos. O vendedor, para valorizar seu produto, disse ao português:
— Senhor, estes óculos são ótimos! Com eles, você vê nuas todas as pessoas que estão vestidas!
O português fez um теsте, e os óculos realmente funcionaram. Ele foi para Portugal todo contente e ansioso para mostrá-lo a sua esposa.
Chegando em sua casa, o português colocou os óculos e, lógico, viu sua esposa e seu vizinho sentados no sofá pelados. Ele então retirou os óculos, mas eles continuaram nus. Então ele falou:
— Ora, pois! Acho que já quebrou essa porcaria!